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sábado, 25 de outubro de 2014

Casamento não dá direito ao marido de forçar relação sexual com a mulher

Consultor Jurídico
3 de agosto de 2014

O matrimônio não dá direito ao marido de forçar a parceira à conjunção carnal contra a vontade. Assim entendeu a juíza Ângela Cristina Leão, da comarca de Goianira, que condenou a 9 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado, um homem que estuprou a própria mulher. O réu não pode recorrer em liberdade.

Na sentença, a juíza afirmou que embora haja, no casamento, a previsão de relacionamento sexual, o “referido direito não é uma carta branca para o marido forçar a mulher, empregando violência física ou moral. Com o casamento, a mulher não perde o direito de dispor de seu corpo, já que o matrimônio não torna a mulher objeto”.

Para a configuração do estupro não há, necessariamente, a coleta de provas físicas que demonstrem lesões ou indícios. “A palavra da vítima é uma prova eficaz para a comprovação da prática, se corroborada pelas demais provas e fatos”, como, no caso em questão, o depoimento das testemunhas sobre a conduta agressiva e usual do homem, afirmou Ângela Cristina. Pessoas próximas ao casal testemunharam que as brigas eram constantes e que a mulher tentava a separação, contra o desejo do homem. No episódio em questão, o marido, inclusive, confessou ter ameaçado a mulher com uma faca. Ele teria, também, proferido palavras de baixo calão para depreciar e constranger a vítima.

Em defesa, o marido alegou que apesar da intimidação confessa, sua mulher teria aceitado praticar o ato sexual. Contudo, a juíza explicou que mesmo sem a vítima oferecer resistência física, o crime de estupro é caracterizado, já que, “de um lado, houve a conduta opressora e agressiva do acusado; de outro, a conduta de submissão e medo da vítima”. 


Disponível em http://www.conjur.com.br/2014-ago-03/casamento-nao-direito-marido-forcar-relacao-sexual. Acesso em 25 out 2014.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Jovem é punida na Índia com estupro coletivo decidido por conselho comunitário

Agência Brasil
23/01/2014

Uma indiana de 20 anos foi vítima de estupro coletivo cometido por 12 homens sob a ordem de um conselho comunitário, em localidade no Leste da Índia. A medida foi uma punição à relação amorosa entre a jovem e um homem de outra comunidade, segundo informações da  polícia. O conselho local ordenou a punição na noite de terça-feira 21, depois de uma reunião de emergência em Subalpur, onde ela mora.  A jovem foi hospitalizada.

Na segunda-feira 20, a relação entre a jovem e o homem foi descoberta e seus pais se declararam incapazes de pagar a multa cobrada pela infração. Durante a reunião em que a punição foi decidida, a jovem e o amante foram amarrados a duas árvores em uma praça do local.


Disponível em http://www.cartacapital.com.br/politica/ovem-e-punida-na-india-com-estupro-coletivo-decidido-por-conselho-comunitario-1535.html. Acesso em 31 jan 2014.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Homens se preocupam mais com a satisfação do parceiro do que as mulheres

Ana Carolina Leonardi
janeiro de 2014

De acordo com estudo divulgado em janeiro de 2014, 70% dos homens considera que a prioridade na relação sexual é dar prazer, enquanto 53% das mulheres pensa da mesma maneira. A pesquisa, patrocinada pela marca de preservativos Durex, reuniu informações sobre sexualidade e educação sexual em 37 países. No Brasil, foram entrevistados 1.004 homens e mulheres, de 18 a 25 anos, entre heterossexuais e homossexuais.

Para a psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), os dados indicam uma mudança de paradigma. "Enquanto metade das mulheres não se sente na obrigação de satisfazer o parceiro, pouco mais de um quarto dos homens pensa assim. Isso é uma decorrência da liberação sexual feminina".

Segundo Carmita, hoje em dia a mulher tem mais parceiros do que nas gerações passadas. Tem mais condições de conhecer aquilo que gosta e comparar relações diferentes. “A mulher não quer apenas sexo, mas sexo de qualidade".

Para os homens mais inseguros, a prioridade em satisfazer pode se converter em ansiedade e pressão e até comprometer o desempenho. Ainda assim, a psiquiatra não vê a situação como prejudicial à saúde sexual masculina. "Os homens têm a oportunidade de se tornarem melhores amantes. À medida que há preocupação de agradar, as pessoas podem se tornar sexualmente mais preparadas". Ela explica que o desempenho sexual melhora não só com a prática, depende também da finalidade da relação. Uma vez que o objetivo do sexo para o homem deixou de ser apenas a ejaculação, a tendência é que se amplie a variedade das práticas sexuais.

Coincidentemente, o Brasil destacou-se na mesma pesquisa pela diversidade dessas práticas. “O repertório do brasileiro varia mais que a média mundial. Talvez por isso tenhamos a fama de povo sexualmente mais bem resolvido", afirma Carmita. Cerca de metade dos entrevistados brasileiros diz receber sexo oral e 36%, masturbação. Na média global, são, respectivamente, 33% e 22%. Além disso, 15% da amostra nacional alega praticar sexo anal, enquanto no resto do mundo a média é de apenas 8%.


Disponível em http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/homens_se_preocupam_mais_com_a_satisfacao_do_parceiro_do_que_as_mulheres_mostra_pesquisa.html. Acesso em 31 jan 2014.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Casal de noivos britânicos vai mudar de sexo antes da primeira transa

Extra
20/08/13

Um casal de britânicos optou esperar um ano para ter a primeira noite de amor. A decisão aconteceu porque ambos querem mudar de sexo para, em seguida, terem relações sexuais. Jamie Eagle, de 20 anos, e Louis Davies, de 25 anos (que se chamava Samantha), já moram juntos e contam com a ajuda um do outro para enfretar todo o processo de troca de sexo e o preconceito.

Segundo informações do jornal Daily Mail, o casal, que vive na pequena cidade de Bridgend, no sul do País de Gales, conta que sempre foi vítima de “comentários maldosos”. Por isso, também se tornou mais preparado para enfrentar o preconceito.

Nesta terça-feira, ao participarem de um programa da televisão inglesa, os jovem destacaram a importância de o caso deles vir a público.

“Eu sinto que estou fazendo a minha parte para ajudar a mudar a história”, afirmou Jamie, lembrando que através de redes sociais, o casal é parabenizado por ajudar outras pessoas em situação semelhante. “Muitas pessoas me disseram que eu as inspirei e muitas vieram me pedir conselhos, incluindo os pais de crianças pequenas”, contou Jamie.

O casal, que está passando por um tratamento de um ano para mudança de sexo, vai enfrentar a cirurgia apenas em dezembro. Eles, que se conheceram há um ano e moram juntos desde março, contam por que decidiram esperar a operação para transarem.

“É difícil ter intimidade porque ainda não estamos confortáveis com os nossos corpos”, disse Louis. Ele afirma ainda que este é um problema que ambos enfrentam desde a puberdade: “Eu odeio o meu passado. Espero que com a cirurgia isso mude. É por isso que precisamos da cirurgia, para que possamos seguir em frente”, disse.

O casal se conheceu na escola, durante o Ensino Médio. Após um passeio com um grupo de jovens, Jamie tomou coragem para pedir o telefone de Louis. Desde então, eles não se separaram mais.

“Esperamos que falar sobre nosso caso ajude a erradicar estereótipos. Para colocar de forma simples: eu sou um menino e Jamie é uma menina. Estaremos sempre um com o outro”, disse Louis.


Disponível em http://extra.globo.com/noticias/mundo/casal-de-noivos-britanicos-vai-mudar-de-sexo-antes-da-primeira-transa-9630761.html. Acesso em 20 jan 2014.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mais de 40% dos jovens homossexuais não usam regularmente preservativos

Elaine Patricia Cruz
30/07/2013

Cerca de 42% dos jovens homossexuais do sexo masculino nem sempre usam preservativos em suas relações sexuais. O dado foi divulgado hoje (30) pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com base em dados coletados durante a Parada do Orgulho LGBT (gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transexuais e transgêneros) deste ano, na capital paulista.

“Os adolescentes conhecem o preservativo e conhecem os riscos e as questões das doenças sexualmente transmissíveis, mas o que nós temos certeza é que conhecer o preservativo não garante o [seu] uso. E quando tem um parceiro fixo, esse é um fator importante para se deixar de usá-lo [o preservativo]”, disse Albertina Duarte Takiuti, médica e coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, em entrevista à Agência Brasil.

Para o levantamento, a secretaria ouviu 108 jovens, de ambos os sexos biológicos, com idades entre 10 e 24 anos, e que se consideram lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Desse total de jovens, 20% disseram que o uso da camisinha nas relações sexuais acontece de vez em quando, mas o número é maior entre os entrevistados do sexo masculino (42% do total).

De acordo com o levantamento, 43,7% dos entrevistados do sexo feminino disseram nunca usar preservativos nas relações sexuais, enquanto entre os homens o percentual é 3,3%. A principal justificativa das mulheres para não usarem o preservativo é o fato delas acreditarem que sexo entre mulheres não necessita deste tipo de prevenção. Entre os homens, o principal motivo para não se usar camisinha é ter parceiro fixo. “As mulheres acreditam que nada vai acontecer. E os homens acreditam que o parceiro fixo garante a relação sexual [sem riscos]. O parceiro fixo não garante, de forma nenhuma, a possibilidade de não se ter risco. Na verdade, a prova de confiança do parceiro fixo é uma ilusão”, disse ela.

Segundo a médica, mesmo em uma relação entre duas mulheres há a necessidade do uso de preservativos ou de cautelas para se evitar a contaminação ou os riscos de se adquirir uma doença sexualmente transmissível. “É preciso desmistificar que o preservativo diminui o prazer. O preservativo é uma película tão simples que pode aumentar o prazer: o contato com a pele fica menor, prolongando o prazer. E, psicologicamente, tira o medo, o risco e a situação de vulnerabilidade. Uma pessoa que tem atividade sexual coberta de mais segurança, tem um desempenho melhor”, disse Albertina.

A pesquisa apontou que a maior parte dos entrevistados  - 87% do total -  acha que o público LGBT é mais vulnerável ou corre mais riscos que os heterossexuais. O principal risco apontado por eles (por 20% do total de entrevistados) foram as doenças sexualmente transmissíveis.

Na capital paulista funcionam duas casas do Adolescente, que oferecem atendimento médico e psicológico a jovens entre 10 e 20 anos. Uma delas funciona em Pinheiros; a outra, em Heliópolis. Há também 21 unidades espalhadas por todo o estado. A Casa do Adolescente oferece atendimento multidisciplinar, com médicos, dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores.

As casas do Adolescente mantém o Disque Adolescente, serviço gratuito de comunicação em que os jovens podem tirar suas dúvidas sobre sexo seguro, anticoncepcionais e relacionamentos afetivos, entre outros assuntos. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, pelo número (11) 3819-2022.


Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-30/mais-de-40-dos-jovens-homossexuais-nao-usam-regularmente-preservativos. Acesso em 28 out 2013.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tubarão fêmea se reproduz sem sexo

France Presse
22/05/07

Cientistas encontraram um tipo de tubarão fêmea capaz de se reproduzir sem relações sexuais, algo biologicamente inédito, segundo pesquisas divulgadas nesta quarta-feira (23).

Uma fêmea da espécie dos tubarões-martelo deu à luz sem procriação um filhote, que não possui DNA paterno, segundo especialistas da Irlanda do Norte e dos Estados Unidos.

Este é o primeiro estudo científico sobre a reprodução assexuada entre tubarões e cientistas afirmam que a descoberta traz preocupações quanto à saúde genética e reprodutiva das populações de tubarões que diminuem.

A descoberta ocorreu devido a um nascimento inesperado em um aquário no zoológico Henry Doorly, em Nebraska, nos Estados Unidos, em dezembro de 2001, relataram os pesquisadores ao jornal "Biology Letters", publicado pela Sociedade Real Britânica.

O nascimento do filhote de tubarão intrigou os pesquisadores, pois nenhuma das três fêmeas ficaram na companhia de um tubarão-martelo macho por três anos, após serem capturadas ainda filhotes na Flórida.

A pesquisa foi realizada por cientistas da Queen's University de Belfast (Irlanda do Norte), do Instituto de Pesquisas Guy Harvey da Nova Southeastern University, na Flórida, e do zoológico Henry Doorly.

O diretor da equipe de pesquisas da Queen's e co-autor do estudo, doutor Paulo Prodohl, da escola de ciências biológicas, descreveu os resultados como "realmente impressionantes".

"Até então, todos pensavam que os tubarões se reproduziam exclusivamente por relações sexuais entre macho e fêmea, precisando do embrião para obter DNA dos dois pais para que o desenvolvimento completo ocorresse", explicou.

O doutor Mahmood Shivji, co-autor que liderou a equipe do instituto de pesquisas Guy Harvey, disse que a pesquisa pode auxiliar a resolver o mistério apresentado por outras espécies de tubarão que têm filhotes em cativeiro sem ter contato anterior com um macho.

"No momento, parece que algumas fêmeas de tubarão podem passar de um modo de reprodução sexuada para um modo de reprodução assexuada na ausência de machos", continuou.

"Infelizmente, esse evento não é benéfico porque provoca uma redução na diversidade genética da cria, já que não há as variações genéticas apresentadas pelo lado paterno", disse.

As fêmeas de um pequeno número de espécies de vertebrados podem dar à luz crias sem a necessidade de seus óvulos serem fertilizados por esperma. Esta capacidade de reprodução pouco comum, conhecida como partenogênese, é observada muito ocasionalmente entre pequenos grupos, como os pássaros, os répteis e os anfíbios. Por enquanto, isto não tinha sido observado em mamíferos ou tubarões.


Disponível em http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL40596-5603,00-TUBARAO+FEMEA+SE+REPRODUZ+SEM+SEXO.html. Acesso em 25 jul 2013.

domingo, 24 de junho de 2012

'Nem toda atração é sexual', diz militante

Juliana Cunha
27/03/2012

Aos 11, Marcelo C., 22, achou que os amigos haviam enlouquecido: "Do nada, todos passaram a se interessar por meninas, a falar no assunto, a inventar motivo para ficar perto delas. Eu continuava o mesmo de sempre", conta.
Aos 15, continuar o mesmo de sempre passou a ser um problema: "Já era o lanterninha da turma, o único que não havia beijado". Uma garota de outra escola, amiga da ficante de um amigo, se interessou por Marcelo: "Vai ver que era pena, ou ela era tipo gato, que sempre simpatiza com quem não gosta dele", brinca.

Para não fazer feio, ficou com a menina. Não gostou. Tentou outras oito garotas até completar 21. "A pressão agora era por sexo e isso eu não queria mesmo. Continuo virgem", conta.

Hoje Marcelo é estudante de economia no Matogrosso e assexual quase assumido. A mãe sabe, mas o pai, não. Os primos sabem, mas os irmãos, não. Marcelo acha que encontrou uma certa harmonia com sua vida sexual: "Já pensaram que eu era gay ou pervertido, do tipo que gosta de algo tão estranho que prefere não revelar, mas acho que lido bem com a questão hoje. Ainda sofro alguns constrangimentos, mas já não estou disposto a arrumar uma namorada só para constar", finaliza.

A designer colombiana Johanna Villamil, 26, enfrentou problemas parecidos até se descobrir assexual. "Foi lendo um livro sobre Andy Warhol que encontrei algumas opiniões dele sobre sexo e amor e me identifiquei. Vi que outras pessoas pensam como eu nessa questão", conta.

Johanna começou a ter relações sexuais na adolescência "porque é a coisa mais legal que pode acontecer quando se é jovem", mas logo percebeu que não entendia bem a "função do sexo": "Pelo que via ao meu redor, pude perceber que relações sexuais não faziam os relacionamentos seram melhores, mais longos ou estáveis, então, passei a me relacionar com as pessoas de modo diferente", conta.

Para Johanna, o que ela faz hoje é "explorar o tipo de relacionamento que existe entre o amor e a amizade". Na prática, isso significa que ela tem namorados, mas não costuma transar com eles: "Não existe apenas atração do tipo sexual. Existem inúmeros tipos de atração. Eu me relaciono com pessoas que têm cérebros 'sexy', jeitos 'sexy'", diz a moça, que hoje é representante da Aven (Asexual Visibility and Education Network) na América Latina.


Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1065617-nem-toda-atracao-e-sexual-diz-militante.shtml>. Acesso em 22 jun 2012.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Eleitores insatisfeitos sexualmente tendem a votar em candidatos com discurso de protesto, diz pesquisa

BBC BRASIL
10 de abril, 2012

Entre as conclusões está a de que quem não está satisfeito com sua vida amorosa tende a votar em candidatos que se baseiam em discursos de protesto.

A pesquisa, encomendada pela revista Hot Video, entrevistou 1.400 franceses.
Os resultados foram divulgados a menos de 15 dias das eleições presidenciais no país.

De acordo com a pesquisa, 35% dos franceses não satisfeitos com sua sexualidade votarão no candidato Jean-Luc Mélenchon, da coalizão Frente de Esquerda (ultra-esquerdista).

Outros 31% dos que não se consideram satisfeitos sexualmente disseram ser eleitores de Marine Le Pen, a candidata da Frente Nacional, de ultra-direita.

Questão de intensidade?

O resultado da pesquisa sugere que a satisfação dos franceses não está relacionada à frequência com que mantêm relações sexuais.

Os eleitores de direita e centro aparentemente levam uma vida sexual menos intensa que os adeptos dos partidos mais radicais.

Segundo a pesquisa, os partidários do presidente Nicolas Sarkozy têm relações sexuais 6,7 vezes por mês.

Os eleitores da extrema-direita disseram praticar o sexo em média 7,7 vezes por mês.

Já aqueles que preferem a extrema-esquerda afirmaram ter relações sexuais oito vezes por mês.

Contudo, a relação entre sexo e política possui outra explicação, que reside nas diferenças de nível social e educacional do eleitorado de cada partido.

"Normalmente aqueles que votam na direita são pessoas de mais idade e mais religiosos que os demais franceses. Por isso têm uma atividade sexual menos frequente", disse à BBC o diretor da pesquisa François Kraus.

Troca de casais

Algumas práticas sexuais podem ser vinculadas diretamente à ideologia política dos eleitores franceses, especialmente à troca de casais.

De acordo com a pesquisa, ao menos 10% dos simpatizantes da extrema-esquerda afirmaram praticar a troca de casais - uma média duas vezes mais alta que a dos eleitores de outras correntes ideológicas.

"Nesse caso existe uma relação direta. A troca de casais se deve à visão econômica. Compartilha-se tudo, até os casais", disse Kraus.

A pesquisa concluiu ainda que a mulher de esquerda parece ser mais liberal na atividade sexual. A maioria das pesquisadas afirmou ter praticado sexo oral uma ou mais vezes na vida.

Tanto homens como mulheres eleitores da esquerda tendem a experimentar mais práticas diferentes da atividade conjugal tradicional.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120410_franca_sexo_dg.shtml>. Acesso em 16 jun 2012.