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sábado, 21 de dezembro de 2013

A possibilidade de construção de um perfil do homofóbico: análise de registros de casos de homofobia a partir da experiência de um Centro de Referência

Isabela Scheufler Pereira
IV Reunião Equatorial de Antropologia
XIII Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste
04 A 07 de agosto de 2013, FORTALEZA-CE

Resumo: Esta comunicação apresenta resultados de pesquisa realizada para o trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Partindo de experiência de estágio no Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBT-Capital reflito sobre dados criados/coletados pelo serviço, ligado à execução do Programa Estadual Rio sem Homofobia (2009). O objetivo inicial foi proceder uma caracterização do agressor a partir da análise e descrição dos casos de homofobia atendidos no centro de referência. A metodologia é qualitativa e quantitativa, compreendendo dados coletados em prontuários de registros feitos entre janeiro e junho de 2012. O entrecruzamento de variáveis distintas como idade, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, cor, do agredido; assim como vínculo com o/a agredido/a, espaço em que ocorre e ‘natureza’ da violência, possibilitam elucidar as situações em que ocorreram tais violências, pois a tentativa de um perfil do homofóbico se mostrou um pouco comprometida por conta da escassez de informações sobre o agressor. Exploro, também, a bibliografia pertinente ao tema no entrelaçamento dos campos de estudo da sexualidade, do gênero e da política social. 



sábado, 9 de novembro de 2013

Da transição dos corpos à socialização estática: uma análise da travestilidade no sul da Bahia

Tarcisio Dunga Pinheiro
Anais do Colóquio Nacional de Estudos de Gênero e História – LHAG/UNICENTRO,

Resumo: O léxico “travesti” sempre esteve incutido em denotações pejorativas. Perturbação, prostituição, desvio, vida fácil e, sobretudo, aproveitamento, sempre foram sinônimos indissociados a este grupo. O cerne do presente trabalho consiste na análise dos mecanismos utilizados pelos (as) mesmos (as) para subverter tal condição, utilizando com o pano de fundo as cidades de Ilhéus e Itabuna, na Bahia. Desta maneira, diagnosticaremos quais as imbricações inerentes ao fato de a travestilidade não apresentar-se como uma cidadania plena, num contexto de homofobia, agravado por resquícios do coronelismo e tradicionalismo comuns à região referida.



sábado, 14 de janeiro de 2012

Notas para uma cidadania travesti

Michelle Barbosa Agnoleti; José Baptista de Mello Neto 
VI Encontro Anual da ANDHEP - Cidades, Direitos Humanos e Desenvolvimento
16 a 18 de setembro de 2010, UnB, Brasília (DF)


Resumo: O presente trabalho intenta, a partir da compreensão das especificidades de gênero das travestis, constatar os mecanismos de exclusão operados pelo preconceito contra elas dirigido, e como tais práticas discriminatórias lhes sonegam cidadania; busca, ainda, verificar a construção de um caminho viável para a conquista de uma cidadania baseada no respeito às diversidades, na solidariedade e na articulação política que catalisa forças e possibilita efetivas transformações sociais. Longe de apresentar uma solução acabada, pretende-se mostrar uma forma possível para reverter os processos de discriminação e exclusão a partir da associatividade, da afirmação e legitimação das diferenças como instrumento de conquista da cidadania, não apenas em um plano de direitos de caráter genérico, mas em uma perspectiva mais específica, que considere e respeite suas reais necessidades.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Homossexualidade, consumo, cidadania e hospitalidade

Daniella Tebar Avena e Fabrizia Rossetti
Caderno Virtual de Turismo - ISSN: 1677-6976 Vol. 4, N° 2 (2004)


Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de provocar uma discussão sobre hospitalidade e cidadania a partir do consumo e homossexualidade. Para tanto, efetua um breve histórico da homossexualidade, visando contextualizar o tema. Após, analisa a definição de consumo proposta pela sociologia e se aproxima da idéia de cidadania ligada ao consumo. Depois dessa referência conceitual apresenta os aspectos do turismo gay no mundo e trás alguns relatos empíricos evidenciando as dificuldades de se considerar o turista homossexual como um consumidor e cidadão no Brasil. Aponta para as dificuldades impostas pela subjetividade da hospitalidade, enfatizando que a necessidade de profissionalização é urgente na área, sendo ela um viés de solução para a não-estigmatização do público homossexual nos empreendimentos hoteleiros.


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