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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fabricante de silicone é condenado a 4 anos de prisão

Agência Estado
11 de dezembro de 2013

Após admitir que usou silicone clandestino para fabricar próteses mamárias, o fundador da Poly Implante Prothese (PIP) foi condenado ontem, 10, a quatro anos de prisão por uma corte de Marselha, na França.

A sentença contra Jean-Claude Mas, de 74 anos, é o desfecho de um escândalo que tomou proporções mundiais em 2011. Na época, a França chegou a recomendar que pessoas que usavam os implantes os removessem por causa do risco aumentado de ruptura. Cerca de 300 mil mulheres, entre elas brasileiras, adquiriram as próteses.

Outros quatro acusados de participação na fraude, todos ex-diretores da PIP, foram condenados a penas que variam de 18 meses a três anos de prisão. O ex-proprietário da empresa, que chegou a ser uma das mais importantes do ramo no mundo, também foi condenado a pagar 75 mil euros de multa e foi proibido de atuar no setor médico e de dirigir empresas. Seu advogado, Yves Haddad, anunciou que vai recorrer. "Não fomos ouvidos, a pressão era muito forte", disse.

No julgamento, todos os acusados reconheceram a fraude. Jean-Claude Mas, contudo, pediu desculpas às vítimas e negou que as próteses possam ser prejudiciais à saúde. Ele admitiu que o silicone usado nunca havia sido aprovado pelos órgãos reguladores europeus, mas insistiu que o gel, aplicado desde a fundação da empresa, em 1991, não era tóxico.

Justiça

O veredicto foi divulgado sete meses após o julgamento, que reuniu 300 advogados e muitas vítimas. Ontem, quase 50 mulheres que usaram os implantes estavam no tribunal. Uma delas, que se identificou apenas como Nathalie, declarou que a sentença "tira um peso de seus ombros".

Trata-se de uma "resposta rápida e coerente da Justiça", declarou o advogado Philippe Courtois, afirmando que "é um alívio para as vítimas serem reconhecidas como tais".

O escândalo das próteses mamárias PIP ganhou repercussão mundial em 2011. A empresa usava um gel de silicone não homologado para uso médico em vez do gel autorizado (Nusil). Havia a suspeita de que o produto, após a ruptura, poderia provocar câncer, o que não foi confirmado.


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/geral,fabricante-de-silicone-e-condenado-a-4-anos-de-prisao,1107124,0.htm. Acesso em 11 dez 2013.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Silicone aumenta chance de morte por câncer de mama, diz estudo

BBC BRASIL
1 de maio, 2013

Mulheres com implantes de silicone nos seios e que desenvolvem câncer de mama têm mais chances de morrer da doença, sugere uma pesquisa canadense.

Segundo o estudo, divulgado na publicação britânica British Medical Journal, as próteses não são as causadoras dos tumores, mas dificultam o diagnóstico do câncer em seus estágios iniciais.

Os autores da pesquisa, o epidemiologista Eric Lavigne e o professor Jacques Brisson, ambos da Universidade de Quebec, analisaram os resultados de 12 estudos publicados desde 1993 nos Estados Unidos, Canadá e no Norte da Europa.

Eles concluíram que mulheres com silicone tem 26% mais chances de serem diagnosticadas com câncer nos estágios avançados da doença - justamente porque a prótese impediu o diagnóstico no estágio inicial. Uma análise de cinco estudos mostrou que a chance de morte entre pacientes com prótese aumenta 38%.

Cautela

O estudo afirma que a presença do silicone dificulta a identificação do câncer por exames de raio-X e mamografias. Em contrapartida, o implante pode facilitar a detecção manual dos tumores porque fornece uma superfície contra a qual o nódulo se apoia.

"A pesquisa sugere que a cirurgia cosmética para aumento dos seios pode prejudicar o índice de sobrevivência entre mulheres que posteriormente são diagnosticadas com câncer de mama", afirmaram os pesquisadores.

No entanto, eles ponderam que os resultados devem ser interpretados com cautela, porque os dados de alguns estudos não se encaixam nos critérios da meta-análise, um método de pesquisa que tenta combinar resultados de estudos independentes sobre um único tema.

Os canadenses defendem a necessidade de mais estudos para investigar os efeitos a longo prazo dos implantes cosméticos de mama na identificação e prognóstico de câncer.

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em 2011 foram realizadas quase 149 mil cirurgias de aumento dos seios no Brasil, colocando o país atrás somente dos Estados Unidos no ranking do número de mulheres que realizam a cirurgia. Em todo o mundo, foram 1,2 milhão de cirurgias.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130501_silicone_cancer_fl.shtml. Acesso em 09 jul 2013.

sábado, 29 de junho de 2013

Os perigos do silicone industrial

Carlos André Meyer
5 de dezembro de 2011

A utilização do silicone líquido para fins médicos é proibida pela ANVISA e pelo Ministério da Saúde. Geralmente faz-se uso ilegal do silicone industrial automotivo, que é extremamente barato, e tem como finalidade dar brilho ao painel e rodas dos automóveis.

A utilização do silicone líquido é comum entre travestis, mas está longe de ser infreqüente entre mulheres. Sua injeção é realizada por pessoas conhecidas como "bombadeiras", que não possuem nenhum conhecimento médico. A aplicação é realizada em ambientes sem as menores condições de higiene e segurança, através de injeções com seringas veterinárias (para eqüinos por exemplo). Os locais freqüentemente injetados são mamas, glúteos, coxas, panturrilhas e face.

Além de extremamente dolorosa, a injeção do silicone industrial pode originar reação alérgica, infecção grave, trombose, necrose e embolia pulmonar. Essas complicações podem evoluir para seqüelas graves, dor crônica, deformidades e óbito. Além disso, por ter apresentação líquida, o silicone injetado pode literalmente escorrer para outras partes do corpo.

Quando pacientes que apresentam seqüelas e deformidades procuram o auxílio de um cirurgião plástico, geralmente pouca coisa pode ser feita, uma vez que o silicone líquido quando injetado se adere aos tecidos ao redor, sendo necessária a remoção de grandes áreas, o que freqüentemente inviabiliza a sua remoção ou pioraria as deformidades já presentes.


Disponível em http://www.oblogdeplastico.com/2011/02/os-perigos-do-silicone-industrial.html. Acesso em 22 jun 2013.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Travesti morre após aplicar silicone industrial nas nádegas, em Goiânia

G1 
05/04/2012 13h44
Atualizado em 05/04/2012 13h44

Um travesti morreu após aplicar silicone supostamente industrial nas nádegas, na noite de quarta-feira (4), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com o boletim feito no posto policial do Hugo, o rapaz era travesti, conhecido como Júlia, e morava em Osasco (SP).

Ele teria aplicado o produto no corpo há três dias e teria ido a Goiânia, de carona em um caminhão, passar alguns dias com um amigo, também travesti, conhecido como Rafaela.

Este amigo, segundo a polícia, foi quem passou as informações à equipe de médicos do hospital. De acordo com o amigo, o travesti foi encaminhado à unidade de saúde passando mal, com estômago ruim e sentindo falta de ar e minutos depois morreu de parada cardíaca. De acordo com a polícia, o amigo não soube dizer quem eram os familiares da vítima.

A polícia irá investigar o caso e o corpo do rapaz está no Instituto Médico Legal (IML) à disposição da família.


Disponível em <http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/04/travesti-morre-apos-aplicar-silicone-industrial-nas-nadegas-em-goiania.html>. Acesso em 30 abr 2012.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Travesti mato-grossense morre após cirurgia em MS

Só Notícias
03 de Fevereiro de 2012 - 16:35

A travesti Fabrícia, natural de Nobres, mas que morava na Itália, morreu em Campo Grande (MS) vítima de complicações após uma cirurgia de lipoescultura realizada no Hospital Infantil São Lucas. Pelo procedimento, Fabrícia, cujo nome de registro é Rosenildo Martins, pagou R$ 8 mil adiantado. Ela deu entrada na sala de cirurgia às 11h desta quinta-feira (02) e morreu às 16h15, no pós-operatório. 

Uma sobrinha da vítima que mora em Cuiabá informou ao delegado que investiga o caso, que a família tinha conhecimento que Fabrícia iria realizar a cirurgia, no entanto, não sabiam em qual cidade ele faria o procedimento. Ela também apresentou ao delegado o comprovante do depósito bancário efetuado por Fabrícia para pagar a cirurgia.

Delegado Fábio Sampaio, da 1ª Delegacia de Campo Grande informou que o cirurgião Paulo de Oliveira Lima, foi quem realizou o procedimento para a retirada de gordura e o excesso de silicone espalhado pelo corpo da travesti. Conforme o delegado, a vítima foi ao hospital na segunda-feira (30) de janeiro e realizou a primeira consulta e nesta quinta-feira foi submetida ao procedimento cirúrgico.

Apesar do hospital onde ocorreu o fato ser infantil, a direção locava o espaço para alguns quartos para outros profissionais realizarem cirurgias. "Até o momento ainda não ouvidos ninguém, do hospital e não podemos afirmar se o local estava regularizado e se tinha todos os equipamentos necessários para realizar os procedimentos", conta o delegado. Ele informou ainda que já solicitou toda a documentação do Hospital São Lucas para avaliar a situação da unidade. A equipe que participou da cirurgia mal-sucedida também será ouvida pelo delegado.

Disponível em <http://www.sonoticias.com.br/noticias/7/144710/travesti-mato-grossense-morre-apos-cirurgia-em-ms>. Acesso em 06 fev 2012.