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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Estudo mostra que 2,3% dos americanos são gays ou bissexuais

Curtis Skinner
15/07/2014

Dados do governo dos Estados Unidos divulgados mostraram que 2,3 por cento dos norte-americanos adultos são gays ou bissexuais, e que estes homens e mulheres sofreram com mais frequência de ansiedade grave e tiveram hábitos mais autodestrutivos do que seus pares heterossexuais.

A pesquisa deste ano foi a primeira a perguntar sobre orientação sexual, além de hábitos de saúde, em 57 anos de existência do estudo, disse o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

Mulheres bissexuais são duas vezes mais propensas a sofrer de ansiedade grave, enquanto homens bissexuais tendem a se embriagar mais do que os outros, de acordo com o levantamento.

Na pesquisa feita com mais de 34.500 norte-americanos de 18 anos ou mais, 1,6 por cento relatou que é gay e 0,7 por cento afirmou ser bissexual. Um total de 96,6 por cento disse ser heterossexual e 1,1 por cento afirmou ser "outra coisa", não sabia ou não quis responder.

Cerca de duas vezes mais mulheres do que homens se identificaram como bissexuais, com 0,9 por cento das entrevistadas dizendo ter atração por ambos os sexos.

O dobro de mulheres bissexuais apresentou mais probabilidade de relatar ter ansiedade grave do que qualquer outro grupo, com quase 11 por cento dizendo que ficaram angustiadas no mês passado.

Entre os homens bissexuais, quase 52 por cento declararam ter bebido cinco ou mais drinques em uma noite durante o ano passado em comparação com apenas 31 por cento dos homens heterossexuais.

Gays e bissexuais se saíram tão bem ou melhores do que seus pares heterossexuais em algumas áreas, como se exercitar, fazer testes de HIV e tomar vacinas contra a gripe.

"As diferenças foram para os dois lados, e isso depende do indicador específico que está sendo considerado", disse Brian Ward, um dos principais autores da pesquisa e levantamento de dados de saúde do braço estatístico do CDC.

O CDC afirmou que as conclusões da pesquisa estavam em linha com outras pesquisas sobre saúde e orientação sexual, embora uma proporção menor de pessoas neste levantamento se identificou como bissexual do que em outros estudos.


Disponível em http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/estudo-mostra-que-2-3-dos-americanos-sao-gays-ou-bissexuais. Acesso em 02 out 2014.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mulheres ganham metade do que os homens na Alemanha

Associated France Presse
27/08/2014

A desigualdade de gênero na Alemanha é muito mais profunda do que dá a entender a simples comparação salarial, destaca um estudo divulgado nesta quarta-feira, que aponta que as mulheres ganham metade do que os homens.

O estudo do instituto DIW de Berlim, que leva em consideração os salários e a renda por capital e propriedade imobiliária, concluiu que uma alemã ganha em média 49% menos que um homem.

O instituto utilizou as declarações de renda realizadas em 2007, os últimos dados disponíveis.
A desigualdade é muito maior, segundo o estudo, que a divulgada pela Agência de Estatísticas do país, segundo a qual se for levado em consideração apenas o salário, as mulheres recebem 22% a menos que os homens por cada hora trabalhada.

Mas de acordo com o instituto DIW, as mulheres não apenas recebem metade que os homens, como as desigualdades aumentam quando a renda é maior.

As desigualdades procedem essencialmente do mercado de trabalho, segundo o estudo.

"Em geral, as mulheres costumam realizar mais trabalhos com salários ruins que os homens", afirma Stefan Bach, coordenador do estudo.

Também é mais frequente entre as mulheres o trabalho em período parcial, Além disso, a gravidez costuma interromper carreiras. Todos os fatores influenciam mais tarde nas aposentadorias, pensões e desemprego.

A diferença homem/mulher é menor em termos de capital, já que a renda média procedente do capital das mulheres representa 66% do que é registrado pelos homens.

No caso da propriedade imobiliária são levemente superiores a dos homens.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/mulheres-ganham-metade-do-que-os-homens-na-alemanha. Acesso em 30 ago 2014.

sábado, 30 de agosto de 2014

EUA estendem a transexuais lei da discriminação trabalhista

Associated France Presse
21/07/2014

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta segunda-feira um decreto que fortalece a legislação de combate à discriminação trabalhista contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT), na pendência de uma lei nacional.

O decreto contempla os funcionários federais e milhões de trabalhadores de empresas subcontratadas do Estado federal.

"O governo federal já proíbe a discriminação trabalhista com base na orientação sexual", disse Obama durante uma cerimônia na Casa Branca. "Uma vez assinado este decreto, o mesmo será válido para a identidade de gênero", acrescentou.

Até agora, a cor da pele, origem, religião, sexo, deficiência, idade e orientação sexual eram categorias protegidas dentro das instituições federais. Este ato administrativo de Obama estende o direito aos funcionários transexuais.

O novo texto também proíbe empresas contratadas pelo Estado de discriminar qualquer pessoa em base em sua orientação sexual ou identidade de gênero no momento da contratação.

"Os contratos federais não devem favorecer a discriminação contra os americanos", declarou Obama.

A proibição aplica-se a praticamente todas as empresas que assinaram contratos com o governo federal em áreas diversas, como a educação ou defesa.

Devido à incapacidade do Congresso em aprovar uma lei de âmbito nacional, Obama decidiu agir administrativamente e assinar esse decreto, apesar de reconhecer o alcance limitado.


Disponível em http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/eua-estendem-a-transexuais-lei-da-discriminacao-trabalhista. Acesso em 31 jul 2014.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Comissão da Arquidiocese de SP defende dignidade de gays

William Castanho; Mônica Reolom  
30/04/2014

A Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou nesta quarta-feira, 30, uma nota em "defesa da dignidade, da cidadania e da segurança" dos homossexuais. O texto foi publicado às vésperas da 18.ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de São Paulo, que será realizada neste domingo, 4, na Avenida Paulista.

"Não podemos nos calar diante da realidade vivenciada por esta população, que é alvo do preconceito e vítima da violação sistemática de seus direitos fundamentais, tais como a saúde, a educação, o trabalho, a moradia, a cultura, entre outros", afirma, em nota, a entidade da Igreja Católica. A comissão diz também que LGBTs "enfrentam diariamente insuportável violência verbal e física, culminando em assassinatos, que são verdadeiros crimes de ódio".

A entidade convida "pessoas de boa vontade e, em particular todos os cristãos, a refletirem sobre essa realidade profundamente injusta das pessoas LGBT e a se empenharem ativamente na sua superação, guiados pelo supremo princípio da dignidade humana". Ainda de acordo com a nota, o posicionamento da entidade, "fiel à sua missão de anunciar e defender os valores evangélicos e civilizatórios dos direitos humanos, fundamenta-se na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, aprovada no Concílio Vaticano II: "As alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrais e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo", diz o documento.

Dar voz. O diretor da Comissão Justiça e Paz da arquidiocese, Geraldo Magela Tardelli, afirmou que esta é a primeira vez que a comissão escreve "formalmente" a favor dos homossexuais. "A comissão tem uma missão, segundo D. Paulo Evaristo Ars: 'temos que dar voz aqueles que não tem voz'. Neste momento, o que estamos percebendo é que há um crescimento de violência contra homossexuais, então a gente não pode se omitir em relação a essa violação dos direitos humanos", afirmou o diretor.

Segundo ele, a realização da Parada Gay determinou a divulgação da nota. "Nós achamos que esse era o momento correto de colocar essa nota em circulação. Nós da Igreja estamos engajados na defesa dos direitos humanos e não compactuamos com nenhuma violação, independentemente da cor e da orientação sexual das pessoas", disse Tardelli.


Disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/comissao-da-arquidiocese-de-sp-defende-dignidade-de-gays. Acesso em 02 mai 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

Estudo mapeia economia ilegal de oito cidades americanas

João Pedro Caleiro
17/03/2014

Em 2010, o Departamento de Justiça americano contratou o Urban Institute para mapear o tamanho da economia ilegal da prostituição nos Estados Unidos.

Foram escolhidas 8 cidades: San Diego, Seattle, Dallas, Denver, Washington, Kansas City, Atlanta e Miami.

A ideia era levantar pela primeira vez dados confiáveis para entender como a economia da prostituição funciona e como ela se relaciona com outras atividades ilegais, como o tráfico de armas, de drogas e de pessoas.

Os resultados acabam de ser divulgados: em 2007, o dinheiro movimentado pela economia subterrânea do sexo variou entre US$ 40 milhões em Denver e US$ 290 milhões em Atlanta.

Como participação no dinheiro que circula na cidade como um todo, isso equivale a 0,5% em Denver e 1,6% em Atlanta.

Apesar da diferença no tamanho dos mercados, a renda dos exploradores de prostituição nas duas cidades é curiosamente similar: em torno de 33 mil dólares por semana - 6 vezes mais do que em Kansas City, por exemplo.

Denver também tem o menor mercado ilegal de drogas (US$ 63,9 milhões), praticamente um terço do praticado em Dallas - que movimentou US$ 191 milhões em 2007. Dallas também lidera no mercado ilegal de armas, seguido por Washington DC e Miami.

Veja na tabela as estimativas com base no ano de 2007 (em milhões de dólares):

 SexoDrogasArmas
Atlanta290117146
Dallas98,8191171
Denver39,963,947,4
Miami23595,7118
San Diego96,696,347,7
Seattle11287,460,1
Washington DC103103160

Comportamento

Só o tráfico internacional de pessoas para exploração comercial do sexo movimentou US$ 28 bilhões no mundo em 2005. O objetivo de levantamentos como esse é o de fornecer dados empíricos e recomendações para melhorar o combate a este tipo de problema.

Com exceção de Nevada, onde fica Las Vegas, a exploração comercial da prostituição é ilegal em todos os estados americanos.

Apesar disso, praticamente 10% dos cafetões nas cidades pesquisadas aceitam cartão de crédito ou débito - e muitos usam atividades legítimas como fachada para os negócios ilegais.

Apenas 13,7% declararam gasto com preservativos - na lista de despesas, lideram carros e transporte (65,8%), além de moradia (64,4%) e roupas para as mulheres (45,2%).

47,9% das transações são precificadas com base no tempo e apenas 12,3% com base nos atos praticados. O preço varia entre US$ 5 e S$ 1 mil, mas fica mais concentrado na faixa entre US$ 150 e US$ 300 por hora.

Dinâmicas

O estudo não encontrou grande conexão entre o mercado de tráfico de armas e de prostituição. Com as drogas, é outra história: um em cada quatro cafetões haviam trabalhado como traficante no passado, e 18% continuavam a fazê-lo.

Outra conclusão do Urban Institute é que o advento da internet mudou radicalmente a dinâmica do mercado ilegal de sexo.

Ao mesmo tempo que aumentou as possibilidades de recrutamento e divulgação, intensificou a concorrência e tornou os exploradores do mercado de sexo mais vulneráveis à detecção pelas autoridades - que ainda precisam aproveitar melhor essa oportunidade.


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/estudo-mapeia-economia-ilegal-de-8-cidades-americanas?page=1. Acesso em 23 mar 2014.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Bairros gays são campeões de aumento de renda nos EUA

João Pedro Caleiro
04/02/2014

É americano e quer morar em um lugar onde a renda vai aumentar? Se mude para um "gayborhood".

A conclusão é de um estudo apresentado no início do ano no encontro da Associação Americana de Economistas.

Os pesquisadores Matthew Ruther, da Universidade do Colorado, e Janice Madden, da Universidade da Pensilvânia, analisaram dados do censo de 38 grandes cidades dos Estados Unidos divididas em pequenos setores.

Eles perceberam que as micro-regiões que tinham mais casais de homens gays no ano de 2000 experimentaram um crescimento especialmente maior da renda familiar (e, consequentemente, dos preços de imóveis) ao longo da década seguinte.

No Nordeste e Oeste do país, houve também um crescimento populacional expressivo naqueles bairros.

Nenhuma das relações foi verificada em bairros com mais casais de lésbicas - que tem quatro vezes mais chance de ter filhos e renda em média 20% menor em comparação com os casais de homens.

O estudo mostrou também que de forma geral, os gays tendem a ser atraídos por bairros com maior taxa de vacância e habitação mais antiga. É possível, portanto, que a relação verificada entre gays e renda ande em paralelo com outras dinâmicas do mercado imobiliário.

Mitos

Os números não confirmaram outras teses levantadas por estudos anteriores. Até pouco tempo atrás, era difícil encontrar dados amplos e confiáveis sobre a distribuição dos gays na cidade.

De acordo com a análise de Ruther e Madden, eles não ficam cada vez mais concentrados em determinadas zonas com o passar do tempo, apesar de terem uma preferência maior por bairros centrais em todas as regiões do país, com exceção do Sul.

O estudo não encontrou muita relação entre onde os casais de homens e de mulheres decidem morar.

Eles também não apresentam uma preferência particularmente maior por bairros com maior diversidade racial, apesar do padrão de segregação dos homossexuais dentro da cidade ser curiosamente similar ao dos afro-americanos.


Disponível em http://exame.abril.com.br/economia/noticias/bairros-gays-sao-campeoes-de-aumento-de-renda-nos-eua?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 04 fev 2014.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Vida sexual do brasileiro está “meia-boca”, diz estudo

Luciana Carvalho; Julia Carvalho 
23/01/2014

Ao mesmo tempo em que metade (49%) dos brasileiros afirma ter mais de três relações sexuais por semana, praticamente a mesma proporção de pessoas no país está insatisfeita nesse quesito. Pelo menos é isso que indica a Durex Global Sex Survey, pesquisa feita com 1.004 participantes no Brasil, entre 18 e 65 anos, a pedido da marca de preservativos Durex. De acordo com os dados do estudo, o descontentamento existe para 51% dos homens e 56% das mulheres.

Isso contrasta com a informação de que, para a maioria dos homens (69%) e mulheres (58%), satisfazer o parceiro é um dever. O levantamento, feito a cada dois anos em 37 países, tem a intenção de traçar um perfil sexual da população, e avaliar suas dúvidas e aspirações. Em meio a números e diferentes comportamentos, é possível ver que, por trás da aparência liberal, o brasileiro ainda tem relacionamentos permeados por tabus.

Um exemplo disso é o fato de que só 7% das pessoas afirmam não ter tabus. Segundo a Durex Global Sex Survey, 65% dos homens e 63% das mulheres declararam ter dificuldade de admitir que têm problema sexual. Apesar de os números serem parecidos, são as mulheres que parecem sofrer mais com isso. Enquanto 52% dos homens disseram que sempre atingem o orgasmo em suas relações sexuais, somente 22% delas deram a mesma resposta. Além disso, 51% das mulheres já sentiram dor durante o ato sexual e 32% já perderam a libido em algum momento da vida.

Outros reflexos dos tabus em torno do assunto na sociedade brasileira são as questões sobre sexo no primeiro encontro e traição. As mulheres ainda se mostram mais conservadoras nesses dois aspectos, apesar de estarem mais flexíveis em relação ao passado. A pesquisa mostrou de 39% delas ainda consideram errado fazer sexo já no primeiro encontro, enquanto 24% deles pensam da mesma forma. Sobre traição, 91% das mulheres consideram que fazer sexo com outra pessoa é uma maneira de ser infiel. O número cai para 78% quando o mesmo é perguntado para os homens.

Apesar dos dados não tão satisfatórios e dos tabus, a pesquisa mostra também o lado positivo da sexualidade brasileira. Para a maior parte dos entrevistados (69%), é possível manter o desejo vivo até mesmo em relacionamentos de longo prazo. Além disso, se comparado com o resto do mundo, o perfil do brasileiro pareceu ser mais liberal, indo além da penetração para obter prazer. Os números do país superaram a média mundial em todos os quesitos que diziam respeito a sexo oral, masturbação, massagem sensual e penetração anal.

O Brasil também superou os outros países no que diz respeito ao uso de preservativo na primeira relação. Entre brasileiros, o índice foi de 66%, enquanto na Grécia, que ficou em segundo lugar, foi de 65,5% e na Coreia do Sul foi de 62,8%, ficando em terceiro.

Confira a seguir alguns dos números revelados na pesquisa.

 Homens (%)Mulheres (%)
Insatisfeitos5156
Têm dificuldade de assumir problema sexual6563
Sempre chegam ao orgasmo5222
Quase sempre chegam ao orgasmo1418
Com muita frequência chegam ao orgasmo99
Com alguma frequência chegam ao orgasmo1419
Às vezes chegam ao orgasmo618
Raramente chegam ao orgasmo310
Nunca chegam ao orgasmo03
Já sentiram dor durante o ato-51
Já tiveram perda de libido durante a vida1632
                              

Frequência%
Mais de 3 vezes por semana49
Uma a duas vezes por semana33
Pelo menos uma vez por semana82
Uma vez por mês15
Diariamente (homens)12
Diariamente (mulheres)5
               
Tempo para preliminares%Duração do ato%
0 a 5 minutos150 a 5 minutos13
6 a 15 minutos406 a 15 minutos36
16 a 30 minutos3216 a 30 minutos33
Mais de 30 minutos13Mais de 30 minutos17
                                              
TabusHomens (%)Mulheres (%)
Não aprovam sexo no primeiro encontro2439
Aprovam sexo no primeiro encontro5840
Não aprovam nem desaprovam sexo no primeiro encontro1721
Fazer sexo com outra pessoa é traição7891
                              
Benefícios do sexoHomens (%)Mulheres (%)
Melhora o humor6372
Diminui o estresse5967
Faz sentir-se mais saudável6159
Tornam-se parceiros melhores5448
Sentem-se mais atraentes2625
                              
Versalidade na camaBrasil (%)Mundo (%)
Receber sexo oral5033
Fazer sexo oral4832
Receber masturbação3622
Fazer masturbação3421
Fazer ou receber massagem sensual2216
Fazer ou receber penetração anal186


Disponível em http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/vida-sexual-do-brasileiro-esta-meia-boca-diz-estudo?page=1. Acesso em 25 jan 2014.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Como os homens veem as mulheres no trabalho (e vice-versa)

Talita Abrantes
25/11/2013

Vinte. Este é o número de vezes que um homem tem mais chance de chegar a um cargo de presidente de uma grande empresa quando comparado com uma mulher, segundo estudo da Bain divulgado durante o Fórum Mulheres em Destaque. E a diferença de estilos de gestão é uma das principais explicações para isso.

O estudo feito com pouco mais de 500 profissionais brasileiros prova que homens e mulheres se veem de maneiras diferentes no trabalho. “A mulher tende a construir relacionamentos, mobilizar o time, ajudar nos processos relacionais quando há mudanças”, afirma Luciana Batista, consultora da Bain & Co.

O problema? “Os líderes tendem a promover pessoas com estilos de gestão semelhantes aos seus”, diz a especialista. Como os homens são maioria nos cargos de liderança, a consequência não poderia ser mais óbvia.

Na hora de avaliar as próprias características, tanto mulheres quanto homens acabam caindo em alguns estereótipos.

Por exemplo, segundo os dois grupos, elas são menos eficazes do que eles na hora de controlar emoções e trabalhar com pessoas do mesmo sexo. Os homens, por sua vez, são menos eficazes ao conciliar trabalho e família e construir relacionamentos do que as mulheres, segundo o levantamento.

O desempenho feminino e masculino, segundo as mulheres

PerfilMulheres mais efetivas que os homensHomens mais efetivos que mulheres
Controla as emoções no trabalho6%65%
Gerencia situações de alta pressão15%31%
Trabalha com colegas do mesmo sexo14%32%
Toma decisões difíceis baseadas na lógica e em bom julgamento11%28%
Toma boas decisões comerciais7%19%
Forma times de alta performance21%10%
Fala/contribui de forma eficaz em reuniões de liderança17%13%
Comunica ideais ou argumentos complexos23%14%
Trabalha bem em equipes25%15%
Constrói relacionamentos com os colegas30%18%
Propõe e gerencia processos de mudança transformacional35%8%
Mantém o comprometimento com o trabalho enquanto gerencia as necessidades de suas famílias58%12%

O desempenho feminino e masculino, segundo os homens

PerfilMulheres mais efetivas que os homensHomens mais efetivos que mulheres
Controla as emoções no trabalho4%62%
Gerencia situações de alta pressão3%46%
Trabalha com colegas do mesmo sexo10%40%
Toma decisões difíceis baseadas na lógica e em bom julgamento6%30%
Toma boas decisões comerciais5%13%
Forma times de alta performance9%19%
Fala/contribui de forma eficaz em reuniões de liderança11%14%
Comunica ideais ou argumentos complexos11%16%
Trabalha bem em equipes15%16%
Constrói relacionamentos com os colegas21%21%
Propõe e gerencia processos de mudança transformacional16%12%
Mantém o comprometimento com o trabalho enquanto gerencia as necessidades de suas famílias30%28%

Estilo de liderança

Quando indagados sobre o desempenho das mulheres e homens em 10 estilos de liderança, os profissionais do sexo masculino afirmam que eles são melhores que elas exatamente nas características que são mais valorizadas pelos chefes – novamente, que são na sua maioria homens.

O que é mais valorizado nos cargos de liderança, segundo homens e mulheres

O que as empresas valorizamSegundo mulheres*Segundo homens*
Solucionar problemas53%54%
Encorajar o trabalho em equipe47%43%
Influenciar a equipe33%34%
Inspirar30%30%
Delegar28%28%
Fazer networking26%22%
Apoiar20%27%
Reconhecer24%22%
Fazer coaching/mentoring16%14%
Consultar as pessoas14%15% 
* percentual de entrevistados que atribuíram importância 9 ou 10 em um ranking de 10

O desempenho de homens e mulheres em cada item, na visão dos homens

O que as empresas valorizamDesempenho das mulheres* Desempenho dos homens*
Solucionar problemas19%25%
Encorajar o trabalho em equipe27%24%
Influenciar a equipe22%30%
Inspirar19%22%
Delegar15%22%
Fazer networking24%27%
Apoiar26%20%
Reconhecer26%17%
Fazer coaching/mentoring22%13%
Consultar as pessoas29%17%
* percentual de entrevistados que atribuíram importância 9 ou 10 em um ranking de 10

Repare que nos cinco estilos de liderança mais valorizados pelos chefes (solucionar problemas, encorajar o trabalho em equipe, influenciar a equipe, inspirar e delegar), as mulheres superam os homens em apenas um item – embora se sobressaiam em outras características.

Para elas, a consequência da cultura que valoriza o estilo masculino é clara: apenas 19% das mulheres acreditam que têm as mesmas chances de promoção que homens tão qualificados quanto elas. Entre as que estão em cargos juniores, o percentual é de 27%.

O cenário se repete nos processos de seleção e indicação. Ao todo, 60% das mulheres em cargos juniores acreditam que há igualdade entre os gêneros durante os processos de seleção. Entre as executivas, o percentual cai para 31%.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-os-homens-veem-as-mulheres-no-trabalho-e-vice-versa?page=1. Acesso em 29 dez 2013.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Scruff, app de paquera para o público gay, chega ao Brasil

Gabriela Ruic
29/11/2013

Apps com foco em ajudar você a encontrar a sua cara metade, ou apenas uma boa diversão, estão em alta. Depois do Lulu, app feminino de avaliação dos homens, chega ao Brasil o Scruff, um aplicativo de paquera para o público GLS. Lançado em 2010 nos Estados Unidos e com mais de 5 milhões de usuários, o Scruff já é bastante popular no Brasil.

O país conta com meio milhão de pessoas cadastradas e é a segunda maior base do Scruff. Além disso, o Brasil tem na agenda dois grandes eventos, a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. E foi por estes motivos que Johnny Scruff e Jason Marchant, fundadores do app, resolveram oficializar a sua chegada aos smartphones e tablets brasileiros e agora contam com um consultor de marketing para reforçar o contato com o público, o jornalista Kleyson Barbosa.

O Scruff não é, contudo, o único aplicativo que pretende dar atenção ao coração deste público. OGridr, por exemplo, conta hoje com 6 milhões de usuários em todo o planeta e está presente em 192 países. Há ainda o Mister, que também divide o mesmo propósito. Mas qual é diferença entre o Scruff e os outros apps?

Bom, segundo Marchant, em entrevista exclusiva a EXAME.com. seu aplicativo é o primeiro a oferecer a chance de o usuário encontrar outras pessoas em diferentes comunidades, como “Coroa” e “Universitário”, além de ser o pioneiro a contar com opções para militares e transgêneros.

Ao escolher uma comunidade, o Scruff mostra os usuários online em âmbito global ou que estejam nas proximidades. A partir daí, é possível trocar mensagens com outras pessoas, adicionar as mais interessantes em uma lista de “Favoritos” e compartilhar álbuns de fotos privadas.

O app, que é compatível com iOS, Android e Windows Phone, funciona em um modelo fremium: seu download é gratuito, mas há vantagens para os usuários que desejarem contratar o plano Pro, que custa 12,99 dólares por mês ou 100 dólares por ano.

Esta versão oferece algumas outras funções, como, por exemplo, o cancelamento de mensagens enviadas, caso o usuário mude de ideia, ou a possibilidade de se adicionar uma senha de acesso ao app. Além disso, o assinante pode ainda visualizar os usuários que tenham o adicionado à lista “Quero conhecê-lo”.

Scruff no Brasil

De acordo com o Marchant, brasileiros são presença no app desde 2010. “Os usuários do Brasil nos ajudaram a traduzir o Scruff para o português e, desde então, nossa base só tem aumentado”, revelou o fundador.

Três cidades brasileiras estão entre as mais populares do mundo no app: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Atrás apenas dos Estados Unidos em números de usuários, o Brasil está à frente de lugares como Reino Unido, Taiwan e Espanha.


Disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/scruff-app-de-paquera-para-o-publico-gay-chega-ao-brasil?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 29 dez 2013.

domingo, 29 de dezembro de 2013

O que as pesquisas revelam sobre traição amorosa

Maurício Grego
14/11/2013

Pesquisas de comportamento mostram que a traição nas relações afetivas cresce entre as mulheres americanas, mas permanece estável entre os homens. E sugerem que a infidelidade é mais comum no Brasil que nos Estados Unidos. Reunimos alguns achados interessantes de estudos científicos recentes sobre o tema. Confira.

1 Os mais bonitos, ricos e educados traem mais
Um estudo dos pesquisadores americanos David Buss (da Universidade do Texas em Austin) e Todd Shackelford (da Universidade Florida Atlantic) traça um perfil das pessoas que têm mais chances de trair. Elas são bem sucedidas profissionalmente, têm nível educacional e financeiro acima da média, são fisicamente atraentes e possuem boas habilidades sociais. Segundo esse estudo, uma pessoa tímida e fracassada dificilmente trai.

2 Mulheres percebem quando um homem tende a trair
Três pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental pediram a mulheres que olhassem para homens que não conheciam e avaliassem sua propensão a trair. Depois, perguntaram a esses homens se já haviam traído alguém. O índice de acerto da avaliação feminina mostrou-se surpreendentemente alto. Na análise dos pesquisadores, homens com aparência mais fortemente masculina têm mais tendência a trair, e as mulheres percebem isso. Já quando o experimento inverso foi feito, com os homens avaliando as mulheres, o índice de acertos foi muito baixo.

3 Brasileiros traem mais que outros latino-americanos
Uma pesquisa da empresa Tendencias Digitales apurou, em 2010, que os brasileiros traem mais que outros latino-americanos. Nessa sondagem, 70,6% dos homens brasileiros declararam já terem traído ao menos uma vez na vida. Entre as mulheres, o percentual era de 56,4%. Vale notar que esse estudo (divulgada pelo jornal O Globo) não tem rigor científico. E, como foi feito via web, sondou apenas pessoas com acesso à internet. Mas decidimos incluí-lo aqui por ser uma rara pesquisa sobre o tema feita no Brasil.

4 As mulheres estão traindo mais do que antes
Na edição mais recente da General Social Survey (GSS), pesquisa de comportamento que é realizada há quatro décadas nos Estados Unidos, 14,7% das mulheres declaram já ter traído o cônjuge. Em 1991, só 11% diziam já ter traído. Logo, houve crescimento de quase 40% na traição feminina declarada. Mas os homens ainda traem mais. Entre eles, o percentual é de 21,6% e quase não mudou desde 1991, como noticiou a agência Bloomberg.

5 O motivo para trair pode não ser o desejo sexual
As razões que levam alguém a trair vão desde puro desejo sexual até vingança contra o parceiro, passando pela busca de novas experiências. O especialista Gary Neuman, autor do livro “The Truth About Cheating” (“A verdade sobre a traição”), diz que 92% dos homens que traem não fazem isso primariamente para ter sexo. Ao menos entre o público que ele entrevistou, um motivo citado com bastante frequência é sentir-se desvalorizado no casamento ou distante da esposa.

6 Traição de mulher com outra mulher incomoda menos
Um estudo liderado por Jaime Confer, da Universidade do Texas em Austin, apontou que a chance de um homem perdoar uma traição da namorada é de 22%. Esse percentual aumenta para 50% se a traição for com outra mulher. Entre as mulheres, uma traição heterossexual teria 28% de chance de ser perdoada. Se o caso for com outro homem, porém, a chance cai para 21%. Para Confer, homens temem que a pulada de cerca da namorada ou esposa resulte em gravidez. Já nas mulheres o medo maior é o de ser abandonadas. Isso explicaria as diferenças observadas na pesquisa.

7 Mulheres desaprovam a traição mais que homens
A General Social Survey também apontou que 78% dos homens americanos acham a traição conjugal errada em qualquer circunstância. Entre as mulheres, o percentual é maior: 84%. A desaprovação vem crescendo com o tempo. Nos anos 70, 63% dos homens e 73% das mulheres americanas achavam que trair era errado.

8 Mulheres tendem a transformar caso em namoro
Um estudo feito com estudantes universitários americanos em 2007 apontou que as mulheres jovens têm mais chance que os homens de transformar um caso extraconjugal em namoro. Elas dizem, com frequência, que traíram porque estavam insatisfeitas com o namorado. Já os homens tendem a dizer, mais comumente, que traíram por que surgiu uma oportunidade para isso. Isso sugere que os jovens americanos do sexo masculino veem a traição como algo realmente casual. Já as universitárias às vezes usam esse comportamento para encerrar uma relação insatisfatória.


Disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/8-fatos-curiosos-sobre-a-traicao-nas-relacoes-amorosas?page=1. Acesso em 29 dez 2013.