Meio & Mensagem
04 de Novembro de 2013
Este ano, ele foi eleito o gay mais influente dos EUA e
manteve a liderança (pelo segundo ano consecutivo) do ranking “Power 50”, da
Out, uma das mais importantes revistas gays do país. Esta semana, Timothy D.
“Tim” Cook, ou simplesmente Tim Cook, CEO da Apple desde agosto de 2011, voltou
ao centro do palco do universo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros).
Nesse domingo, 3, Cook assinou um artigo no The Wall Street
Journal que convoca os membros do Congresso dos EUA a aprovar a lei de não
discriminação no emprego, que torna ilegal a discriminação, por empresas com
mais de 15 funcionários, de empregados atuais ou futuros por conta da
orientação sexual ou identidade de gênero. Em geral, Cook é comedido e não é
nada afeito ao ativismo LGBT. No artigo, no entanto, o CEO usou seu poder de
influência, saiu do armário e fez ativismo corporativo ao unir os interesses da
comunidade LGBT aos princípios da Apple.
O site Mashable aproveitou o artigo de Cook para elencar os
nomes de nove líderes gays que fazem a diferença na área de tecnologia. Incluso
o próprio CEO da Apple, os dez líderes gays mais influentes em tecnologia são:
1. Tim Cook, CEO da Apple
2. Chris Hughes: um dos cofundadores do Facebook, Hughes
deixou a rede em 2007 para se tornar diretor de organização online da primeira
campanha presidencial de Barack Obama. Atualmente, é publisher e editor da The
New Republic, revista política de cunho progressivo.
3. Peter Sisson: fundador da empresa de telecomunicações Toktumi,
conhecida pelo popular app Line2, serviço de VoIP que faz chamadas de voz sobre
a rede IP (similar ao Skype).
4. Peter Thiel: conhecido como cofundador do PayPal, o
também CEO do serviço de pagamentos eletrônicos é um bem sucedido administrador
de venture capital. Quando o PayPal foi adquirido pelo eBay, as ações de Thiel
foram estimadas em US$ 55 milhões. Também foi um dos primeiros investidores do
Facebook, ainda em 2004.
5. Megan Smith: vice-presidente de desenvolvimento de
negócios do Google, está na empresa há 15 anos, desde que o site PlanetOut era
parceiro do Google em 1998.
6. Dana Contreras: trabalha no Twitter há dois anos e meio
e, como mulher transgênera, encontrou no microblog uma empresa onde foi bem
recebida.
7. Tom Coates: é um dos primeiros webbloggers da internet e
manteve o blog plastigbag.org até 2011, quando foi trabalhar no Yahoo.
8. Joel Simkhai: fundador do Grindr, popular service de
encontros e rede social para homens gays e bissexuais. Estima-se que o Grindr
tenha mais de 4 milhões de usuários em 192 países.
9. Jason Goldberg: fundador e CEO do site Fab.com,
inicialmente lançado como uma rede social para gays e depois transformado em um
site de e-commerce e design. Também lançou o site The Fours 2012, para
trabalhar pelo casamento igualitário gay nas redes sociais.
10. Jon Hall: Jon “Maddog” Hall é diretor executive do Linux
International, entidade sem fins lucrativos que promove o sistema operacional
open source Linux.
Igualdade no trabalho é um bom negócio
No artigo "Igualdade no trabalho é um bom
negócio", Cook afirma que a Apple se esforça para criar um ambiente de
trabalho acolhedor, onde as pessoas podem ser plenamente elas mesmas, independentemente
da etnia, raça, gênero ou orientação sexual. “Quando as pessoas se sentem
confortáveis para ser exatamente quem são, têm confiança para ser a melhor
versão de si mesmas e para fazer o melhor trabalho de suas vidas”. O CEO lembra
que a política antidiscriminação da Apple vai além das proteções legais que
resguardam os trabalhadores norte-americanos, principalmente porque proíbe a
discriminação contra os funcionários gays, lésbicas , bissexuais e transgêneros
da empresa.
O projeto de lei atualizará essas leis trabalhistas para
proteger os trabalhadores contra a discriminação com base na orientação sexual
e identidade de gênero. Cook afirma que a Apple é uma defensora de longa data
dos direitos dos homossexuais tanto dentro quanto fora do local de trabalho.
“Vocês deve lembrar-se que a Apple, em fevereiro deste ano,
se juntou a outras empresas num esforço coletivo para que a Prop 8 (Proposição
8 - que impedia a união homoafetiva) da Califórnia considerada inconstitucional
(como ocorreu, posteriormente). A Apple também foi rápida ao elogiar o Supremo
Tribunal Federal por derrubar o Defense of Marriage Act (DOMA) , em junho
passado”, assinalou o CEO no artigo. Por fim, a Apple diz que “suporta
fortemente a igualdade no casamento e consideramos que é uma questão de
direitos civis”.
Disponível em
http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/11/04/Os-dez-lideres-gays-mais-influentes-da-tecnologia-?utm_campaign=dez_gays&utm_source=facebook&utm_medium=facebook.
Acesso em 04 nov 2013.