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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

FIXAÇÃO DE CONTEÚDO: Brasil deve descriminalizar cafetinagem, diz Nucci


Texto-Base (TB): LUCHETE, Felipe - Brasil deve descriminalizar cafetinagem, diz Nucci

Com base no texto acima, a fixação de conteúdo se dará com a feitura dos seguintes exercícios: 

Questionário (Quiz
O exercício é composto de perguntas e respostas de múltiplas escolhas e você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa. Lembramos que a atividade mistura perguntas e respostas

Preenchimento Textual (Cloze)
O exercício é composto de lacunas na qual você precisa achar a palavra correta e você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa.

Palavras Cruzadas (Cross) 
O exercício é composto de procura por palavra correta que se encaixa na quantidade de letras e use também de outras palavras, formando um mosaico, a partir das pistas dadas. Você 20 (vinte) minutos para completar a tarefa.

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Desenvolvimento do questionário de atitudes relativas à transexualidade: estudo exploratório na população portuguesa, uma perspectiva sistemica

Ana Rita Monteiro de Oliveira
Universidade de Lisboa - Faculdade de Psicologia
Mestrado Integrado em Psicologia
Secção de Psicologia Clínica e da Saúde/ Núcleo de Psicologia Clínica Sistémica - 2013

Resumo: Perante a constatação da inexistência de instrumentos para medir atitudes face à transexualidade traduzidos para a língua portuguesa, e a incapacidade dos existentes de dar pistas sobre os processos relacionais na interacção com pessoas transexuais, foi construído o Questionário de Atitudes Relativas à Transexualidade (QART), baseando o mapa conceptual da sua construção na junção e adaptação de três modelos conceptuais de natureza sistémica. O Questionário foi concebido com o objectivo primordial de compreender a origem de atitudes de aceitação e de discriminação da transexualidade, acedendo aos processos de adaptação, percepção e reacções de passagem ao acto perante o confronto com uma situação de transexualidade, contextualizada em diferentes níveis de relação. Efectuou-se um estudo piloto para teste de uma primeira versão do instrumento, com a participação de 39 sujeitos em preenchimento presencial. Após uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados, prosseguiu-se para uma versão experimental do questionário, disponibilizada online e divulgada por meio de redes sociais, cujo estudo empírico contou com a participação de 634 sujeitos. Após análise estatística deste instrumento, verificaram-se elevados níveis de consistência interna, tanto ao longo das escalas como dos níveis sistémicos, obtendo-se um alfa de Cronbach de 0.95, no conjunto dos 120 itens. Analisaram-se ainda as respostas dos participantes, verificando-se que os resultados obtidos demonstram uma atitude de elevada aceitação que, dados os enviesamentos amostrais ao nível da idade, escolaridade, profissão e localização geográfica, bem como a elevada representação da população LGBT (lésbica, gay, bissexual e transgénero), não podem ser generalizados à população portuguesa e devem ser analisados e interpretados com a necessária precaução. A partir dos resultados, testaram-se quatro hipóteses: 1) observam-se níveis de discriminação superiores nos homens em comparação com as mulheres; 2) pessoas mais familiarizadas com o tema apresentam maiores níveis de aceitação da transexualidade; 3) o contacto directo com pessoas transexuais favorece uma atitude de aceitação da transexualidade; 4) a transexualidade constitui um factor stressor para o outro. A primeira confirmou-se parcialmente, uma vez que, na amostra estudada, as mulheres apresentaram menores níveis de discriminação da transexualidade comparativamente com os homens, mas apenas nos itens que reflectem comportamentos de passagem ao acto. A segunda hipótese foi também confirmada mostrando que, quanto maior o nível de familiariedade com a temática da transexualidade, maiores os níveis de aceitação. Também a terceira hipótese foi confirmada, mostrando que, na amostra estudada, quanto maior o nível de contacto directo com pessoas transexuais, maiores os níveis de aceitação. A quarta hipótese, apesar de congruente com os resultados obtidos, carece de maior investigação para a sua confirmação. Procedeu-se ainda a uma reflexão sobre as limitações do estudo e do Questionário, assim como sobre as suas potencialidades e sobre hipóteses de investigação futura, no campo da transexualidade.