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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Transexual homem dá à luz uma menina na Argentina

UOL
19/12/2013

Alexis Taborda, primeiro homem transexual a engravidar na Argentina, deu à luz uma menina na cidade de Victoria, nesta quarta-feira (18). A informação foi confirmada à agência Efe pela companheira, também transexual, Karen Bruselario. A criança vai se chamar Génesis Evangelina.

Alexis nasceu mulher e, depois de adulta, decidiu assumir a identidade de homem. E Karen nasceu homem, passando a se assumir como mulher. Apesar da mudança de gênero, ambos conservaram os aparelhos reprodutores com os quais nasceram, o que permitiu que Alexis gerasse a criança em seu útero.

O parto foi uma cesariana e o bebê, que nasceu com mais de 4 kg, não apresentou nenhum problema de saúde.

O casal transexual oficializou sua união no dia 30 de novembro, quando Alexis já estava 'grávido' de 36 semanas. Em entrevista à AFP, Taborda contou que ficou surpreso com o apoio dos familiares e vizinhos antes e depois da cerimônia. "Victoria é uma cidade conservadora, mas pouco a pouco vai se abrindo e nosso casamento ajudará nesse sentido".

A  Argentina foi o primeiro país da América Latina a adotar, em 2010, uma legislação que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2012, foi aprovada a chamada Lei de Identidade de Gênero, que permite a travestis e transexuais ter um documento de identidade com o sexo escolhido.

Karen destacou que "realizou o sonho de toda mulher transexual que teve uma vida difícil: casar de branco e ter uma festa celebrada com amor".

Na época do casamento, Alexis admitiu que sua condição de 'grávido' gera sentimentos contraditórios. "Sinto que há algo estranho dentro do meu corpo e quero ver o bebê fora de mim", confessou.

Conheça mulheres que se submeteram à cirurgia de readequação sexual

Ariadna Arantes ficou famosa e conhecida do grande público depois de participar do "Big Brother Brasil 11". A modelo se submeteu à readequação sexual em 2009, na Tailândia, com o Dr. Kamol Pansritum - cirurgião famoso que já realizou mais de 3.000 cirurgias. "Ele é o homem que fez o encontro da minha alma com meu corpo", disse Ariadna. Em entrevista ao BOL, a modelo declarou que sofre rejeição, principalmente por parte das mulheres. "O fato de eu não sentir dores de cólicas não me faz menos mulher. Não existe dor maior do que ser rejeitada", desabafou a modelo.


Disponível em http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/12/19/transexual-homem-da-a-luz-a-uma-menina-na-argentina.htm. Acesso em 19 dez 2013.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Transexual espanhol anuncia estar grávido de gêmeos

Anelise Infante
23 de março, 2009

Rubén Noé, de 25 anos, nascido Estefanía Corondonado, ainda mantém órgãos reprodutivos do sexo feminino .

Ele disse à imprensa espanhola que segue o desejo de ser pai - que pode ser resultante, segundo suas próprias palavras, de fato de ter sido criado em um orfanato e adotado.

O transexual disse ainda que acha seu caso "normal, porque o mundo está mudando".

O caso de Noé lembra o do americano Thomas Beatie, transexual que no ano passado deu à luz sua primeira filha e está novamente grávido.

'Tabus sociais'

O espanhol afirma que resolveu tornar a história pública, após conseguir engravidar por meio de uma inseminação artificial, para "ajudar a acabar com os tabus sociais".

"Já é hora de as pessoas começarem a considerar normal uma gravidez de um transexual. O mundo está mudando, cada vez vão aparecer mais casos assim", disse.

Namorando a espanhola Esperanza Ruiz, de 43 anos e mãe de dois filhos, Rubén Noé pretende se casar e registrar os gêmeos em nome de ambos, sendo ele o pai.

Para isso quer voltar ao tratamento hormonal, interrompido para a gestação.

Terapia

Noé afirmou estar convencido sobre sua identidade sexual e que nunca duvidou de "se sentir um homem".

Assim que der à luz em setembro, pretende retomar a terapia com testosterona (hormônios masculinos) e operar os genitais.

O que lhe preocupa agora é a saúde dos bebês. Ele sofre de epilepsia e foi advertido pelos médicos de que sua gravidez é de alto risco por causa da doença, pois eventuais convulsões poderiam provocar um parto prematuro.

Mesmo assim, pretende expor "a barriga de grávido", como descreveu aos jornalistas espanhóis na cidade de Berga, próxima à Barcelona, onde está vivendo a gestação longe da família.

Noé disse ter sofrido pressões da família ao tomar a decisão de engravidar. Por isso trocou Málaga, no sul do país, pela pequena cidade de 15 mil habitantes no nordeste espanhol.

Mas quer publicidade para sua gestação e já negocia o preço de uma entrevista com dois canais de TV da Espanha. "A bomba é minha. Se eu não fizer, outro vai fazer e ganhar dinheiro com a minha vida", argumenta.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090323_transexualgravido_rw.shtml. Acesso em 07 out 2013.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estresse no início de gravidez interfere sexo do bebê, diz estudo

EFE
08/12/2011 - 16h38

O estresse entre o segundo e o terceiro meses de gravidez pode aumentar o risco de partos prematuros e afetar a proporção de meninos nascidos. A afirmação consta em um estudo publicado na quarta-feira (7) sobre o efeito da tensão causada pelo terremoto de 7,9 graus na escala Richter que aconteceu em Tarapacá, no Chile, em 2005.

Embora já se saiba que o estresse pode afetar a duração da gravidez, até agora nenhuma pesquisa tinha examinado o efeito da tensão sobre a proporção de meninos e meninas, asseguram as autoras.

A pesquisa, financiada pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, foi publicado na edição digital da revista "Human Reproduction". As professoras Florencia Torche e Karine Kleinhaus, da Universidade de Nova York, analisaram os certificados de nascimento dos bebês nascidos no Chile entre 2004 e 2006 para determinar sexo, peso, estatura e idade gestacional das mais de 600 mil crianças nascidas nesse período.

As autoras também observaram a idade da mãe, se ela tinha estado grávida anteriormente e em qual dos 350 condados chilenos vivia para tentar explicar como o terremoto afetou as mães que estiveram mais próximas do epicentro do sismo.

As pesquisadoras chegaram à conclusão que as mulheres que experimentaram o sismo de maneira mais severa durante o segundo e o terceiro meses de gravidez tiveram gestações mais curtas e um maior risco de parto prematuro (antes de 37 semanas de gravidez).

Outra tendência observada foi que os nascimentos de meninos diminuíram em relação aos de meninas. Karine Kleinhaus, professora adjunta de Psiquiatria, Obstetrícia e Ginecologia e Medicina Ambiental, explicou que em geral nascem mais meninos que meninas, já que a proporção costuma ser de 51% contra 49%.

No entanto, seus resultados mostram uma diminuição de 5,8%, o que se traduziria em uma proporção de 45 nascimentos de meninos por cada cem crianças. Uma pesquisa anterior indicara que perante situações de estresse as mulheres são mais propensas a abortarem fetos masculinos, já que eles são maiores que os femininos e requerem um maior esforço da mãe. Além disso, os meninos podem ser menos fortes que as meninas e não adaptar seu desenvolvimento a um ambiente de estresse no útero.

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1018560-estresse-no-inicio-de-gravidez-interfere-sexo-do-bebe-diz-estudo.shtml>. Acesso em 08 dez 2011.