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terça-feira, 13 de agosto de 2013

No Brasil, 5,5 milhões de crianças não têm pai no registro

Fernanda Bassette
10 de agosto de 2013

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base no Censo Escolar de 2011, apontam que há 5,5 milhões de crianças brasileiras sem o nome do pai na certidão de nascimento.

O Estado do Rio lidera o ranking, com 677.676 crianças sem filiação completa, seguido por São Paulo, com 663.375 crianças com pai desconhecido. O Estado com menos problemas é Roraima, com 19.203 crianças que só têm o nome da mãe no registro de nascimento.

"É um número assustador, um indício de irresponsabilidade social. Em São Paulo, quase 700 mil crianças não terem o nome do pai na certidão é um absurdo", diz Álvaro Villaça Azevedo, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Faculdade de Direito da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

Segundo o professor, ter o nome do pai na certidão de nascimento é um direito à personalidade e à identidade de toda criança. "Além disso, é uma questão legal para que essa pessoa possa ter direito a receber herança, por exemplo", afirma.

Para o juiz Ricardo Pereira Júnior, titular da 12.ª Vara de Família de São Paulo, ter tanta criança sem registro paterno é preocupante. "Isso significa que haverá a necessidade de regularizar essa situação mais para a frente. Uma criança sem pai pode sofrer constrangimentos, além de estar em uma situação de maior vulnerabilidade, pois não tem a figura paterna."

Nelson Susumu, presidente da Comissão de Direito de Família da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), também considera o número preocupante, e ressalta que há ações para diminui-lo. "O programa Pai Presente do CNJ foi criado para tentar reduzir esse número."


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,no-brasil-55-milhoes-de-criancas-nao-tem-pai-no-registro,1062741,0.htm. Acesso em 11 ago 2013.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Brasil é um dos piores países para mulheres empreendedoras

Olhar Digital
28 de Junho de 2013

O Brasil está entre os piores países para mulheres empreendedoras. Um ranking da Dell, baseado em estudo da Global Entrepreneurship and Development Index (GEDI), mostra que, entre os 17 países analisados, o Brasil fica apenas em 14º.

O ranking dá uma pontuação de 0 a 100 para cada um dos países, levando em conta 30 indicadores. Segundo a Exame, os dados foram extraídos de diversas fontes, de modo a analisar quantidade de empreendedoras e programas de incentivo.

À frente do Brasil estão surpresas como Malásia, que tem uma economia minúscula em relação ao Brasil, e China, onde há um grande histórico de misoginia.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 76 pontos, seguido por Austrália, com 70, e Alemanha, com 63. Os piores países da lista para uma mulher empreendedora seriam Uganda e Índia, cada uma com 32 pontos.

Confira a lista:

1- Estados Unidos: 76
2- Austrália: 70
3- Alemanha: 63
4- França: 56
5- México: 55
6- Reino Unido: 51
7- África do Sul: 43
8- China: 41
9- Malásia: 40
10- Rússia: 40
11- Turquia: 40
12- Japão: 39
13- Marrocos: 38
14- Brasil: 36
15- Egito: 34
16- Índia: 32
17- Uganda: 32


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/brasil-e-um-dos-piores-paises-para-mulheres-empreendedoras. Acesso em 29 jun 2013.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Brasil é o 11º em lista de melhores e piores países para ser mulher; veja ranking

Gladys Ferraz Magalhães 
13-06-2012

O Brasil ocupa a 11º colocação em ranking que lista os melhores e piores países, entre os membros do G20, para ser mulher, segundo revela levantamento divulgado nesta quarta-feira (13) pela Thomson Reuters Foundation.

O estudo, que ouviu 370 especialistas em gênero, levou em consideração, entre outros quesitos, as políticas dos governos voltadas às mulheres.

No que diz respeito ao Brasil, o documento aponta que as desigualdades sociais e econômicas têm um impacto desproporcional sobre as mulheres, sendo que as mais pobres, negras e indígenas são as mais afetadas.

Ranking

Por conta das fortes políticas contra a violência e a exploração combinadas com o bom acesso à educação e saúde fazem do Canadá o melhor país, entre as 20 maiores economias do mundo, para as mulheres.

Já o infanticídio e o casamento infantil são fatores que levaram a Índia a pior colocação dentre os pesquisados, conforme é possível observar na tabela a seguir. Vale lembrar que o estudo não considerou a União Europeia, que também é membro do Grupo.

Melhores e piores países do G20 para as mulheres
Colocação/País

Canadá
Alemanha
Reino Unido
Austrália
França
Estados Unidos
Japão
Itália
Argentina
10º Coreia do Sul
11º Brasil
12º Turquia
13º Rússia
14º China
15º México
16º África do Sul
17º Indonésia
18º Arábia Saudita
19º Índia

Disponível em <http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/2464376>. Acesso em 11 out 2012.