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domingo, 27 de maio de 2012

Sair do armário não é garantia de felicidade

Mente e Cérebro
02 de abril de 2012

Pesquisas recentes apontam que pessoas que assumem sua orientação sexual publicamente apresentam aumento da autoestima e redução do risco de depressão e de suicídio. Mas nem sempre é o que acontece, segundo estudo publicado na Social Psychology and Personality Science. Psicólogos da Universidade de Essex constataram que o bem-estar em afirmar a própria sexualidade depende do contexto social em que a pessoa está inserida. 

Os pesquisadores entrevistaram 161 homossexuais de ambos os sexos e bissexuais com idade entre 18 e 65 anos sobre o nível de bemestar que sentiram ao afirmar sua orientação em cinco círculos sociais: amigos, parentes, colegas, companheiros de escola e comunidades religiosas. Os participantes, recrutados em debates públicos pelos direitos dos homossexuais, em redes sociais e em listas de e-mails de estudantes universitários, responderam aos pesquisadores por meio da internet e de forma anônima. 

Foram observados, em média, maior desconforto e, não raro, sintomas associados à ansiedade e depressão quando os voluntários se referiram à experiência de assumir sua orientação em comunidades religiosas (69%), escola (50%) e trabalho (45%). Mais de 35% dos participantes relataram sentir hostilidade por parte da família e apenas 13% disseram ter constrangimento em se abrir com os amigos. Os pesquisadores concluem que, independentemente do sexo e da idade, cada pessoa faz um balanço inconsciente entre a possível resistência que poderá enfrentar em alguns de seus círculos sociais e o apoio que encontrará em outros.

Disponível em <http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/sair_do_armario_nao_e_garantia_de_felicidade.html>. Acesso em 23 mai 2012.