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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Polícia do Irã define como mulher devem se vestir neste inverno

EFE
06/12/2014


A polícia do Irã estabeleceu o código de vestimenta para as mulheres neste inverno e advertiu que as que não o cumprirem serão levadas a sedes para que adequem sua aparência, disse o chefe da polícia de Segurança Moral, o coronel Mohamad Massoud Zahedian.

"O gorro não é um véu integral para as mulheres", avisou Zahedian, e alertou que "enfrentaremos todas aquelas que usarem casacos curtos, justos e com imagens que sejam alheias à cultura iraniana".

Entre as peças proibidas estão "as malhas que marquem o corpo ou com desenhos vulgares", informou a página oficial da polícia.

Zahedian lembrou que a Polícia de Moralidade, que vigia as ruas, levará todas as que não respeitarem o código "para as designadas sedes para que modifiquem sua aparência", sem dar mais explicações sobre esses lugares.

"A castidade e o véu das mulheres estão definidos na sociedade. Pode ser que uma vestimenta cubra bem, mas que tenha um estilo de demonstrar a beleza ou de exibicionismo" que ponha em perigo a castidade da sociedade, alegou Zahedian.

No Irã, por lei, as mulheres devem ficar com todo o corpo coberto, incluídos braços, pernas, cabelo e pescoço.

Mas muitas, principalmente as mais jovens em grandes cidades como Teerã ou Isfahan, cortam as mangas compridas dos "capas" e usam só um terço da cabeça coberto com lenços.

Grupos radicais pediram em várias ocasiões que as autoridades obriguem as mulheres a cumprir com mais rigor o código de vestimenta islâmico.


Disponível em http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Dilemas/noticia/2014/12/policia-do-ira-define-como-mulheres-devem-se-vestir-neste-inverno.html. Acesso em 8 dez 2014.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Egito reage à mutilação genital; rito afeta 90% das mulheres

EFE 
06 de Fevereiro de 2014

As mulheres egípcias se uniram contra a mutilação genital feminina para sensibilizar o país sobre um costume nocivo que continua a ser praticado pelas costas das autoridades e que muitos justificam como um dever religioso.

Uma campanha lançada por várias organizações egípcias, em lembrança à celebração nesta quinta-feira do Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina (também chamada de ablação), pretende erradicar de uma vez por todas dramas como o vivido pela jovem Wafae Abdel-Rahman.

"Eu não quero que minhas filhas passem pelo que eu sofri. Isso, se algum dia tiver filhos, porque tenho medo ter relações sexuais com o homem com o qual me casei, acho que não conseguirei cumprir meu papel de esposa com ele", lamentou Wafae em entrevista à agência EFE.

Wafae, hoje uma mulher de 26 anos, teve que passar, pelas mãos de um parente médico, pela extirpação dos genitais externos quando era uma adolescente de 14 anos, porque sua mãe os considerou "muito grandes".

Apesar de viver com medo do que sentirá quando se ver "nua diante de um homem", como ela mesma explicou, relatou com firmeza todo o processo que foi obrigada a viver.

"Lembro como meu pai dizia para minha mãe que não era preciso praticar a ablação, que ainda era pequena e não era necessário, mas ela o mandou ficar quieto, se dirigiu ao médico e ordenou sem remorsos: 'Corte'", contou Wafae, que confessou odiar seu corpo que, diz, ficou destroçado desde aquele dia.

O Centro Canal para Estudos de Formação e Pesquisa é o responsável, junto com outras associações civis egípcias, por esta campanha, que considera inconcebível que o Egito seja um dos países com maior número de mutilações genitais no mundo.

"Queremos que as mulheres falem e contem suas histórias, temos dezenas de meninas que contam sua experiência por diferentes cidades do país porque é preciso deixar claro que não há nenhum texto religioso que defenda a mutilação genital feminina", advertiu Omnia Arki, porta-voz da ONG.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o dia 6 de fevereiro como o Dia Mundial da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, por considerar essa prática "nociva e uma violação dos direitos básicos das meninas e das mulheres".

No Egito já há leis que penalizam a ablação, mas "isso não será útil até que se consiga sensibilizar as pessoas que vivem arraigadas a essas crenças", disse Tareq Anis, presidente da Sociedade Pan-Árabe de Medicina Sexual e professor de sexologia na Universidade do Cairo.

Em junho de 2008, por causa da morte de uma adolescente que sofreu complicações após ser submetida à mutilação genital, a prática passou a ser crime previsto no Código Penal egípcio com penas de prisão de três meses a dois anos de prisão, e multas de até US$ 800.

"Passei três dias com as pernas abertas, sem conseguir me mexer, e ainda hoje lembro perfeitamente como foi esse momento. Me afetou sexual, emocional, social e pessoalmente, e principalmente a minha relação com os outros", lembrou Wafae.

Os dados indicam que a prática começa a diminuir entre meninas e mulheres da nova geração, mas os especialistas se queixam que o número continua sendo muito alto e pedem que se sensibilize sobre esta prática cultural, e não religiosa, advertem.

"Ainda há gente que pensa que isto é algo religioso e não é assim, é questão de cultura e de tradição. No Egito é praticada por muçulmanos e cristãos, enquanto na Arábia Saudita, Indonésia ou Malásia, certamente nem nunca ouviram falar sobre mutilação genital feminina", explicou Anis.

O sexólogo acrescentou que, até pouco mais de três anos, o número de mulheres que sofria a ablação chegava aos 98% no Egito, mas hoje, garante, já se pode falar em 80%.

Os especialistas estão de acordo que a regulação da prática deve ser acompanhada de educação sobre as graves consequências da mutilação genital, que reduz o desejo sexual das mulheres e não tem nenhuma utilidade médica.

Os últimos dados oficiais, de 2008, comprovam que 91,1% das mulheres com idades entre 15 e 49 anos sofreram a amputação do clitóris, o que deixa o Egito em quarto lugar entre os 29 países que realizam habitualmente a prática.

Estes números apavorantes acompanham a denúncia de Wafae, que ainda tem "medo das relações sexuais quando as tiver. Tenho pesadelos porque não saberei como me comportar, como ser com meu marido, tenho medo do fracasso em minha vida amorosa".


Disponível em http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/egipcias-se-unem-contra-rito-da-mutilacao-genital-que-atinge-90-delas,496ec37340204410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html. Acesso em 10 fev 2014.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Chinês idoso descobre em check-up que é biologicamente uma mulher

EFE
04/06/2013

Um chinês de 66 anos que chegou aflito ao hospital Queen Elizabeth, em Hong Kong, por causa de um inchaço no abdômen recebeu uma impactante notícia: ao passar por um check-up, o diagnóstico apontou que se tratava de um cisto no ovário, já que, biologicamente, ele é uma mulher.

Segundo publicou nesta terça-feira (4) o jornal local "South China Morning Post" (SCMP), a confusão se deve a uma condição muito rara que combina dois distúrbios genéticos: a síndrome de Turner e a hiperplasia congênita adrenal (CAH).

A síndrome de Turner leva mulheres a apresentar algumas deficiências, como perda da capacidade de engravidar, e, embora os portadores costumem ter aspecto feminino, nesse caso específico o paciente também sofria de CAH, que provoca um aumento dos hormônios masculinos e gera uma aparência masculina.

Com barba e um pequeno pênis sem testículos, o chinês – que é órfão e nasceu no Vietnã – havia considerado durante toda a vida ser um homem, destaca a revista científica "Hong Kong Medical Journal".

"É um caso muito interessante e raro de duas síndromes combinadas. É provável que não surja outro semelhante em um futuro próximo",contou à publicação o professor em pediatria Ellis Hon Kam-lun.

Após descobrir sua condição no hospital, o paciente, que prefere manter o anonimato, decidiu continuar sua vida como homem e começar um tratamento com hormônios masculinos.

Apenas outros seis casos como esse foram registrados na história médica mundial, mas os diagnósticos foram fornecidos antes dos 66 anos.

Em todo o mundo, a síndrome de Turner tem uma prevalência estimada de uma a cada 2.500 ou 3 mil mulheres, e implica ter só um cromossomo X, em vez dois, que é o normal. O diagnóstico costuma ser possível inclusive em exames pré-natais, mas a combinação dessa síndrome com a CAH levou o homem a desconhecer seu gênero biológico até uma idade inédita na literatura médica.

Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/06/chines-idoso-descobre-em-check-que-e-biologicamente-uma-mulher.html. Acesso em 15 ago 2013.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Universidades da Califórnia estudam perguntar a orientação sexual dos alunos

EFE
31/03/2012

As universidades estatais da Califórnia (EUA) estudam questionar os alunos sobre sua orientação sexual nos formulários de matrícula do próximo ano letivo para conhecer a percentagem de homossexuais entre os estudantes, segundo publicou nesta sexta-feira o "Los Angeles Times" em seu site.

A iniciativa, que começou a ser avaliada nos 23 campi do estado, responde a um relatório da rede de universidades que determina que os alunos gays sofrem maiores taxas de depressão e sentem-se desrespeitados com mais frequência no campus [do que os demais].

O objetivo seria conhecer a dimensão da comunidade gay dentro dos centros de educação superior para poder atender a suas "necessidades específicas para sua segurança e apoio educacional", explicou Christopher Ward, assistente do democrata Marty Block, que impulsionou no ano passado a lei AB 620 contra os abusos escolares a homossexuais.

Em qualquer caso, a resposta à pergunta sobre a orientação sexual será opcional e dependerá de cada aluno revelar oficialmente sua condição.

O republicano Tom Harman, que votou contra a lei AB 620, assegurou que essa medida representará uma "invasão da privacidade" e alertou dos problemas que poderia causar se essa informação pessoal caísse nas mãos erradas.

Uma pesquisa realizada em 2010 entre estudantes universitários na Califórnia determinou que 87% dos consultados eram heterossexuais, 3% se declararam gays ou lésbicas e outros 3% se consideraram bissexuais, enquanto 1% confessou não ter certeza de sua opção. O restante preferiu não responder.


Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1069963-universidades-da-california-estudam-perguntar-a-orientacao-sexual-dos-alunos.shtml. Acesso em 03 ago 2013.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Despesas do turismo homossexual crescerão 34% este ano

 EFE
10/08/2012

As despesas do turismo homossexual no Brasil crescerão este ano 34 %, quase quatro vezes a média mundial, informaram nesta sexta-feira em São Paulo fontes do setor durante a abertura da feira de negócios ''Expo Business LGBT Mercosul 2012''.

Ao informar as projeções, o presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Oswaldo Valinote, indicou que o crescimento médio mundial será de 9% e gerará negócios de cerca de US$ 165 bilhões.

Valinote ressaltou que os operadores turísticos no Brasil e em alguns países do cone sul devem estar ''preparados'' para a demanda com um atendimento diferenciado.

Segundo o relatório da empresa de consultoria InSearch, o comércio de produtos e serviços para o público homossexual no Brasil movimenta anualmente R$ 150 bilhões.

Por sua vez, a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, evento que a cada ano reúne mais de 2 milhões de pessoas, informou que o país tem 18 milhões de homossexuais em um universo de 192 milhões de habitantes.

No Brasil, durante o ano acontecem cerca de 150 paradas LGBT e existem 230 ONGs ligadas a esse público.

Na feira, o estado de Pernambuco apresentou o selo para identificar os serviços para o público homossexual oferecidos na ''Rota da Diversidade'', criada em 2009 pelo governo estadual e pelos operadores regionais de turismo.

Os programas e planos desenvolvidos com sucesso para os consumidores homossexuais pelos governos e operadores locais em Tel Aviv (Israel), Mendoza (Argentina) e Uruguai também estão expostos na feira que começou hoje e termina amanhã em São Paulo. 

Disponível em <http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/despesas-do-turismo-homossexual-crescerao-34-este-ano>. Acesso em 07 set 2012.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Homossexualidade pode levar à pena de morte em cinco países

EFE
15/05/2012

O casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido em dez países, enquanto a homossexualidade é ilegal em 78 nações e pode implicar em pena de morte em cinco, informou um estudo global publicado nesta terça-feira. O documento Relatório sobre Homofobia Patrocinada pelo Estado, divulgado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (ILGA), mostra um panorama da situação da homossexualidade no mundo.

O texto revela que 113 países autorizam a homossexualidade, enquanto 78 consideram ilegal a prática de sexo entre pessoas do mesmo gênero. Entre esses países, dez estão localizados na região do Caribe. As nações que puneam a homossexualidade com morte são Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Mauritânia, Sudão. O mesmo acontece em outras regiões isoladas, como no norte da Nigéria e no sul da Somália.

Quinze países fixaram parâmetros para determinar a idade de consentimento para relações sexuais. O relatório também mostra que 24 nações proíbem a incitação ao ódio baseado na orientação sexual.

Reconhecimento - Com relação ao reconhecimento de direitos, dez nações permitem o casamento homossexual. Por ordem cronológica são eles: Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Argentina, e Islândia. Em outros 14 países, os casais do mesmo sexo contam com o reconhecimento de suas uniões civis, com direitos similares aos dos casais heterossexuais.

A adoção de crianças por casais homossexuais é admitida em 12 nações em igualdade de condições com os casais formados por parceiros de sexo diferente, entre eles o Brasil, e 18 possuem legislação específica para as pessoas que passaram por um processo de mudança de gênero.

Discriminação e violência - A Europa é a região do mundo onde os direitos dos homossexuais são mais atendidos. Só o norte do Chipre proíbe as uniões do mesmo gênero. No entanto, os homossexuais europeus ainda sofrem discriminação e violência, além de não terem a liberdade de expressão e demonstração de identidade totalmente reconhecidas.

Na América Latina, o maior problema enfrentado pelos homossexuais é a violência, pois a maioria dos países não possui legislação contra a homofobia, o que permite que muitos crimes fiquem impunes. Metade dos países da Ásia ainda criminaliza a homossexualidade e na África "a homofobia patrocinada pelo estado aumentou na última década", disse a ILGA. 


Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/homossexualidade-pode-levar-a-pena-de-morte-em-5-paises>. Acesso em 27 ago 2012.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Paquistão começa a emitir carteiras de identidade para transexuais

EFE
26/01/2012 - 09h44

O governo paquistanês começou a emitir carteiras de identidade para a discriminada comunidade transexual, conhecida como o "terceiro sexo" no sul da Ásia, informou nesta quinta-feira uma fonte oficial.

O registro civil do Paquistão (Nadra, na sigla em inglês) "já iniciou o processo" na cidade de Lahore e vai ampliá-lo a todo o país, revelou um funcionário do órgão.

O Nadra está recebendo solicitações dos transexuais desde que a Corte Suprema ordenou no ano passado a criação de um item nas carteiras de identidade destinado ao "terceiro sexo". Os interessados podem modificar o atual documento ou solicitar um novo, sem ser necessários exames médicos ou explicação.

A medida promovida pelo Supremo permitirá que os transexuais votem nas próximas eleições gerais previstas para 2013.

Em entrevista em abril após a decisão judicial, a presidente da Associação pelos Direitos dos Transexuais do Paquistão, conhecida como Miss Bobby, elogiou o chefe do Supremo, Iftikhar Chaudhry.

O "terceiro sexo" reúne pessoas que seguem comportamentos de outro sexo sem terem feito cirurgia, quem decidiu operar e pessoas que têm desordens genéticas e nascem com órgãos genitais mistos.

Apesar do gesto do Supremo, os transexuais continuam carregando um estigma social e muitos deles se veem obrigados a pedir esmolas nas estradas, ameaçando os motoristas com "mau olhado", um poder atribuído a eles pelas sociedades do sul da Ásia.

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1039695-paquistao-comeca-a-emitir-carteiras-de-identidade-para-transexuais.shtml>. Acesso em 06 fev 2012.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estresse no início de gravidez interfere sexo do bebê, diz estudo

EFE
08/12/2011 - 16h38

O estresse entre o segundo e o terceiro meses de gravidez pode aumentar o risco de partos prematuros e afetar a proporção de meninos nascidos. A afirmação consta em um estudo publicado na quarta-feira (7) sobre o efeito da tensão causada pelo terremoto de 7,9 graus na escala Richter que aconteceu em Tarapacá, no Chile, em 2005.

Embora já se saiba que o estresse pode afetar a duração da gravidez, até agora nenhuma pesquisa tinha examinado o efeito da tensão sobre a proporção de meninos e meninas, asseguram as autoras.

A pesquisa, financiada pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, foi publicado na edição digital da revista "Human Reproduction". As professoras Florencia Torche e Karine Kleinhaus, da Universidade de Nova York, analisaram os certificados de nascimento dos bebês nascidos no Chile entre 2004 e 2006 para determinar sexo, peso, estatura e idade gestacional das mais de 600 mil crianças nascidas nesse período.

As autoras também observaram a idade da mãe, se ela tinha estado grávida anteriormente e em qual dos 350 condados chilenos vivia para tentar explicar como o terremoto afetou as mães que estiveram mais próximas do epicentro do sismo.

As pesquisadoras chegaram à conclusão que as mulheres que experimentaram o sismo de maneira mais severa durante o segundo e o terceiro meses de gravidez tiveram gestações mais curtas e um maior risco de parto prematuro (antes de 37 semanas de gravidez).

Outra tendência observada foi que os nascimentos de meninos diminuíram em relação aos de meninas. Karine Kleinhaus, professora adjunta de Psiquiatria, Obstetrícia e Ginecologia e Medicina Ambiental, explicou que em geral nascem mais meninos que meninas, já que a proporção costuma ser de 51% contra 49%.

No entanto, seus resultados mostram uma diminuição de 5,8%, o que se traduziria em uma proporção de 45 nascimentos de meninos por cada cem crianças. Uma pesquisa anterior indicara que perante situações de estresse as mulheres são mais propensas a abortarem fetos masculinos, já que eles são maiores que os femininos e requerem um maior esforço da mãe. Além disso, os meninos podem ser menos fortes que as meninas e não adaptar seu desenvolvimento a um ambiente de estresse no útero.

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1018560-estresse-no-inicio-de-gravidez-interfere-sexo-do-bebe-diz-estudo.shtml>. Acesso em 08 dez 2011.