Mostrando postagens com marcador salário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador salário. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mulheres ganham metade do que os homens na Alemanha

Associated France Presse
27/08/2014

A desigualdade de gênero na Alemanha é muito mais profunda do que dá a entender a simples comparação salarial, destaca um estudo divulgado nesta quarta-feira, que aponta que as mulheres ganham metade do que os homens.

O estudo do instituto DIW de Berlim, que leva em consideração os salários e a renda por capital e propriedade imobiliária, concluiu que uma alemã ganha em média 49% menos que um homem.

O instituto utilizou as declarações de renda realizadas em 2007, os últimos dados disponíveis.
A desigualdade é muito maior, segundo o estudo, que a divulgada pela Agência de Estatísticas do país, segundo a qual se for levado em consideração apenas o salário, as mulheres recebem 22% a menos que os homens por cada hora trabalhada.

Mas de acordo com o instituto DIW, as mulheres não apenas recebem metade que os homens, como as desigualdades aumentam quando a renda é maior.

As desigualdades procedem essencialmente do mercado de trabalho, segundo o estudo.

"Em geral, as mulheres costumam realizar mais trabalhos com salários ruins que os homens", afirma Stefan Bach, coordenador do estudo.

Também é mais frequente entre as mulheres o trabalho em período parcial, Além disso, a gravidez costuma interromper carreiras. Todos os fatores influenciam mais tarde nas aposentadorias, pensões e desemprego.

A diferença homem/mulher é menor em termos de capital, já que a renda média procedente do capital das mulheres representa 66% do que é registrado pelos homens.

No caso da propriedade imobiliária são levemente superiores a dos homens.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mulheres-ganham-metade-do-que-os-homens-na-alemanha. Acesso em 30 ago 2014.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pais brasileiros sonham que filhos sejam médicos ou empresários

Folha online
06/11/2013

Para os pais brasileiros, as profissões ideais para os filhos são as de médico ou empreendedor. É o que mostra uma pesquisa realizada pela rede social corporativa LinkedIn.

Na lista de profissões dos sonhos dos pais, as de médico e empreendedor aparecem em primeiro lugar, empatadas com 35%. Em seguida aparecem funções no ramo financeiro (23%), desenvolvimento de tecnologia e advocacia (19%). O levantamento ouviu 1.001 pessoas.

Pilotos, profissionais de marketing e relações públicas, professores, veterinários e esportistas também estão entre as dez carreiras preferidas.

Para os pais, o mais importante é que seus filhos tenham um trabalho que os façam felizes - a opção foi indicada por 46% deles. Em segundo lugar, aparecem as boas oportunidades de carreira, com 42%, e um salário que permita uma vida confortável (39%).

Em contrapartida, para os filhos, um bom salário é o mais desejável em uma profissão (39%). Felicidade e oportunidades de carreira estão em seguida, com 36% e 33%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, tanto para os pais (63%), quanto para os filhos (54%), o principal indicador de sucesso na carreira é estar satisfeito com o trabalho.


Disponível em http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2013/11/1367622-pais-brasileiros-sonham-que-filhos-sejam-medicos-ou-empresarios.shtml#__utma=7414573.1801280418.1383748255.1383754641.1383758715.3&__utmb=7414573.15.10.1383758715&__utmc=7414573&__utmx=-&__utmz=7414573.1383758715.3.2.utmcsr=spiffy.corp.folha.com.br|utmccn=(referral)|utmcmd=referral|utmcct=/news/site/29/section/10182/newstexts/new&__utmv=-&__utmk=154751166. Acesso em 06 nov 2013.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preconceito com mulheres no mercado de trabalho perdura, mas é isolado

Katia Simões
18/06/2012

Em áreas com exigências mais práticas do que intelectuais diferença salarial é mais evidente.

Mesmo que pareça ranço feminista, o fato é que o mundo corporativo ainda é palco de episódios constrangedores de discriminação.

"Eu era CEO em outra empresa e comandava uma equipe majoritariamente masculina, com profissionais mais velhos do que eu", conta Adriana Bianca, 46. Hoje ela é diretora de TI da Henkel. "Em uma mesa de reuniões, um fornecedor chegou, entregou o cartão a todos e se dirigiu a mim perguntando se eu era a secretária", conta.

Formada em matemática pela USP (Universidade de São Paulo), com especialização na área de tecnologia, Bianca assumiu a diretoria de TI da empresa para o Mercosul há três anos, sendo a única mulher no cargo.

Foi diferente na trajetória profissional da executiva Ana Paula Caman Barros, 49, diretora de assuntos legais da Ford. Ela fez carreira na indústria automobilística e diz nunca ter sofrido nenhum tipo de discriminação.

Entrou na empresa quando a montadora ainda se chamava Autolatina e foi galgando degrau por degrau. "Na Ford, o plano de carreira é focado em resultados e competências. Atingiu as metas e tem o perfil exigido, ótimo, a vaga é sua, independentemente do sexo", conta. "A ordem vale do chão de fábrica à direção."

PRESENÇA FEMININA

A diretora de TI da Henkel atua em uma área de predominância masculina, de acordo com levantamento da Catho Online, com apenas 16% de participação feminina, ao lado do segmento de engenharia, no qual 20% dos profissionais são mulheres.

Em áreas como essas e em atividades com exigências mais práticas do que intelectuais, a diferença salarial entre os sexos mostra-se evidente, conforme demonstrou o último censo divulgado pelo IBGE, que apontou diferença salarial de 25% entre homens e mulheres.

Percentual ainda maior é revelado pela 31ª Pesquisa Salarial e de Benefícios realizada pela Catho Online. De acordo com o levantamento, os homens recebem, em média, salários até 70% maiores. "As mulheres destacam-se em profissões onde estão mais presentes, como nas áreas de letras, psicologia, moda, enfermagem, recursos humanos, nutrição, entre outras", observa Marco Soraggi, diretor de pesquisa salarial da Catho Online. "Nesses segmentos, elas recebem salários de 3% a 25% maiores quando comparados aos dos homens."

"Nós devemos ter o cuidado de não nos colocarmos em posição de vítimas", diz Adriana Garcia, 40, diretora de RH da Mexichem Brasil/Amanco.

A executiva afirma que nunca recebeu privilégios por ser mulher, tampouco foi alvo de preconceito. Cresceu na carreira pelos próprios méritos e qualificações. "Cabe a nós decidirmos aonde queremos chegar."

Disponível em <http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/1105815-preconceito-com-mulheres-no-mercado-de-trabalho-perdura-mas-e-isolado.shtml>. Acesso em 27 ago 2012.