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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Como a tecnologia está modernizando o mercado do sexo e tirando-o da crise

Administradores
26 de agosto de 2014

Ao longo da história, prostitutas e seus clientes desenvolveram diferentes métodos para se encontrarem. Na Alemanha, onde a profissão é legalizada, é possível utilizar um app chamado Peppr para contratar serviços sexuais. Ao digitar sua localização, clientes recebem informações sobre prostitutas em lugares próximos, preços e tipos físicos. Segundo a revista The Economist, o app, que tem planos de expansão, é um exemplo de como a internet tem transformado esse mercado, que - assim como os formais - também foi estremecido pela crise econômica global e agora encontra na tecnologia o caminho para se reerguer.

Essas plataformas digitais oferecem segurança para as prostitutas: agora, elas podem informar quais clientes são violentos e verificar seus exames médicos antes de aceitar um encontro. Mesmo nos Estados Unidos, onde a prostituição é considerada ilegal, encontros são arranjados pela internet. A Economist analisou 190 mil perfis de profissionais do sexo no site TrickAdvisor, que oferece críticas internacionais. Os clientes falam sobre as características físicas das prostitutas, os serviços e os preços que elas cobram.

Existem dados disponíveis desde 1999, mas a Economist utilizou as informações mais recentes de 84 cidades em 12 países. Um dos pontos que chamou atenção dos analistas foi que a crise econômica de 2008 também afetou as prostitutas. Uma acompanhante inglesa chamada Vanessa explicou que homens acreditam que pagar por sexo é um luxo e como os preços de artigos necessários estão mais altos, eles estão cortando os gastos.

Na cidade de Cleveland, em Ohio, onde o desemprego aumentou substancialmente, o preço de uma hora de sexo desabou. Outro fator que causou a queda nos preços foi o aumento da imigração. Entre os fatores que fazem prostitutas diminuírem o seu preço está a inexperiência, segundo a revista.

A análise mostrou como o preço de uma hora de sexo pode variar, de acordo com os serviços que ela oferece e as características físicas. Prostitutas que permitem práticas menos comuns recebem uma média de 50 dólares a mais. Já quem aceita sexo a três pode receber até 120 dólares a mais.

O preço varia também em relação à etnia. Em grandes cidades americanas e Londres, negras geralmente recebem menos que brancas.


Disponível em http://administradores.com.br/noticias/cotidiano/saiba-como-a-prostituicao-e-afetada-pela-tecnologia-e-crise-economica/91789/. Acesso em 30 ago 2014.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Crowdfunding pagou mudança de sexo em apenas 24 horas

Visão
8 de Maio de 2014
               
Até aqui, a norte-americana Samantha Allen considerava-se uma vítima da Internet: "Já me chamaram todos os nomes anti-femininos, anti-gay e anti-transexuais do dicionário", queixava-se. 

Mas, agora, foi graças à Internet, mais precisamente a uma plataforma de financiamento coletivo que conseguiu reunir, num tempo recorde de menos de 24 horas, o dinheiro que precisava para a sua operação de mudança de sexo.

Quando decidiu fazer a cirurgia para remover o pénis e substitui-lo por uma vagina, Samantha Allen descobriu que precisava de 20 mil dólares. O seguro pagava metade, mas ficavam a faltar 8 mil euros (5750 euros).

Sem recursos, a norte-americana e a mulher, Corey Burke, lançaram uma campanha de crowdfunding para angariar fundos para a operação. Na descrição do seu pedido, explicava que tinha tomado hormonas femininas desde novembro de 2012 e confessava que tinha passado a vida a "tentar corrigir as circunstâncias do [seu] nascimento".

A cirurgia teve lugar no último dia 23 de abril e a primeira coisa que, segundo o Daily Mail, Samantha Allen fez quando acordou foi anunciar no Twitter: "Tenho uma vagina".


Disponível em http://visao.sapo.pt/crowdfunding-pagou-mudanca-de-sexo-em-apenas-24-horas=f779722. Acesso em 08 mai 2014.

sábado, 23 de novembro de 2013

Canal das Bee: o YouTube como plataforma para o ativismo LGBT

Jessica Tauane de Sousa
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Curso de Comunicação e Multimeios

Resumo: A homossexualidade ainda é um assunto que gera muita discussão nos tempos atuais e a crescente homofobia existente no mundo e, principalmente, no Brasil preocupa a todos os cidadãos que lutam pela igualdade de direitos e proteção à vida e bem-estar humano. Com este mote inicial, o produto “Canal Das Bee: O YouTube Como Plataforma Para O Ativismo LGBT” lança-mão do audiovisual como meio de comunicação e do site YouTube.com como plataforma hipermidiática para fazer uma série de vídeos contra a homofobia e em defesa aos direitos LGBT.


sábado, 16 de novembro de 2013

Cyberqueer: performances de gênero e mobilização de traços identitários na construção da narrativa da personagem Katylene no blog e no Twitter

Rafael Soares Krambeck
Universidade do Vale do Rio dos Sinos-Unisinos
Pós-Graduação em Comunicação
Processos Midiáticos

Resumo: O presente trabalho consiste em uma análise das performances desempenhadas pela personagem Katylene Beezmarcky no blog homônimo e no Twitter. Assim o estudo aborda as novas tecnologias como dispositivos que reconfiguram as performances de gênero na contemporaneidade. Além disso, pensam-se as tecnologias da comunicação como formas de mobilizar traços culturais de diferentes grupos como uma estratégia de construção de uma narrativa de si no ciberespaço. O objetivo do trabalho é observar os usos de diferentes plataformas comunicacionais (blog e Twitter) pelo blogueiro Daniel Carvalho para a criação da personagem travesti, contextualizando a popularização da personagem em um contexto contraditório de grande homofobia característico do Brasil. A pesquisa busca articular as noções de performatividade de gêneros e matriz de normas heterossexuais, referentes à teoria queer, com os estudos sobre tecnologias digitais e comunicação mediada por computador, da cibercultura. No desenvolvimento da pesquisa, primeiramente, discutem-se as noções socioculturais em relação aos sexos, as sexualidades e os gêneros, então, considera-se três momentos fundamentais dos estudos culturais de gênero: aqueles que procuravam explicar a submissão da mulher, aqueles que relativizam as noções até então construídas e a teoria queer. Assim, ao adotar a perspectiva queer, desconstrói-se a noção essencialista de sexo e gênero, para explicar a performatividade dos mesmos e como esta irá instaurar uma matriz heteronormativa. Em um segundo momento, faz-se consideações sobre a cibercultura e suas implicações na construção de identidades na contemporaneidade. Para, então, aproximar-se do objeto de estudo de maneira baseada na Teoria Fundamentada. Assim, identificam-se as estratégias e udos das plataformas online enquanto performances de gênero e a mobilização de traça identitários na construção de uma narrativa da personagem estudada. Percebeu-se que a personagem tem uma relação íntima com os espaços propiciados pela internet, usando muito dos materiais disponíveis online. Além disso, ela se configura enquanto uma personagem do universo trans, mas não da mesma forma, Katylene extrapola se tornando algo como o estereótipo da travesti.