Mostrando postagens com marcador Portal Terra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Portal Terra. Mostrar todas as postagens

domingo, 25 de dezembro de 2011

Tailândia: empresa aérea faz 1º voo com atendentes transexuais

Portal Terra
15 de dezembro de 2011 • 10h16 •  atualizado 11h13


A companhia aérea tailandesa P.C Airlines realizou nesta quinta-feira seu primeiro voo com o trabalho de comissários de bordo transexuais. A empresa contratou quatro transsexuais no início do ano, após receber cerca de cem pedidos de emprego de travestis e transexuais. O avião decolou da capital Bangcoc para a província de Surat Thani, na Tailândia.

Depois de receber tantos currículos de transexuais, a empresa mudou os planos de contratar apenas homens e mulheres para o cargo. Foram recrutados então os quatro, juntamente a mais 19 mulheres e sete homens. A P.C Airlines afirmou que os requisitos, como feminilidade e atratividade, foram cumpridos por todos os candidatos.

O CEO da companhia, Peter Chan, afirmou na época da contratação que foi motivado pela vontade de dar direitos iguais a todos. Segundo ele, no entanto, o processo de seleção foi mais difícil do que para homens e mulheres, já que era necessário passar o dia inteiro com eles para garantir que tivessem as características exigidas.

Com informações da Reuters.

Disponível em <http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201112151216_TRR_80611536>. Acesso em 18 dez 2011.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ONU pede proteção mundial a direitos dos homossexuais

Portal Terra
15 de dezembro de 2011 • 17h59 • atualizado às 18h13

Homossexuais e transexuais enfrentam discriminação e violência por causa da sua orientação sexual em todas as regiões do mundo, o que inclui assassinatos, estupros e torturas - além do risco de pena de morte em pelo menos cinco países -, disse a ONU na quinta-feira. O primeiro relatório oficial da entidade sobre o tema pede aos governos que protejam gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBTs), que punam as violações graves e revoguem leis discriminatórias.

"A violência homofóbica e transfóbica já foi registrada em todas as regiões. Tal violência pode ser física (incluindo assassinatos, agressões, sequestros, estupros e violência sexual) ou psicológica (incluindo ameaças, coerção e privações arbitrárias da liberdade)", diz o relatório de 25 páginas assinado pela alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

O texto foi encomendado em junho pelo Conselho de Direitos Humanos, que na época reconheceu os direitos iguais de LGBTs, e condenou toda forma de violência ou discriminação com base na orientação sexual. Países ocidentais consideraram a decisão histórica, ao passo que governos islâmicos a rejeitaram firmemente.

No último dia 6, em discurso no Conselho de Direitos Humanos, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que "nunca deveria ser crime ser gay". O relatório de Pillay diz que pessoas vistas como homossexuais podem sofrer violência espontânea "nas ruas", ou então abusos mais organizados, "inclusive por extremistas religiosos, grupos paramilitares, neonazistas e nacionalistas extremistas".

A violência contra LGBTs tende a revelar "um alto grau de crueldade", com mutilações e castração, segundo o relatório, que critica também os "assassinatos por honra" cometidos por parentes e membros de comunidades onde vivem os homossexuais. O texto cita casos de assassinatos de gays na Suécia e na Holanda, a morte de uma transexual em Portugal, e crimes contra mulheres lésbicas, bissexuais ou transexuais em El Salvador, Quirguistão e África do Sul.

Outro caso destacado no relatório aconteceu no Brasil, onde um casal de lésbicas teria sofrido agressões em uma delegacia e sido obrigado a fazer sexo oral. Atualmente, acrescenta o relatório, há 76 países com leis usadas para criminalizar comportamentos com base na orientação sexual e identidade de gênero. O texto não cita os países que impõem a pena de morte, mas ativistas dizem que são eles: Irã, Mauritânia, Arábia Saudita, Sudão e Iêmen, além de algumas regiões da Nigéria e Somália.

Disponível em <http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5520834-EI294,00-ONU+pede+protecao+mundial+a+direitos+dos+homossexuais.html>. Acesso em 18 dez 2011.

sábado, 17 de dezembro de 2011

"Será algo puramente estético", diz Lea T sobre mudança de sexo

Portal Terra
06 de dezembro de 2011 • 13h40 • atualizado às 14h00

Lea T disse, em entrevista para a revista Contigo, que nada mudará em sua vida depois que ela passar pela cirurgia de mudança de sexo. "Uma pseudovagina não tem de mudar sua cabeça. Não quero mudar minha pessoa, quero transformar meu corpo. Sou a mesma pessoa desde que nasci. Porque eu era o Leandro e minha cabeça era de uma mulher. Será algo puramente estético", falou.

A modelo também afirmou que não gosta de ser sensual. "Eu não me vejo bonita. Também não sou vaidosa. Faço unha e cabelo quando sou obrigada. Sou um desastre (risos). Não gosto de ser sexy, uso roupa esportiva e tênis", declarou.

"Os homens me odeiam! Eu não faço a linha gostosa. Sou moleca", afirmou Lea T, que tem 29 anos. A entrevista com a modelo chega às bancas na quarta-feira (7).

Disponível em <http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI5505816-EI13419,00-Sera%20algo%20puramente%20estetico%20diz%20Lea%20T%20sobre%20mudanca%20de%20sexo.html>. Acesso em 07 dez 2011.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Bullying homofóbico colabora com evasão escolar, diz Unesco

Portal Terra
07 de dezembro de 2011 • 08h49 • atualizado às 08h51


Pela primeira vez no Brasil, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), lançou na terça-feira uma consulta internacional para lidar com o bullying contra estudantes LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) nas escolas e universidades. De acordo com o diretor de Educação pela Paz e pelo Desenvolvimento Sustentável do órgão, Mark Richmond, é preciso combater esse tipo de violência, que contribui para o aumento da evasão escolar.

"Devemos trabalhar o bullying homofóbico nas escolas porque jovens em todo o mundo são afetados por essa violência, e isso infringe os direitos desses jovens a uma educação de qualidade. O bullying homofóbico influencia no desempenho dos alunos, bem como, aumenta a taxa de evasão escolar", afirmou durante evento que acontece durante esta semana no Rio de Janeiro.

O encontro tem a intenção de explorar a melhor maneira de apoiar alunos e professores LGBT, prevenir e combater ao bullying e a discriminação homofóbica e transfóbica nas escolas, e assegurar ambientes seguros de aprendizagem para estudantes LGBT. Essa iniciativada Unesco avalia programas e políticas existentes em todo o mundo a fim de compartilhar as melhores práticas e construir estratégias para enfrentamento a homofobia nas escolas.

Pesquisas recentes, como o estudo Discriminação em razão da Orientação Sexual e da Identidade de Gênero na Europa, do Conselho da Europa, identificaram que como resultado do estigma e da discriminação na escola, jovens submetidos ao assédio homofóbico são mais propensos a abandonar os estudos. Também são mais predispostos a contemplar a automutilação, cometer suicídio e se engajar em atividades ou comportamentos que apresentam risco à saúde.

O diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer, ressalta a necessidade de implantação dessa política nas escolas do Brasil, "a consulta sobre homofobia nas escolas, que se inicia hoje no Rio, representa o importante passo para a definição de conceitos, agenda e combate à homolesbotransfobia no ambiente escolar, feliz escolha ter sido o Rio de Janeiro o local desse encontro tendo em vista o papel que o Governo do Estado do Rio de Janeiro cumpre na implementação de ações contra a homofobia".

Para a chefe de gabinete da Secretaria de Direitos Humanos, Ivanilda Dida Figueiredo, que no evento representou a ministra Maria do Rosário, "os governos e a sociedade devem enfrentar a homofobia em todas as esferas, especialmente nas escolas, através de ações conjuntas e focadas".

A consulta acontece até o dia 9 de dezembro. No dia 8, alguns espaços previamente selecionados serão visitados pelo grupo. Entre eles, pela Secretaria de Estado de Educação, o Colégio Estadual Julia Kubistchek, pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, o Centro de Referência da Cidadania LGBT da Capital e Disque Cidadania LGBT, e pela sociedade civil, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT.

Participam da consulta especialistas de 25 países: Austrália, Bélgica, Lituânia, Camarões, China, Colômbia, Dinamarca, El Salvador, Macedônia, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Namíbia, Holanda, Peru, Samoa, África do Sul, Suécia, Turquia, EUA e Brasil.


Disponível em <http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5507185-EI8266,00-Bullying+homofobico+colabora+com+evasao+escolar+diz+Unesco.html>. Acesso em 07 dez 2011.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Argentina aprova projeto para facilitar mudança de sexo em documento

Portal Terra
01 de dezembro de 2011 • 05h18 • atualizado às 05h31


A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei para permitir a mudança de sexo no documento de identidade sem uma autorização judicial prévia, tal como é requerido atualmente.

A iniciativa, que agora deverá ser debatida pelo Senado, foi aprovada por 167 votos a favor, 17 contra e 7 abstenções. O projeto de lei de "identidade de gênero" prevê a adequação do documento nacional de identidade, com ou sem intervenção cirúrgica, bastando a solicitação do interessado.

O projeto busca permitir a modificação tanto do sexo como do primeiro nome na carteira de identidade. Se isso virar lei, esse trâmite poderá ser realizado junto ao Registro Nacional das Pessoas. A mudança no documento atualmente só pode ser realizada após a autorização de um juiz.

Em julho de 2010, a Argentina se transformou no primeiro país da América Latina a autorizar por lei o casamento entre pessoas do mesmo sexo. No país, há cerca de 2,4 milhões de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, o equivalente a 6% da população (40 milhões de habitantes), segundo dados das entidades ligadas ao movimento gay.


Disponível em <http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5497532-EI8140,00-Argentina+aprova+projeto+para+facilitar+mudanca+de+sexo+em+documento.html>. Acesso em 02dez 2011.