Administradores
26 de agosto de 2014
Ao longo da história, prostitutas e seus clientes
desenvolveram diferentes métodos para se encontrarem. Na Alemanha, onde a
profissão é legalizada, é possível utilizar um app chamado Peppr para contratar
serviços sexuais. Ao digitar sua localização, clientes recebem informações
sobre prostitutas em lugares próximos, preços e tipos físicos. Segundo a
revista The Economist, o app, que tem planos de expansão, é um exemplo de como
a internet tem transformado esse mercado, que - assim como os formais - também
foi estremecido pela crise econômica global e agora encontra na tecnologia o
caminho para se reerguer.
Essas plataformas digitais oferecem segurança para as
prostitutas: agora, elas podem informar quais clientes são violentos e
verificar seus exames médicos antes de aceitar um encontro. Mesmo nos Estados
Unidos, onde a prostituição é considerada ilegal, encontros são arranjados pela
internet. A Economist analisou 190 mil perfis de profissionais do sexo no site
TrickAdvisor, que oferece críticas internacionais. Os clientes falam sobre as
características físicas das prostitutas, os serviços e os preços que elas
cobram.
Existem dados disponíveis desde 1999, mas a Economist
utilizou as informações mais recentes de 84 cidades em 12 países. Um dos pontos
que chamou atenção dos analistas foi que a crise econômica de 2008 também
afetou as prostitutas. Uma acompanhante inglesa chamada Vanessa explicou que
homens acreditam que pagar por sexo é um luxo e como os preços de artigos
necessários estão mais altos, eles estão cortando os gastos.
Na cidade de Cleveland, em Ohio, onde o desemprego aumentou
substancialmente, o preço de uma hora de sexo desabou. Outro fator que causou a
queda nos preços foi o aumento da imigração. Entre os fatores que fazem
prostitutas diminuírem o seu preço está a inexperiência, segundo a revista.
A análise mostrou como o preço de uma hora de sexo pode
variar, de acordo com os serviços que ela oferece e as características físicas.
Prostitutas que permitem práticas menos comuns recebem uma média de 50 dólares
a mais. Já quem aceita sexo a três pode receber até 120 dólares a mais.
O preço varia também em relação à etnia. Em grandes cidades
americanas e Londres, negras geralmente recebem menos que brancas.
Disponível em
http://administradores.com.br/noticias/cotidiano/saiba-como-a-prostituicao-e-afetada-pela-tecnologia-e-crise-economica/91789/.
Acesso em 30 ago 2014.