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sábado, 8 de junho de 2013

'Transexualidade deve ser vista como característica', diz psicólogo

G1
15/10/2011

“A transexualidade não pode ter existido antes do século 19”. A afirmação é do psicólogo Rafael Cossi, autor do livro Corpo em Obra. Transexual é a pessoa que biologicamente pertence a um sexo, mas se identifica com o gênero que não corresponde a ele.

“Foi só no Século 19 que surgiu a ideia de que masculino e feminino são radicalmente opostos e tem que haver uma correspondência entre corpo e gênero”, aponta Cossi. Segundo o pesquisador, não havia essa relação antes, e a identidade de gênero não precisaria acompanhar o sexo da pessoa. “Isso [a identificação por gênero] é totalmente uma construção social”, acredita.

Cossi conta que, desde então, a psicanálise tenta definir o que leva uma pessoa a se identificar com um gênero que seria oposto. Ele diz que uma das linhas de pensamento vê a transexualidade como uma forma de psicose, quadro que inclui alucinações e delírios.
“Isso não é necessariamente um delírio”, diz o psicólogo. “Não dá para reduzir a transexualidade à psicose”. Para ele, a transexualidade tem que ser vista simplesmente como uma característica.

“Eu acredito que, assim, essas pessoas vão ter mais liberdade, com menos preconceito, viver melhor”, diz o pesquisador.

O livro Corpo em Obra foi baseado na dissertação de mestrado de Cossi no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). No trabalho, o autor analisou seis biografias de transexuais.


Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/transexualidade-deve-ser-vista-como-caracteristica-diz-psicologo.html. Acesso em 04 jun 2013.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Biblioteca 3: Corpo em obra: contribuições para a clínica psicanalítica do transexualismo



COSSI, Rafael Kalaf.  Corpo em obra: contribuições para a clínica psicanalítica do transexualismo. São Paulo: nVersos, 2011. 168 páginas.


Com abordagem inédita e referenciais teóricos, Rafael Kalaf Cossi questiona e atualiza o debate sobre a clínica psicanalítica do transexualismo, esvaziando seu caráter patologizante, desvencilhando-a da heteronormatividade e abrindo lugar para a legitimação de novas manifestações da sexualidade. Numa esfera maior, Corpo em Obra contribui para a minimização do preconceito sofrido pelos transexuais e inspira maior aceitação e respeito, alargado a possibilidade de estabeleceram laços sociais e assumirem novos espaços na sociedade. É indicado, portanto, não apenas para estudiosos da clínica psicanalítica e temas relacionados ao transexualismo, mas para o público em geral. 

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