Mostrando postagens com marcador estratégia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estratégia. Mostrar todas as postagens

sábado, 15 de março de 2014

Para além das representações: uma análise das estratégias de produção e distribuição de filmes com temática LGBT no Brasil

André Ricardo Araujo Virgens
Clarissa Bittencourt de Pinho e Braga
Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA
XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012


Resumo: Este trabalho tem como objetivo discutir a produção de filmes nacionais que abordam o universo da homossexualidade do ponto de vista de suas estratégias de produção e distribuição. Assim, partindo de um breve histórico das produções cinematográficas que abordam esse universo, e com foco especial no chamado período da “retomada”, realizaremos uma analise comparativa de diferentes estratégias, posicionamentos e retorno de público a partir do estudo de caso de três filmes: Elvis e Madonna (2011, de Marcelo Laffitte); Rainhas (2008, de Fernanda Tornaghi e Ricardo Bruno); e Cazuza (2004, de Sandra Werneck e Walter Carvalho).



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O uso do nome social como estratégia de inclusão escolar de transexuais e travestis

Maria Lucia Chaves Lima
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP

Resumo: Em 2008, o governo do Estado do Pará autorizou o uso do nome social para travestis e transexuais em todas as unidades escolares da rede pública. Diante desse acontecimento, fez-se uso das teorizações do filósofo Michel Foucault para analisar os efeitos da política do nome social como estratégia de inclusão escolar de travestis e transexuais. Parte-se de histórias de vida de oito travestis/transexuais entrevistas, além de outras informações produzidas em situações diversas, para problematizar o governo de travestis e transexuais por meio de uma política de inclusão. Para a construção do campo no que este estudo se insere, apresentam-se os saberes que produzem a travestilidade e a transexualidade como um problema. Do mesmo modo, circunscreve-se a Portaria do nome social como uma estratégia de governabilidade, dando visibilidade ao seu processo de formulação, assim como as oposições e dificuldades de implementação encontradas. Por fim, apresentam-se aos efeitos da legislação em questão, efeitos estes não redutíveis à almejada inserção do seu público-alvo nas escolas, pois abrangem também o seu potencial em produzir modos de subjetivação. Procura-se demonstrar que tal política cria zonas de tensão entre estratégias de normalização das formas de viver e as práticas de resistência a elas direcionadas. Defende-se que a inclusão escolar da diversidade de modos de viver depende de múltiplos fatores, sendo as políticas de inclusão existentes apenas um dentre esses muitos aspectos.