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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sueco inocentado de tentativa de estupro após vítima revelar ser transexual

Gay 1
5 de julho de 2012

Um homem que tentou estuprar uma mulher foi inocentado por um tribunal da Suécia após a vítima revelar ser transexual.

"O crime jamais teve a possibilidade de ser concretizado", afirmou o juiz Dan Sjöstedt, da cidade de Örebro.

De acordo com o tribunal, o réu, de 61 anos, não tinha conhecimento de que a vítima escolhida era uma transexual não operada.

O sexagenário seguiu a vítima e, em uma rua deserta, agiu violentamente, arrancando a calcinha dela. O erro só foi percebido quando o homem agarrou a virilha da transexual.

O ataque se deu em frente à casa do ex-namorado da vítima, que veio em socorro. Logo depois a polícia chegou e prendeu o agressor.

O reú foi condenado apenas por ataque violento e recebeu pena de quatro anos de prisão e pagamento de 15 mil coroas (4.380 reais) para a vítima, noticiou o site "The Local".


Disponível em http://mundo.gay1.com.br/2012/07/sueco-inocentado-de-tentativa-de.html#. Acesso em 22 jun 2013.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Suécia debate uso de pronome que indica o terceiro sexo

AFP
08.10.2012 


Na Suécia, o debate sobre a igualdade sexual supera a simples questão dos salários e direitos civis e invadiu a própria gramática sueca, em que um pronome – o neutro “hen” – para indicar o terceiro sexo tenta se estabelecer entre os já tradicionais “ele” e “ela”.

A utilização do “hen” se tornou frequente em 2012, depois da publicação de um livro para crianças, o Kivi och Monsterhund (“Kivi e o carro monstruoso”), que suprimiu o “han” (ele) e “hon” (ela) a fim de, segundo seu autor, Jesper Lundqvist, poder dirigir-se às crianças de um modo geral, sem distingui-las entre meninos e meninas.

O “hen” foi inventado por linguistas nos anos 1960, em plena onda feminista, quando a referência masculina em alguns casos (como ‘o ser humano’) era politicamente incorreta. “Foi uma tentativa de simplificar o idioma e evitar escrever ele/ela”, explicou a linguista Karin Milles.

O pronome, no entanto, caiu em desuso e só foi redescoberto nos anos 2000 pelas pessoas que reivindicavam uma identidade transgênero, acrescentou.

O “hen” não visa a substituir o “ele” ou o “ela”. Este pronome permite referir-se a uma pessoa sem revelar seu sexo, seja porque a pessoa em questão se reivindica transgênero ou porque acredita ser supérflua essa informação.

“Na sociedade atual, é preciso ter um terceiro sexo, uma terceira posição”, afirma a chefe do Conselho de Línguas (Spraakradet), Susanna Karlsson.

“É necessário, no entanto, conservar o ‘ele’ ou ‘ela’, já que são categorias ante as quais todos se orientam. A pessoa quer saber se está falando com um homem ou uma mulher”, acrescentou.

Segundo a linguista, o “hen” é uma ferramenta que “funciona para propagar a idéia de paridade”.

Seu colega Mikael Parkvall questiona a ideia. “A ideia de que a língua determina o pensamento é muito popular, mas nós, os especialistas, somos mais céticos”. “O laço entre o idioma e o pensamento não é especialmente forte e não se torna mais paritário só porque se utiliza um pronome neutro”, observa.

Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/suecia-debate-uso-de-pronome-que-indica-o-terceiro-sexo/>. Acesso em 09 out 2012.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Suécia: parlamento mantém esterilização forçada de transexuais

Transfofa
Domingo, 15 Janeiro 2012 07:59Z

Uma tentativa para ultrapassar a legislação que requer a esterilização obrigatória para quem se submeta a um processo de transexualidade foi bloqueado pelo parlamento Sueco.

Os centrais democratas suecos, com o apoio de outros partidos de direita bloquearam uma proposta legislativa que teria acabado com a lei, argumentando que o assunto é legalmente complexo e necessita de mais estudo, noticiaram terça-feira a Swedish news agency TT e o jornal The Local.

Outros partidos parlamentares do Riksdag lamentaram a decisão, afirmando que uma larga maioria apoia os esforços para eliminarem a lei.

“É muito mau que o governo e o Primeiro Ministro Fredrik Reinfeldt não tenham tido em conta que existe um largo suporte no Riksdag para abandonarem o requerimento (esterilização)”, afirmou a parlamentar dos sociais democratas Lena Hallengren.

Segundo a lei vigente, que já data de 1972, uma pessoa para se submeter a um processo de transexualidade deve ser maior de 18 anos, ter nacionalidade sueca, não ser casada e tem de concordar em ser esterilizada.

A Swedish Federation for Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender Rights criticou a decisão parlamentar, afirmando que a “estabilidade governamental” venceu o respeito pelos direitos humanos.

“É notável que uma democracia como a sueca acredite que isto deva ser mais analisado”, afirmou a presidente da federação, Ulrika Westerlund, num depoimento.

Thomas Hammarberg, Comissário para os Direitos Humanos no Conselho da Europa, apela aos estados membros para “abolirem a esterilização e outros actos médicos impostos que podem danificar gravemente a autonomia, a saúde ou o bem estar do indivíduo, como requerimentos necessários para o reconhecimento do género assumido de uma pessoa trans.

Também a Resolução nº 1728 de 2010 da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa apela aos estados membros para autorizarem a alteração da documentação legal sem “obrigação prévia de submissão a esterilização ou outros procedimentos médicos como cirurgias de redesignação de sexo ou tratamento hormonal”.

A associação europeia trans, Transgender Europe (TGEU) apelou entretanto aos parlamentares suecos para que revejam as suas posições neste assunto e para que alinhem a legislação sueca em conformidade com as normas europeias e internacionais de direitos humanos, abolindo todos os requerimentos de esterilização e tratamentos médicos no reconhecimento legal do género da pessoa. 

Disponível em <http://portugalgay.pt/news/Y150112A/suecia:_parlamento_mantem_esterilizacao_forcada_de_transexuais>. Acesso em 18 jan 2012.