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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Espaços educativos e produção das subjetividades gays, travestis e transexuais

Deise Azevedo Longaray; Paula Regina Costa Ribeiro
Revista Brasileira de Educação v. 20 n. 62 jul.-set. 2015


Resumo: O artigo tem como objetivo conhecer e compreender como as instâncias sociais – a família, a instituição religiosa, o movimento homossexual (Associação LGBT) e as instituições médicas e psicológicas –, por meio de suas estratégias de governamento, interpelam os sujeitos, produzindo suas subjetividades. Entendemos tais instâncias como espaços educativos, pois nos ensinam modos de ser e estar no mundo. Nesse sentido, analisamos enunciações de alguns sujeitos gays, travestis e transexuais, produzidas por meio de metodologias da história oral temática e da observação participante. Assim, concluímos que a família prima pela coerência entre sexo, gênero, prática sexual e desejo; as instituições médicas e psicológicas buscam diagnosticar e normalizar as atitudes dos sujeitos “desviantes”; as instituições religiosas buscam “condenar” as práticas transgressoras; e o movimento homossexual conduz as práticas dos sujeitos ao instituir as posturas adequadas e coerentes com a política do movimento. 


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Homens parceiros de transexuais: diálogo fenomenológico de vivências afetivo-sexuais

Milene Soares
Universidade de São Paulo
FFCLRP - Departamento de Psicologia
Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Resumo: Na presente dissertação, buscamos situar e (re)conhecer as características típicas do cenário contemporâneo por acreditar que a visibilidade do fenômeno “Como são as vivências afetivo-sexuais de homens parceiros de transexuais?” encontrou possibilidade de manifestação no contexto da pós-modernidade. Em seguida, mergulhamos nos horizontes em que as diversidades afetivo-sexuais vêm sendo investigadas pelas diferentes áreas do conhecimento científico, tais como a psiquiatria, a sociologia, a psicologia etc. E, apoiadas nesse arcabouço de conhecimento, elegemos a perspectiva da fenomenologia merleaupontyana com o intuito de compreender o existir humano da perspectiva mundana da encarnação corporal e de intersubjetividade. Assim, o presente trabalho tem como objetivo conhecer a história de vida de homens que se relacionam com transexuais para compreender os significados atribuídos por eles às suas vivências afetivo-sexuais. Para realizar tal intento entrevistamos cinco homens que se relacionam com transexuais a partir da questão norteadora: “Fale para mim acerca de seus relacionamentos afetivo-sexuais no decorrer de sua vida”. Para a análise dos relatos, utilizamos a metodologia qualitativa fenomenológica, que consiste na leitura e releitura dos relatos, discriminação das unidades de significados, elaboração de categorias e identificação das convergências e divergências nos discursos. A compreensão dos relatos foi feita a partir da perspectiva merleupontyana num interdiálogo com perspectivas teóricas biológicas, psicológicas e sócio-culturais. Na análise dos relatos, foram destacadas as seguintes categorias de significados: 1) Nos horizontes da família; 2) Vivências heteroafetivas-sexuais; 3) Vivências homoafetivas-sexuais; 4) Transições e descobertas: orientação e identidade sexual; 5) Nos horizontes da homofobia; 6) A vivência afetivo-sexual com uma transexual; 7) Projeto de vida. Encontramos que a vivência de um relacionamento afetivo-sexual contribui para importantes esferas de produção de sentido existencial, como a construção de um modo conjunto de ver o mundo e se ver enquanto indivíduo. Dar voz aos parceiros de transexuais contribui para deslocar o paradigma da heteronormatividade – responsável pelas angústias, medos e estigmas por eles vivenciados – enquanto se possibilita a visibilidade das múltiplas possibilidades de vivência da sexualidade.



sábado, 18 de janeiro de 2014

A regulação da sexualidade e da identidade de gênero através do riso: as piadas nas escolas.

Rodolfo Luiz Costa de Godoi
Departamento de Sociologia
Bacharelado em Ciências Sociais com Habilitação em Sociologia
Universidade de Brasília 

Resumo: A heteronormatividade é uma forma social, e estabelece a maneira correta de agir, pensar e ser. Parte-se de uma análise do preconceito contra lésbicas, gueis, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil, para poder entender a dimensão macrossocial da heteronormatividade e da cisnormatividade. Foram entrevistados doze jovens, quatro homens cisgêneros homossexuais, quatro mulheres cisgêneras homossexuais, três mulheres transexuais heterossexuais, e um homem transexual heterossexual, que relataram suas experiências sobre sexualidade e identidade de gênero na escola. O preconceito contra pessoas LGBTs funciona como uma ação social, que responde a uma estrutura heteronormativa e cisgênera, materializando-se através das piadas. Essa ação visa sancionar e regulamentar aquelas que fogem de suas regras, mas também a legitimar, reafirmar, positivar e vigiar aquelas e aqueles que encontram-se em consonância com o padrão heteronormativo e cisgênero. A piada, a gozação e o escárnio apresentam-se na escola como uma forma de dinamizar e tornar a heteronormatividade e o padrão cisgenero insidiosos, corriqueiros e latentes.



domingo, 8 de dezembro de 2013

O machismo sutil de quem nos cultua

Marília Moschkovich
11/11/2013

Recebi recentemente algumas críticas, ao aproximar a cultura de estupro das ideias um tanto filóginas - a princípio - de autores conhecidos do atual jornalismo brasileiro. A filoginia pode parecer contrária ao machismo, uma vez que coloca as mulheres como objeto de admiração e amor. Se pensarmos um tiquinho, porém, é possível sacar de que maneira a filoginia pode ser absolutamente machista, e como o pensamento do machismo filógino compartilha as ideias mais básicas do que chamamos de "cultura do estupro".

Vamos pensar por etapas, compreendendo essas definições todas. Vejam, o machismo é uma maneira de pensar que coloca os homens como detentores do poder sobre as mulheres. Até aí, imagino que não seja lá muito difícil entender, certo? Pois então; a filoginia seria um grande amor generalizado pelas mulheres. Vocês já devem ter lido textos, de Xico Sá, e de André Forastieri, que exaltam qualidades das mulheres, nos elogiam e nos colocam numa posição quase de "seres sagrados" – como são as vacas, para os hindus.O cavalheirismo, por exemplo – o homem pagar a conta da mulher num restaurante, quando saem como casal, ou abrir a porta do carro para que ela entre, ou afastar e aproximar cadeiras à mesa, etc – é uma confusa mistura dessas duas coisas. Tanto que a atitude é sempre extremamente polêmica, quando as feministas entram na conversa. É desse aparente conflito entre machismo e filoginia que surge a polêmica: amor e admiração não seriam bons? Será que as feministas são mesmo umas mal-amadas?

É justamente esse suposto conflito que precisamos desconstruir. A filoginia é em geral machista, mesmo que o machismo não seja sempre filógino. Eu diria que este é apenas um dos tipos de machismo que podemos identificar numa sociedade como a nossa: o machismo filógino.

Os textos linkados no segundo parágrafo são excelentes exemplos. Os machistas filóginos têm a plena convicção de que estão fazendo um bem, ao definirem publicamente o que é certo, errado, bom e ruim para as mulheres, e o que nós devemos ou não fazer. Usam seu privilégio de homens, numa sociedade estruturalmente machista, com intenções a princípio boas. Por exemplo, validar padrões estéticos diferentes dos mais aceitos (como nos textos citados). Mas reforçam o machismo, porque entendem que realmente teriam o poder de fazer essa validação. Nós mulheres, então, dependeríamos de sua aceitação para nos aceitarmos.

Além da heteronormatividade escancarada nesse tipo de pensamento, também é possível notar que – diferentemente do que qualquer feminismo possa jamais propor – o machismo filógino está baseado em conferir aos homens poder sobre as mulheres. Quando um homem qualquer defende que "as mulheres" façam, ou deixem de fazer, qualquer coisa, simplesmente porque acha que é melhor, esse homem está necessariamente sendo machista.

Isso não significa que não haja espaço para homens na luta feminista. Significa apenas que eles precisam se compreender nesta luta como coadjuvantes. Escutam, apoiam e adotam atitudes que possam conferir mais poder às mulheres com quem convivem e menos a eles mesmos. É só com uma vasta diminuição nas "chances de homens exercerem poder sobre mulheres" (como diria Foucault, para quem o poder não é um bem que se pode possuir) que ultrapassaremos, de vez, o machismo.

Por isso, caríssimos colunistas supracitados, nós feministas dizemos com clareza: guardem para si mesmos suas opiniões sobre as barrigas, bundas, magreza ou dobras de quaisquer mulheres. Vocês não estão em posição de nos dizer como nós devemos ou podemos ser, ou deixar de ser. Nem vocês, nem ninguém. A não ser que desejemos explicitamente ser machistas. Eu (por enquanto) duvido que vocês queiram.

Disponível em http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/o-machismo-sutil-de-quem-nos-cultua-4591.html. Acesso em 08 dez 2013.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Por que a heterossexualidade não é natural?

Leandro Colling
18 de julho, 2012

Conforme prometi no meu texto da semana passada, vou tratar hoje sobre a desnaturalização da heterossexualidade. No dia 17 de maio de 2011, Dia Mundial de Combate à Homofobia, a Folha de S. Paulo publicou um pequeno artigo meu sobre o tema. Até hoje aquele texto gera polêmica (leia o original e algumas das repercussões através do http://www.culturaesociedade.com/cus/index.php?limitstart=20)

Naquele pequeno texto, dentro dos limites estipulados pelo jornal para a publicação na versão impressa, eu apenas defendo que o combate à homofobia deve incluir também a problematização da heterossexualidade. Que, além de afirmar as identidades de LGBTs, devemos também evidenciar o quanto a heterossexualidade é imposta sobre todas as pessoas. Eu apenas tratava de temas recorrentes em dezenas de estudos mais recentes sobre sexualidades existentes no mundo, mas o texto recebeu críticas tanto de setores conservadores quanto de várias pessoas LGBTs.

Lendo algumas dessas críticas, percebo que muitas pessoas não compreenderam o argumento central porque ainda possuem uma forte convicção de que a nossa sexualidade, seja ela qual for, é um dado da natureza, da biologia ou até um designo de Deus ou qualquer outro ser sobrenatural. Vou aproveitar agora para apresentar mais argumentos e evidências concretas que demonstram o quanto a heterossexualidade não pode ser explicada apenas como um fenômeno biológico (no quesito religião não vou entrar).

Ou seja, por que a heterossexualidade não é natural?

Primeira observação: quando dizemos que a sexualidade de alguém não é natural ou normal não queremos dizer, com isso, que as pessoas são doentes. Apenas queremos dizer que a sexualidade de cada pessoa não é o resultado de ações exclusivas de cada um de nós. Ou melhor, que as nossas sexualidades sofrem fortes influências do meio onde vivemos. Por isso, provocamos ao dizer que, na verdade, todas as sexualidades são “anormais”. O objetivo da provocação é o de retirar o carimbo de “anormalidade” apenas de determinadas expressões da sexualidade. Certamente muitos heterossexuais ficam chocados quando digo que ser heterossexual é ser “anormal”. Eles sempre pensam que os “diferentes”, LGBTs, é que são anormais e de que eles, heterossexuais, são normais.

Mas por que, afinal, a heterossexualidade não é “normal”, nesses termos que esbocei acima. Não é “natural e normal” porque a sociedade obriga que todos sejamos heterossexuais e, para isso, desenvolve o que alguns pesquisadores/as, como Guacira Lopes Louro, chama de “pedagogia da sexualidade”. O que é isso? Mesmo antes de nascermos, a nossa heterossexualidade já é imposta sobre nós. Vários instrumentos são usados nesse processo, em especial as normas relativas aos gêneros (percebem que nas minhas reflexões eu nunca desvinculo as orientações sexuais das identidades de gênero). A escolha do nome e das roupas do bebê precisam atender aquilo que a sociedade determinou como nomes e coisas de menino ou de menina.

Assim, começamos a ser criados/educados e violentados para nos comportar ou como meninos ou como meninas. Caso não sigamos as normas, começamos a sofrer violências verbais e/ou físicas. Ou seja, a violência sofrida por aqueles que não seguem as normas comprova que a norma não é natural e normal. Se assim o fosse, a violência não seria necessária, pois todos e todas nasceriam heterossexuais! A violência é o modus operandi com o qual a heterossexualidade sobrevive inabalável. Temos esse modelo hegemônico de heterossexualidade a custa de muito sangue e dor.

Quando falo dessas questões em palestras, os heterossexuais ficam nervosos, às vezes levantam e vão embora. Alguns recorrerem à reprodução da espécie e aos hormônios para explicar a atração entre pessoas de sexos diferentes. Os mais afoitos dizem que se todos fossem homossexuais a vida humana na terra estaria ameaçada. Tudo isso revela o poder do discurso naturalizante sobre as nossas sexualidades. Primeiro: faz muito tempo que os homens perderam a capacidade de identificar quando uma mulher está no cio. Ao ingressar em uma nova etapa do processo histórico da humanidade, que Freud, por exemplo, chama de “civilização” ou de “cultura”, os homens e mulheres domaram os seus instintos e, no mínimo, os transformaram em “pulsões”.

O conceito de pulsão é complexo, é “aquilo que está entre o mental e o somático” e aqui pode ser traduzido entre aquilo que diz o corpo (biologia/instinto “natural”) e a mente. Ou seja, a nossa sexualidade não pode mais ser explicada como um dado exclusivo de nossos instintos, hormônios etc desde, pelo menos, Freud, lá pelos idos de 1900. É evidente que temos cargas hormonais diferentes entre homens e mulheres, mas não são elas que acionam o nosso gozo e não são elas que comandam o nosso processo de identificação em relação às orientações sexuais e identidades de gênero.

O nosso gozo e identificações são acionados por um sem número de outras coisas, a exemplo de imagens, experiências anteriores, associações que fazemos de forma consciente ou não. Isso não quer dizer que a ação de alguma pessoa seja determinante para a sexualidade de alguém. Os processos de identificação, todos eles, desde porque gostamos de determinada cor e não outra, sofrem milhares de influências externas que são decodificadas de formas igualmente diversas pelos sujeitos. Isso também explica porque, mesmo sendo educados para serem heterossexuais, muitas pessoas não decodificam a mensagem como deseja a maioria e orientam o seu desejo para outros “objetos”.

Estas explicações são as mais aceitas entre a comunidade científica do mundo, mas existem vários pesquisadores que já tentaram comprovar se existe algum gene ou causa biológica para a homossexualidade. Nenhuma dessas pesquisas é reconhecida como válida, até onde eu sei. Eu sempre pergunto por que os pesquisadores da área médica não fazem pesquisas para explicar porque as pessoas se tornam heterossexuais.

O que a norma heterossexual (que nós chamamos nos estudos de heteronormatividade) deseja é controlar e dar apenas uma resposta para isso. Para a lógica do pensamento heterossexual, todos devem ser héteros de uma forma só (sobre a diversidade da heterossexualidade tratei no texto anterior).

E sobre a perpetuação da espécie humana? Ora, eis mais um argumento que, no fundo, é homofóbico e profundamente vinculado a uma perspectiva naturalizante. Primeiro que, ao dizer que a heterossexualidade não é natural, não estamos dizendo que todos devam ser homossexuais (aliás, que pânico é esse, não é amigas?). Segundo: hoje existem tecnologias suficientes para a produção de gestações sem o famoso sexo papai-mamãe. Os primeiros a usar esses métodos, aliás, foram os heterossexuais, é bom lembrar.

Enfim, toda essa discussão não é feita, pelo menos no meu caso, para que todas as pessoas sejam LGBTs. Nada disso. O maravilhoso da humanidade é a sua diversidade. Problematizar a heterossexualidade tem a vantagem de: 1) denunciar a violência com a qual ela se mantém no centro; 2) revelar o seu caráter histórico e construído; 3) evidenciar que ela produz homofobia; 4) possibilitar que outras heterossexualidades sejam respeitadas e construídas.

Disponível em <http://www.ibahia.com/a/blogs/sexualidade/2012/07/18/por-que-a-heterossexualidade-nao-e-natural/>. Acesso em 20 out 2012.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Umuarama: professora e estudantes lançam o livro ‘Minorias Sexuais’

Unipar 
Publicada em: 08/05/2012
   
A professora doutora Tereza Rodrigues Vieira da Universidade Paranaense - Unipar e integrantes do projeto ‘Diversidade Sexual e a tutela jurídica dos cidadãos LGBTs’, Heverton Garcia Oliveira, Rogério Amador Melo e Alan de Lazari, participaram do 1º Congresso sobre Diversidade Sexual, organizado pelo Instituto de Direito e Bioética, em Maringá (de 11 a 13/04).

Na oportunidade, a professora, que leciona na graduação de Direito e no mestrado em Direito Processual e Cidadania da Unipar, e o trio lançaram o livro ‘Minorias Sexuais’. Abordando temáticas relacionadas à diversidade sexual, gênero e sexualidade, a obra conta com a colaboração de outros pesquisadores, estudiosos e profissionais de renome nacional e internacional.

“O prefácio foi escrito pela ex-prefeita de São Paulo e hoje senadora, Marta Suplicy; mais de mil pessoas assistiram ao lançamento”, conta Tereza Vieira. ”É uma honra lançar um livro e participar de um grande evento como esse”, exalta.

Durante o Congresso, a professora foi lembrada como uma das mais destacadas figuras paranaenses no cenário jurídico atual, sendo agraciada com placa que destaca ‘O verdadeiro discípulo é aquele que supera o mestre’. A homenagem foi prestada pelo Instituto de Bioética e Direito de Maringá, presidido por Valéria Galdino Cardin, e pelo Centro Acadêmico de Direito Horácio Raccanelo Filho, representado pelo acadêmico Samuel Hübler.

“Tudo o que fazemos é pensando nos outros. Nossa função é construir e socializar conhecimento. Ser tida como exemplo a ser seguido é muito gratificante. Procuro sempre incentivar os alunos a acreditar que, com muita dedicação e seriedade, poderão um dia alcançar projeção”, diz a professora, autora de um vasto trabalho com expressivo reconhecimento, também, no exterior.

A obra coletiva é dedicada à jurista Maria Berenice Dias, ex-desembargadora e presidente da Comissão Nacional da Diversidade Sexual da OAB Federal. Um dos colaboradores do livro, o estudante de Psicologia Rogério Melo, participou no capítulo ‘A heteronormatividade das representações midiáticas: símbolos presentes na construção da subjetividade homoafetiva’, que aborda as questões das representações da mídia sobre a figura do homossexual. “É uma problematização crítica a respeito da visibilidade das minorias sexuais, onde se tem a heterossexualidade como hegemônica e natural”, explica.

“Participar desta obra foi uma conquista, uma oportunidade gratificante! Vejo também como uma resposta à minha dedicação, já que, desde que entrei na graduação, sempre estive ligado a projetos de pesquisa”, diz o estudante, que é membro de dois diretórios há cinco anos.

Disponível em <http://www.unipar.br/noticias/2012/05/08/umuarama-professora-e-estudantes-lancam-o-livro-minorias-sexuais/>. Acesso em 12 mai 2012.