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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Capacidade de distinguir orientação sexual parece ser inconsciente

Alessandro Greco
16/05/2012 

A habilidade de distinguir a orientação sexual nos humanos parece ser inconsciente. É o que sugere um estudo publicado no periódico científico PLoS One.

O trabalho, feito com 129 estudantes, mostrou imagens de 96 rostos de jovens adultos sem nenhum tipo de cabelo ou adorno. Para cada um deles, a pergunta foi qual era o orientação sexual da pessoa na foto: hetero ou homossexual.

O resultado mostrou que mesmo ao colocar na frente dos estudantes as imagens de cabeça para baixo por apenas 50 milissegundos – um terço do tempo de uma piscadela -- eles eram capazes de identificar se a pessoa era gay. O aspecto mais surpreendente é que a orientação sexual de homens e mulheres pode ser avaliada com resultados acima do estatisticamente considerado como acaso mesmo quando as imagens foram apresentadas de cabeça para baixo.

“A descoberta de que o ‘gaydar’ é estatisticamente acima do acaso mostra que a capacidade de julgamento humana é altamente eficiente”, explicou ao iG Joshua Tabak, principal autor do artigo, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, se referindo à gíria em inglês que une as palavras radar e gay. E completou: “Uma das possibilidades mais intrigantes aberta por este estudo – mas que não testada diretamente nele – é de que as pessoas podem julgar a orientação sexual das outras sem intenção nem consciência. Em colaboração com Vivian Zayas, professora da Universidade de Cornell, estamos testando atualmente a possibilidade de que as pessoas diferenciam rostos de homens homo e heterossexuais mesmo quando não têm a intenção de julgar a orientação sexual deles”.

Mais precisão com mulheres 

O trabalho constatou também uma diferença na habilidade dos estudantes em distinguir a orientação sexual de mulheres e homens. No caso das mulheres, eles foram capazes de prever com 65% de precisão a diferença entre o rosto de uma lésbica e uma heterossexual quando a imagem estava na posição normal (de cabeça para cima). Com a imagem de ponta cabeça, o número diminuiu um pouco, chegando a 61%.

No caso dos rostos masculinos, os resultados foram um pouco menores: 57% e 53% respectivamente. Os pesquisadores acreditam que essa diferença foi devido a falsos positivos no caso dos homens – uma taxa maior de afirmações de que o dono do rosto era gay quando não era o caso.

“Há diversas razões possíveis para isso e o experimento não aponta para uma razão definitiva. É possível que as pessoas sejam mais flexíveis em indicar um rosto de um homem como gay (em relação ao de uma mulher) – mesmo que isso seja um erro – devido à relativa proeminência do conceito de ‘homem gay’ (vs. ‘lésbica’) na cultura popular como em programas de TV, mas isto é apenas especulação”, afirmou Tabak. Já as características faciais que diferenciariam rostos de hetero e homossexuais em homens e mulheres não foram analisadas pelos pesquisadores.

Disponível em <http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-05-16/capacidade-de-distinguir-orientacao-sexual-parece-ser-inconscien.html>. Acesso em 27 set 2012.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dicas impressas 2: Preconceito; Compras; Parada

GREWAL, Daisy. As raízes do preconceito A discriminação de quem não faz parte da “mesma turma” surgiu com nossos ancestrais; ao longo do tempo, o processo de avaliação rápida dos outros foi tão aperfeiçoado que se tornou inconsciente – ainda assim possível rever esse comportamento. Mente e Cérebro, ano XIX, n.º 226, pp. 50-53.

CICERONE, Paola Emilia. Loucos por compras Associado a frustração, solidão e, nos casos mais graves, a transtornos psiquiátricos, o consumo compulsivo é fonte de prazer semelhante ao da dependência química; embora afeta ambos os sexos, são as mulheres que mais buscam ajuda especializada. Mente e Cérebro Especial, n.º 29, pp. 76-79.

HAUSER, Fernando. Nem tudo são cores Um dos eventos que mais movimenta recursos na cidade, Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que no dia 26 chega à sua 15ª edição, ainda tem dificuldade em angariar verbas. Marketing, ano 44, n.º 461, pp. 56-59.