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sábado, 29 de junho de 2013

Os perigos do silicone industrial

Carlos André Meyer
5 de dezembro de 2011

A utilização do silicone líquido para fins médicos é proibida pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde. Geralmente faz-se uso ilegal do silicone industrial automotivo, que é extremamente barato, e tem como finalidade dar brilho ao painel e rodas dos automóveis.

A utilização do silicone líquido é comum entre travestis, mas está longe de ser infreqüente entre mulheres. Sua injeção é realizada por pessoas conhecidas como "bombadeiras", que não possuem nenhum conhecimento médico. A aplicação é realizada em ambientes sem as menores condições de higiene e segurança, através de injeções com seringas veterinárias (para eqüinos por exemplo). Os locais freqüentemente injetados são mamas, glúteos, coxas, panturrilhas e face.

Além de extremamente dolorosa, a injeção do silicone industrial pode originar reação alérgica, infecção grave, trombose, necrose e embolia pulmonar. Essas complicações podem evoluir para seqüelas graves, dor crônica, deformidades e óbito. Além disso, por ter apresentação líquida, o silicone injetado pode literalmente escorrer para outras partes do corpo.

Quando pacientes que apresentam seqüelas e deformidades procuram o auxílio de um cirurgião plástico, geralmente pouca coisa pode ser feita, uma vez que o silicone líquido quando injetado se adere aos tecidos ao redor, sendo necessária a remoção de grandes áreas, o que freqüentemente inviabiliza a sua remoção ou pioraria as deformidades já presentes.


Disponível em http://www.oblogdeplastico.com/2011/02/os-perigos-do-silicone-industrial.html. Acesso em 22 jun 2013.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Travesti morre após aplicar silicone industrial nas nádegas, em Goiânia

G1 
05/04/2012 13h44
Atualizado em 05/04/2012 13h44

Um travesti morreu após aplicar silicone supostamente industrial nas nádegas, na noite de quarta-feira (4), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com o boletim feito no posto policial do Hugo, o rapaz era travesti, conhecido como Júlia, e morava em Osasco (SP).

Ele teria aplicado o produto no corpo há três dias e teria ido a Goiânia, de carona em um caminhão, passar alguns dias com um amigo, também travesti, conhecido como Rafaela.

Este amigo, segundo a polícia, foi quem passou as informações à equipe de médicos do hospital. De acordo com o amigo, o travesti foi encaminhado à unidade de saúde passando mal, com estômago ruim e sentindo falta de ar e minutos depois morreu de parada cardíaca. De acordo com a polícia, o amigo não soube dizer quem eram os familiares da vítima.

A polícia irá investigar o caso e o corpo do rapaz está no Instituto Médico Legal (IML) à disposição da família.


Disponível em <http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/04/travesti-morre-apos-aplicar-silicone-industrial-nas-nadegas-em-goiania.html>. Acesso em 30 abr 2012.