Mostrando postagens com marcador paquera. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador paquera. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Scruff, app de paquera para o público gay, chega ao Brasil

Gabriela Ruic
29/11/2013

Apps com foco em ajudar você a encontrar a sua cara metade, ou apenas uma boa diversão, estão em alta. Depois do Lulu, app feminino de avaliação dos homens, chega ao Brasil o Scruff, um aplicativo de paquera para o público GLS. Lançado em 2010 nos Estados Unidos e com mais de 5 milhões de usuários, o Scruff já é bastante popular no Brasil.

O país conta com meio milhão de pessoas cadastradas e é a segunda maior base do Scruff. Além disso, o Brasil tem na agenda dois grandes eventos, a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. E foi por estes motivos que Johnny Scruff e Jason Marchant, fundadores do app, resolveram oficializar a sua chegada aos smartphones e tablets brasileiros e agora contam com um consultor de marketing para reforçar o contato com o público, o jornalista Kleyson Barbosa.

O Scruff não é, contudo, o único aplicativo que pretende dar atenção ao coração deste público. OGridr, por exemplo, conta hoje com 6 milhões de usuários em todo o planeta e está presente em 192 países. Há ainda o Mister, que também divide o mesmo propósito. Mas qual é diferença entre o Scruff e os outros apps?

Bom, segundo Marchant, em entrevista exclusiva a EXAME.com. seu aplicativo é o primeiro a oferecer a chance de o usuário encontrar outras pessoas em diferentes comunidades, como “Coroa” e “Universitário”, além de ser o pioneiro a contar com opções para militares e transgêneros.

Ao escolher uma comunidade, o Scruff mostra os usuários online em âmbito global ou que estejam nas proximidades. A partir daí, é possível trocar mensagens com outras pessoas, adicionar as mais interessantes em uma lista de “Favoritos” e compartilhar álbuns de fotos privadas.

O app, que é compatível com iOS, Android e Windows Phone, funciona em um modelo fremium: seu download é gratuito, mas há vantagens para os usuários que desejarem contratar o plano Pro, que custa 12,99 dólares por mês ou 100 dólares por ano.

Esta versão oferece algumas outras funções, como, por exemplo, o cancelamento de mensagens enviadas, caso o usuário mude de ideia, ou a possibilidade de se adicionar uma senha de acesso ao app. Além disso, o assinante pode ainda visualizar os usuários que tenham o adicionado à lista “Quero conhecê-lo”.

Scruff no Brasil

De acordo com o Marchant, brasileiros são presença no app desde 2010. “Os usuários do Brasil nos ajudaram a traduzir o Scruff para o português e, desde então, nossa base só tem aumentado”, revelou o fundador.

Três cidades brasileiras estão entre as mais populares do mundo no app: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Atrás apenas dos Estados Unidos em números de usuários, o Brasil está à frente de lugares como Reino Unido, Taiwan e Espanha.


Disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/scruff-app-de-paquera-para-o-publico-gay-chega-ao-brasil?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 29 dez 2013.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mero galanteio não representa assédio sexual a funcionária

Felipe Luchete
15 de novembro de 2013

O mero galanteio, a paquera e olhares de admiração não configuram assédio sexual, de acordo com decisão da 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. O colegiado analisou pedido de indenização por danos morais de uma mulher que alegou ter sofrido por seu chefe “atos tendentes a obter favores sexuais contra a sua vontade”.

A autora do processo havia recorrido de decisão anterior que negou a indenização. Ela disse ainda que ficou constrangida ao sofrer assédio moral pelo superior, mas a Turma também discordou do argumento. A juíza relatora, Rosemary de Oliveira Pires, afirmou não ter visto provas de assédio sexual ou moral, pois em ambos os casos não houve pressão reiterada.

O chefe da funcionária, no entendimento da relatora, tentou um relacionamento por meio de um “simples cortejo” depois de ouvir que ela havia terminado um namoro. Ainda segundo a relatora, ele desistiu quando houve negativa da funcionária, sem criar um ambiente hostil no local de trabalho — até porque eles atuavam em diferentes lugares e só se viram duas vezes.

Na mesma linha, a relatora disse que não houve assédio moral pela ausência de perseguição constante ou “terror psicológico capaz de incutir no empregado uma sensação de descrédito em si próprio”.


Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-nov-15/galanteio-olhar-admiracao-nao-representam-assedio-sexual-afirma-trt. Acesso em 23 nov 2013.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Saiba como a bicicleta revolucionou o sexo e a genética

BBC BRASIL
14 de novembro, 2012

Stephen Jones, professor do University College de Londres (UCL), uma das mais respeitadas instituições de ensino e pesquisa do país, destaca que a invenção da bicicleta foi o evento mais importante dos últimos 100 mil anos da história da evolução humana.

Para Jones, em entrevista ao programa da BBC Science Club, a bicicleta "fez com que os homens não se limitassem mais a encontrar sua companheira sexual na porta ao lado, mas, sim, transportar-se a aldeias vizinhas e manter relações sexuais com uma mulher do povoado ao lado".

Transporte barato e eficiente

Embora a bicicleta tenha sido inventada no início do século 19, não foi até pouco mais de um século atrás que se converteu em um fenômeno de massa.

Os primeiros modelos tinham rodas pesadas e pouco confiáveis, mas dois elementos transformaram a bicicleta em um dos milagres da tecnologia moderna: a corrente e as rodas com raios.

A roda com raios feitos de cabos de metal finos e esticados permitiu acelerar o funcionamento da bicicleta.

Antes da criação da corrente dentada, as rodas eram acionadas por meio de pedais acoplados, o que obrigava contar com uma roda frontal de enorme tamanho, que acabava sendo incômoda e instável.

A corrente, além das marchas, permitiu que, com apenas uma volta do pedal, a roda se movesse várias vezes e assim foi como nasceram, há um século, as bicicletas "seguras para damas".

Dessa forma, essa maravilha da engenharia se converteu em um sistema de transporte barato, eficiente, e acessível a homens e mulheres de todas as classes sociais.

Mais 'paqueras' e menos piano

A imprensa da época na Grã-Bretanha reportou que a invenção mudou a forma de cortejo entre os jovens do final do século 19.

Nos jornais britânicos daqueles dias, é possível encontrar notícias de que a bicicleta reduziu a frequência do comparecimento de pessoas à igreja, criou novas tendências de cortejo entre os jovens e até mesmo provocou uma diminuição no uso do piano.

Mas, além das transformações sociais, a ciência destaca que a contribuição mais importante da bicicleta se refletiu nos nossos genes.

Stephen Stearns, professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, defende que a bicicleta ampliou em 48 quilômetros a distância de 'paquera' dos homens ingleses no final do século 19.

Ele diz que a invenção estimulou ainda a pavimentação das ruas, o que facilitou, mais tarde, a incorporação do automóvel ao mundo do transporte.

Para os especialistas, deu-se assim o início a um processo de migração que dura até hoje.

Diversidade genética

Jones, do University College de Londres, ressalta que a distância entre o lugar de nascimento dos futuros cônjuges não parou de aumentar desde então.

O cientista pede aos leitores que se façam uma pergunta simples: Quão distante é a origem de seu marido/mulher em comparação com a dos seus pais?

"Se caminharmos por uma cidade como Londres hoje em dia, vemos uma variedade genética que não teríamos visto em outra época".

A bicicleta, segundo Jones, deu início assim a um caminho rumo à diversidade genética sem precedentes, algo que tem um papel primordial no desenvolvimento do nosso sistema imunológico – o que teve repercussões futuras cruciais para a humanidade.

"A diversidade genética é a base da evolução, se não a tivéssemos, ainda seríamos muito parecidos com os primatas", concluiu.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/11/121113_bicicleta_sexo_genetica_jp.shtml>. Acesso em 15 nov 2012.