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sábado, 12 de abril de 2014

Queer as Folk: Um dialógo entre os movimentos LGBTT e a teoria Queer

Erivaldo Francisco dos Santos Júnior
Monique Cristine Garcez Barros
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012

Resumo: O artigo tem como proposta analisar a principais temáticas abordadas na primeira temporada do seriado norte-americano Queer as Folk (Os Assumidos), primeira série de cunho, exclusivamente, homossexual, enquadrando-as entre os parâmetros dos Movimentos LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) brasileiros e a Teoria Queer, para com isso demonstrar a possibilidade de se ter abordagem midiática que dialogue com as variadas facetas que existem dentro do “universo” da homossexualidade, além de trazer uma breve discussão sobre a representação dos homossexuais na mídia. 




Palavras-chave: Queer as Folk; Movimentos LGBTT; Teoria Queer; homossexualidade; seriado.


sábado, 25 de janeiro de 2014

Educação e movimento homossexual: reflexões queer

Marcos Ribeiro de Melo
Revista Fórum Identidades
Ano 2, Volume 4 – p. 71-80– jul-dez de 2008

Resumo: As análises sobre os novos movimentos sociais apontam a importância das identidades coletivas para o seu funcionamento. Contudo, segundo os teóricos queer, as identidades coletivas devem ser reavaliadas pelos movimentos sociais, pois seu caráter unitário também propicia processos de exclusão. Partindo do pressuposto de que o movimento homossexual pode ser compreendido como educativo, na medida em que é um espaço de socialização e de produção de subjetividades, o presente artigo intenta, baseando-se nos trabalhos de Judith Butler, Joshua Gamson, Tamsin Spargo, entre outros teóricos queer, problematizar o fato de que as práticas educativas desenvolvidas pelo Movimento Homossexual estabelecem “marcas”, “modelos” e “verdades” sobre o que é ser homossexual. Conclui-se que, provavelmente, as práticas educativas dos grupos homossexuais estão vinculadas à compreensão da existência de identidades de gênero e sexuais fixas, muradas por uma pretensa estabilidade dos corpos, excluindo assim variações de subjetividade, corpos, desejos e ações.




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”

Beatriz Preciado
Universidade de Paris VIII

Resumo: Este artigo trata da formação dos movimentos e das teorias queer, da relação que mantêm com os feminismos e da utilização política que fazem de Foucault e de Deleuze. Também explora as vantagens teóricas e políticas da noção de “multidão” em relação à “diferença sexual” para a teoria e o movimento queer. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, os movimentos queer na Europa inspiram-se nas culturas anarquistas e nas emergentes culturas transgêneros para combater o “Império Sexual”, propondo, notadamente, uma desontologização das políticas de identidades. Não há mais uma base natural (“mulher”, “gay” etc.) que possa legitimar a ação política. O que importa não é a “diferença sexual” ou a “diferença dos/as homossexuais”, mas as multidões queer. Uma multidão de corpos: corpos transgêneros, homens sem pênis, gounis garous, ciborgues, femmes butchs, bichas lesbianas... A “multidão sexual” aparece, assim, como o sujeito possível da política queer.

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização

Richard Miskolci
Sociologias, Porto Alegre, ano 11, nº 21, jan./jun. 2009, p. 150-182


Resumo: Originada a partir dos Estudos Culturais norte-americanos, a Teoria Queer ganhou notoriedade como contraponto crítico aos estudos sociológicos sobre minorias sexuais e à política identitária dos movimentos sociais. Baseada em uma aplicação criativa da filosofia pós-estruturalista para a compreensão da forma como a sexualidade estrutura a ordem social contemporânea, há mais de uma década debatem-se suas afinidades e tensões com relação às ciências sociais e, em particular, com a Sociologia. Este artigo se insere no debate, analisa as similaridades e distinções entre as duas e, por fim, expõe um panorama do diálogo presente que aponta para a convergência possível no projeto queer de criar uma analítica da normalização.