Estudos Feministas, Florianópolis, 14(3): 272, setembro-dezembro/2006
Resumo: A busca da adequação aos
padrões de identidade socialmente impostos tem justificado e instituído as mais
variadas formas de controle corporal. Há cerca de dois séculos vivemos um
processo de contínuo disciplinamento e normalização dos corpos que também tem
conseqüências subjetivas, pois a subjetividade está diretamente associada à
materialidade do corpo. Assim, a história da criação de corpos e identidades
sociais é também uma história dos modos de produção da subjetividade. O texto
parte dessa constatação para discutir uma forma de resistência ao
assujeitamento: a proposta foucaultiana de uma estética da existência.
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