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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais, diz estudo

BBC BRASIL
10 de agosto, 2012

Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo baseada na Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.

"É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual", diz.

Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. "Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo".

Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que "fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula se produz por meio do orgasmo".

Atividade cerebral

Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo ativa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no ato quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo ativo.

Os níveis de oxigênio no cérebro também refletem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.

Benefícios para a saúde

"Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos microssensores da pele e vai para todos os órgãos", diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.

A pesquisa mostrou como a atividade cerebral iniciada pelo orgasmo se propaga por todo o sistema límbico, relacionado às emoções e à personalidade.

Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.

"Quando você não tem orgasmo toda essa energia fica represada", diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades para sorrir.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120810_orgasmo_saude_jp.shtml. Acesso em 25 ago 2013.

domingo, 25 de agosto de 2013

Homens heterossexuais também têm prazer na região anal; veja por que e avalie se você toparia

Cléo Francisco
13/09/2012

O que você, mulher, pensaria se o seu parceiro explicitasse o desejo de ser penetrado no ânus durante a relação sexual? E você, homem, gostaria de ter ou já teve essa experiência ou nem pode ouvir falar no assunto? Antes de dar a resposta, saiba alguns detalhes sobre essa prática. E o primeiro deles é que essa região do corpo é igual em homens e mulheres e ambos podem ter prazer a partir de estímulos nessa parte do corpo.

"O períneo, região que compreende genitália e ânus, é uma região muito inervada. E qualquer área com alta incidência de terminação nervosa pode se tornar uma zona erógena, desde que se esteja com alguém que desperte o desejo sexual”, conta o urologista Marcelo Vieira, membro do Instituto H. Ellis e mestre em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O urologista e sexólogo Celso Marzano afirma que não existe diferença da região anal entre homem e mulher. "A anatomia e sensibilidade são iguais. Na parte genital é diferente, mas no ânus, não", diz o médico que é professor de sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC e autor do livro "O Prazer Secreto(Editora Éden), que discorre sobre a prática do sexo anal, obra dirigida a homens e mulheres de todas as orientações sexuais.

Marzano explica que, dependendo da posição em que o homem for penetrado, isso vai massagear a próstata, que fica entre dois e três centímetros de profundidade a partir da entrada do ânus. "Ele se sentirá mais estimulado" conta o médico, acrescentando que o mesmo acontece na mulher. "A diferença é que nelas a massagem é no corpo interno do clitóris, a parte não visível na vagina". 

Quanto ao prazer que o sexo anal pode provocar, o urologista afirma. "Homens e mulheres podem chegar ao orgasmo pelo sexo anal. Isso não é mito, é realidade", diz.

Muitas dúvidas

Homens heterossexuais que queiram experimentar essa prática podem ver sua orientação sexual contestada e serem alvo de preconceito que, aliás, pode ser sentido tanto por membros da ala masculina quanto da feminina. "Há uma espécie de campanha que só mesmo os homossexuais podem se excitar com toques na região ou com penetração anal na relação", diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello,  acrescentando que é muito difícil que as mulheres proponham ou aceitem essa prática durante o sexo.

"A maioria das pessoas que me procuram perguntando isso é do sexo feminino. Elas têm mais dúvidas se ele é gay ou não. O homem sabe se é ou não, mas não permite essas carícias por preconceito", conta Carla. "Um homem pode ter relação com parceria, ser penetrado por vibrador e não ser gay”, explica.

O preconceito é alimentado por dúvidas e desconhecimento sobre a sexualidade. Muitas pessoas acham que se um homem gostar de ser estimulado no ânus será homossexual. "Isso não é verdade, assim como também é errado afirmam que todo homossexual tem trejeitos femininos”, afirma o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade. "Ser homossexual implica em sentir desejo por uma pessoa de mesmo sexo. E nem todo homossexual masculino curte penetrar ou ser penetrado na região anal", afirma o especialista. 

A proposta

O homem que tem vontade de provar estímulos na região anal deve ser honesto com a mulher. Precisa falar sobre seus desejos e saber se ela toparia. O mesmo vale para a situação oposta: se a mulher tem vontade de propor essa prática ao homem, que o faça, mas deixe-o à vontade para refletir se quer ou não inovar. Quem receber a sugestão só deve aceitar se sentir-se bem com isso --não faça nada só para agradar o outro. E lembre-se de que não há nada de errado com a prática. "Esse não é um comportamento errado e não é sinal de homossexualidade", afirma O psicólogo Rodrigues Jr.

A psicóloga Elisa Del Rosário Ugarte Verduguez afirma que, em um relacionamento com diálogo, há tranquilidade para conversar sobre penetração anal do homem. Porém, é preciso atenção para que o que seria um elemento a mais na vida sexual do casal não se torne a regra. "É um complemento. Quando a pessoa só quer essa prática, aí sim vira motivo de preocupação e o casal  precisa conversar a respeito".

Há a possibilidade de o parceiro procurar alguém fora da relação para concretização do desejo. "O homem que sente satisfação em ser estimulado na região anal em um relacionamento heterossexual poderá buscar outra mulher que encare bem o assunto", diz Oswaldo Rodrigues Jr. Há quem acredite que o desejo leva alguns a homens a procurarem travestis, mas o psicólogo discorda. "Procurar um travesti não se associa ao desejo de ser estimulado na área anal por uma mulher". Se quiser saber mais sobre o assunto e tirar dúvidas que você nunca mais teve coragem de perguntar.


Disponível em http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/09/13/homens-heterossexuais-tambem-tem-prazer-na-regiao-anal-veja-por-que-e-avalie-se-voce-toparia.htm. Acesso em 15 ago 2013.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O clitóris interno

Lasciva 
02 de maio de 2012

Reflita: Em mais de cinco milhões de anos de evolução humana, apenas um órgão passou a existir com o único propósito de proporcionar prazer – o clitóris. Não é necessário para reprodução. Nem é como o pênis, através do qual passa a uretra, usado também para urinar. Sua única função – a sua finalidade singular – é fazer a mulher se sentir bem!

Infelizmente, é justamente porque o clitóris não tem nenhuma função além do prazer feminino que a ciência tem negligenciado estudá-lo tão detalhadamente quanto o órgão masculino. Demorou séculos até que a ciência alcançasse uma descoberta pertinente: o verdadeiro tamanho e anatomia do clitóris.

Pergunte à próxima pessoa que encontrar onde está localizado o clitóris. Provavelmente, a maioria das respostas vai ser algo como: “É aquele pequeno bulbo na ponta dos pequenos lábios”, ou “É o botão sob o capô”. Embora essas respostas não estejam exatamente erradas, a verdade é que a maior parte do clitóris está, de fato, no interior da pelve – ou seja, é muito mais interna do que externa. Mesmo mulheres bem informadas sobre seus próprios corpos, reagem com uma mistura de fascinação e confusão quando descobrem que seu clitóris se estende profundamente por dentro delas.

O nome científico para o “pequeno botão” externo ou “bulbo” é glande. Não deve ser confundido com glândula. Glande simplesmente se refere a uma pequena massa circular. Essa estrutura reduzida contém cerca de 8.000 fibras nervosas sensoriais – mais do que em qualquer outra parte do corpo humano e quase o dobro da quantidade encontrada na cabeça de um pênis! Equivocadamente, estudiosos pensavam que o clitóris era completamente composto da glande; e porque ele é super sensível e tudo que qualquer um pode ver do órgão, sua confusão é traduzida pela maioria das mulheres hoje em dia. O fato é que, no entanto, a maior parte do clitóris é subterrâneo. Consiste em dois corpos cavernosos (corpus cavernosum, quando se refere à estrutura como um todo), duas cruras (crus, quando se refere à estrutura como um todo), e os portais clitorianos ou bulbos.

A glande está ligada ao corpo ou eixo do clitóris interno, o qual é constituído por dois corpos cavernosos. Quando eretos, os corpos cavernosos envolvem a vagina de lado a lado, ao redor dela, como se dessem um grande abraço!

O corpo cavernoso também se estende além, bifurcando-se novamente para formar as duas cruras. Essas duas pernas estendem-se em até 9 centímetros; apontando para as coxas, quando em repouso, e voltando-se em direção à coluna quando clitóris fica ereto. Para visualizá-los em repouso, imagine a crura como o osso externo da galinha (conhecido popularmente como wishbone), juntando-se ao corpo do clitóris onde se fixam à cartilagem do púbis.

Próximo a cada uma das cruras, em ambos os lados da abertura vaginal, estão os portais do clitóris. Esses ficam localizados sob a grandes lábios, internamente. Quando se enchem de sangue, eles de fato ”algemam” a abertura vaginal, causando a expansão da vulva. Ao excitar esses pequeninos, você terá uma entrada vaginal sedenta, mais apertada e sensível para explorar!

O que significa tudo isso? Bem, para começar, podemos finalmente concluir o velho debate acerca de orgasmos vaginais vs. clitorianos.

Em 1953, Kinsey escreveu: “As paredes da vagina são muito insensíveis, na grande maioria das mulheres (…) Não há evidência de que a vagina é sempre a única fonte de excitação, ou mesmo a principal fonte de excitação erótica em qualquer mulher.”

Então, em 1970, Germaine Greer publicou O Eunuco Feminino, que zombou teoria de Kinsey. Ela escreveu: “É absurdo dizer que uma mulher não sente nada quando um homem está movendo seu pênis dentro da vagina. O orgasmo é qualitativamente diferente quando a vagina está preenchida por um pênis, em vez de vaga”.

Curiosamente, ambos estão certos. A vagina não é a única fonte de excitação, apesar de ser possível estimular o clitóris interno perfeitamente com a manipulação, deslocamento, e exploração da vagina com um pênis ou outro aparato.

Muitas mulheres podem chegar ao orgasmo sem nunca inserir nada dentro de si mesmas. Eles causam a ereção do clitóris interno estimulando a glande, bulbos e cruras, com o contato externo. O corpo cavernoso é o tecido erétil adicional que abrange a vagina, uma área altamente erógena quando estimulada internamente.

Vale lembrar que o orgasmo feminino não acontece apenas no clitóris e na vagina. É muito mais complexo e envolve também o funcionamento de múltiplos nervos, tecidos, músculos, reflexos e esforço mental. Algumas mulheres conseguem chegar ao orgasmo com o pensamento. Outras têm orgasmo simplesmente flexionando seus músculos pélvicos. Há muitas variáveis e componentes envolvidos, é extremamente importante lembrar que não existem duas pessoas iguais. O que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra. Em outras palavras, tudo é personalizado sob o capô.

O que realmente assusta é a grande quantidade de desinformação que existe em livros didáticos, guias profissionais médicos, e na internet. O fato triste é que apenas a partir da década de 1990 os pesquisadores começaram a usar ressonância magnética para estudar a estrutura interna do clitóris. Até então, os detalhes intrínsecos do pênis já eram bem conhecidos.

A urologista Helen O’Connell, do Hospital Royal Melbourne, começou a entender melhor o constituição nervosa microscópica do clitóris usando ressonância magnética – algo que já havia sido feito em relação à função sexual dos homens nos anos 1970. Em 1998, ela publicou suas descobertas, informando ao mundo médico do verdadeiro alcance e tamanho do clitóris. No entanto, ironicamente, no mesmo ano, começavam a surgir na América o Viagra, para curar a disfunção eréctil masculina.

Em 2005, a Associação Americana de Urologia publicou um dos relatórios do Dr. O’Connell sobre a anatomia do clitóris. O próprio relatório ainda afirma: “A anatomia do clitóris não tem sido estável ao longo do tempo, como seria esperado. A maior extensão o seu estudo tem sido dominada por fatores sociais. (…) Alguns livros de anatomia recentes omitem a descrição do clitóris. Em comparação, há algumas páginas dedicadas à anatomia do pênis”. O relatório também explica como é aparentemente impossível entender a estrutura interna do clitóris com apenas um diagrama. Vários desenhos são necessários para realmente obter uma compreensão abrangente do mesmo.

Infelizmente, apenas recentemente em 2009, os pesquisadores franceses Dra. Odile Buisson e Dr. Pierre Foldes deram ao mundo da medicina a primeira e completa ultra-sonografia 3D do clitóris ereto. Eles fizeram esse trabalho durante três anos, sem financiamento adequado. Graças a eles, agora entendemos como o tecido eréctil do clitóris se enche, envolvendo a vagina – um avanço que explica como o que era considerado orgasmo vaginal é, na realidade, um orgasmo clitoriano interno.

Dr. Foldes realizou cirurgias em mulheres que sofreram mutilação clitoriana, restaurando o prazer de mais de 3.000 pacientes circuncidadas. Ele também fica assombrado com a falta de estudo em relação ao clitóris:

“Quando voltei para a França para tratar a mutilação genital, fiquei espantado que ninguém nunca havia sequer tentado. A literatura médica nos diz a verdade sobre o nosso desprezo pelas mulheres. Durante três séculos, há milhares de referências a cirurgia peniana, nada sobre o clitóris, exceto para alguns tipos de câncer ou dermatologia e nada para restaurar a sua sensibilidade. A própria existência de um órgão de prazer é negado, medicamente. Hoje, se você olhar para os livros de anatomia que todos os cirurgiões possuem, você vai encontrar duas páginas acima. Existe uma excisão intelectual real”.

Então, agora você sabe. Como se toda a repressão, as influências culturais, a culpa, as impressões da infância e os medos impostos pela sociedade não bastassem, temos também as políticas medicinais que nos mantêm no escuro. A grande notícia é que pesquisadores como o Dr. Buisson, Foldes Dr. e Dr. O’Connell estão pavimentando o caminho para um maior conhecimento … e maior prazer!

Disponível em <http://sweetlicious.net/gerais/o-clitoris-interno-21383>. Acesso em 07 set 2012.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dicas impressas 5: Emoções; Gosto; Prazer

 
OLIVEIRA, Sibele. Emoções que viciam Muitos clamam da sensação de viver hoje da mesma maneira que ontem. Este pode ser um sinal claro de que o estado emocional está enraizado a ponto de condicionar o cérebro que á e melhor forma de manter o equilíbrio. Psiquê. Ano VI, n.º 66, pp. 38-45.

GELITZ, Christiane. Diga-me do que gosta e direi quem você é!Música clássica ou canções dos Beatles? Obras de Picasso ou de Monet? Preferência não se discute, mas ela pode oferecer pistas sobre características psicológicas. Mente e Cérebro, ano XVIII, n.º 220, pp. 40-47.

PORTNER, Martin. Explosões de prazer Durante o orgasmo ocorrem alterações químicas e elétricas no cérebro; diversas áreas são desativadas, tal como disjuntores que de desacoplam devido à sobrecarga. Mente e Cérebro Especial, n.º 29, pp. 20-27.