Olhar Digital
09/04/2014
Um levantamento com dados de vários estudos sobre a
participação da mulher no ambiente corporativo trouxe à tona uma série de
informações que revelam por que o "sexo frágil", na verdade, de
frágil não tem nada.
Encabeçado pelo Instituto Anita Borg para Mulheres e
Tecnologia, o levantamento intitulado "The Case for Investing in
Women" fez uma varredura entre pesquisas acadêmicas de gênero, destacando
o diferencial da mulher.
Entre outras coisas, o estudo revela a descoberta de um
economista de Carnegie Mellon de que times com ao menos uma mulher possuem QI
coletivo superior àqueles formados apenas por homens.
Quando companhias da Fortune 500 possuem o mínimo de três
diretoras, vários fatores-chave são elevados: o retorno de capital investido
salta para mais de 66%, o de vendas sobe 42%, o sobre patrimônio líquido é
aumentado em 53%.
Companhias com equipes diversificadas têm rotatividade 22%
mais baixa e, se há uma cultura mais inclusiva, que se atente para as mulheres,
é mais fácil contratar gente diversificada. Em 2012, um estudo sobre a
participação da mulher em patentes de tecnologia descobriu que os registros
feitos por equipes formadas pelos dois gêneros são citados entre 30% e 40% mais
vezes que as patentes semelhantes feitas por times só de homens.
Além disso, uma pesquisa feita em 17 países em diferentes
indústrias revelou que ter um número maior de mulheres entre os líderes inspira
segurança psicológica, confiança, experimentação de grupo e eficiência.
Estudo completo: http://anitaborg.org/wp-content/uploads/2014/03/The-Case-for-Investing-in-Women-314.pdf
Disponível em
http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/41327/41327. Acesso em 17 abr 2014.