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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O cérebro é quem define o comportamento sexual

Ney Cavalcanti
03 de Agosto de 2010

Uma em cada 2000 crianças nascem com uma genitália não adequadamente diferenciada, como pênis ou vagina, uma genitália ambígua. As causas para que isto aconteça são várias.

Uso de drogas pela mãe, doença genéticas, anormalidade na produção dos hormônios pelo feto, não determinada etc. Quando isto acontece, a equipe medica estuda todos os aspectos dos órgãos envolvidos no determinismo sexual A gônada (ovário ou testículo), a genitália interna. (útero, trompas ou próstata ), os hormônios, os cromossomos (com ou sem o Y).  

Após analisar os dados encontrados, médicos e familiares decidem qual o sexo que a criança irá adotar. Na maioria dos casos, existe uma  tendência  a decidir-se pelo feminino. A razão é simples, é muito mais fácil criar cirurgicamente uma estrutura que possa funcionar como vagina, do que como pênis.  

Nos últimos anos, vem se interrogando se este tipo de conduta é a mais correta. Em muitos desses casos, mesmo com suporte medico e psicológico corretos, não existe uma boa adequação ao sexo escolhido.  Inadequação esta, que já se exterioriza desde a infância e persiste durante toda a vida. Ela é tão marcante que alguns procuram ajuda medica, para modificação das suas características sexuais.  

Existe um relato que uma paciente mulher, procurou um serviço medico aos 52 anos de idade, com esta finalidade. Interrogada por que tanta demora, informou que esperou que os pais morressem, para não magoa-los.

Qual a razão desta não adequação? 

O homem tem apenas um cromossomo diferente da mulher, o Y. Ele é o responsável pela diferenciação  do feto em masculino. Ele realiza esta missão fazendo com que exista a formação dos testículos fetais, que produzem o hormônio masculino, a testosterona. Este hormônio fará com que os as estruturas do feto se diferenciem no sentido masculino. Na sua ausência, a diferenciação será no sentido da feminilidade.  

Os hormônios também promovem a diferenciação sexual de uma estrutura do cérebro, o hipotálamo. Nesta estrutura cerebral também estão localizados os núcleos nervosos, que controlam as nossas funções vitais. Fome, saciedade, temperatura corporal, batimentos cardíacos etc., estão sobre controle do hipotálamo. Também o nosso comportamento sexual  parece ser determinado por  ação hormonal no hipotálamo. 

Há muito sabemos que a administração de  testosterona, em uma rata no inicio de sua vida, fará com que assuma um comportamento como se macho fosse, durante toda a sua existência. Recentemente cientistas holandeses descobriram diferenças anatômicas, em humanos, nos  hipotálamos dos dois sexos.  

E mais,  demonstraram que em transexuais, homem-mulher, genitália masculina, com um hipotálamo com características femininas. Por outro lado no outro tipo de transexual, mulher-homem, a genitália feminina com hipotálamo do outro sexo.  Assim nestes casos, por razoes ainda desconhecidas a diferenciação da genitália seria diferente da do hipotálamo.  

Um  pesquisador desta área, Milton Diamond afirma ”Para o sexo o mais importante não é o que se tem entre as pernas, mas o que existe entre as orelhas”. Caso estas pesquisas se confirmem poderemos entender e aceitar melhor o comportamento dos transexuais, que enfrentando severas criticas  da sociedade, assume um comportamento diferente dos de seus órgãos sexuais externos.


Disponível em <http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/pontos-de-vista/1433>. Acesso em 17 ago 2011.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Escolas do Reino Unido causam polêmica ao rotular crianças de quatro anos como transexuais

Lez Femme
19 jun 2012

Escolas do Reino Unido estão rotulando crianças a partir dos 4 anos como transexuais só porque querem se vestir como o sexo oposto. Segundo o site inglêsDailyMail, meninos que gostam de usar vestidos ou tutus estão sendo incentivados a expressar-se em um ambiente de “gênero neutro” na sala de aula.

E, enquanto os pais se perguntam como qualquer escola pode fazer tal julgamento sobre uma criança tão pequena, a Ofsted, agência de educação do Reino Unido, parece não ter nenhum questionamento sobre o assunto e elogia a atitude das instituições de ensino onde “alunos transexuais são levados a sério”.

Uma dos alunos dessas escolas, para crianças de 4 a 7 anos de idade, foi aplaudido por seu excelente trabalho para “crianças que são ou podem ser transexuais”.

“A escola reconhece que um menino pode preferir a ser conhecido como uma menina, mas que quer se vestir e ser como um menino”, disse um comunicado da agência.

A instituição, não identificada, onde um quarto dos alunos em sala de aula tem pais do mesmo sexo ou familiares próximos em relações ao mesmo sexo, também atua como um apoio para alunos transexuais de outras escolas, aceitando-os em clubes depois das aulas.

Em um segundo colégio para alunos de até 11 anos, as crianças são incentivadas a se comportar de uma maneira não estereotipada de gênero. Meninos se vestem como com roupas de meninas que ficam em uma caixa ali mesmo, no colégio, e são autorizados a usar fita no cabelo.

Em meio aos elogios, o relatório da agência de educação disse ainda que “um menino entre 5 e 6 anos, às vezes, veste um tutu o dia todo sem qualquer tipo de comentário das outras crianças. Os alunos estão confiantes para falar sobre o que gostam de fazer – os meninos, por exemplo, se preferem ficar na torcida a jogar futebol.

“O coral da escola e o clube de costura possuem tantas meninas quanto os times de futebol”, afirma a agência.

As escolas com portas abertas para alunos transexuais estão entre as nove principais instituições de ensino de destaque da lista da Ofsted, porque resolveram com sucesso prejuízos consequentes de bullying.

Tais colégios foram elogiados por combater o bullying no ambiente escolar. De acordo com a agência de educação, essas escolas tinham ajudado a eliminar xingamentos e criado um ambiente de inclusão nas aulas.

No entanto, alguns pontos do relatório foram polêmicos, já que há controvérsia sobre quando as crianças têm idade suficiente para decidir se são transexuais ou não. Estudos sugerem que a maioria que acha ser transexual na infância muda de ideia quando chega na adolescência.

Em uma série de recomendações para combater o assédio moral, a agência de educação enviou um comunicado às escolas para reprimir o uso de linguagem depreciativa pelos alunos.

“O xingamento nas escolas foi muitas vezes encarado por professores e inspetores como brincadeira infantil e esses profissionais nunca foram conscientes das consequências de seu uso. Para alguns, até mesmo os termos racistas eram vistos como aceitáveis entre amigos”, disse o relatório.

Para a Ofsted, poucas escolas tiveram uma posição clara sobre o uso da linguagem e o limite entre a brincadeira e comportamentos que ferem ou ameaçam. Para isso, as aulas de educação pessoal, social e de saúde devem ensinar sistematicamente sobre todos os aspectos das diferenças individuais e da diversidade, incluindo aqueles relacionados à aparência, religião, raça, gênero, sexualidade, deficiência e capacidade.

As escolas devem considerar o aprendizado da diversidade em suas aulas, por exemplo, ensinando o artista Grayson Perry em aulas de arte, orienta a agência.

Como parte do estudo, a Ofsted visitou 37 primárias e 19 escolas secundárias e questionou 1.357 alunos. Quase metade das crianças pesquisadas disse ter sido assediada em sua escola atual.

As vítimas foram escolhidas por uma série de razões, incluindo a “ser inteligente”, “elegante” ou “muito alto” ou “muito baixo”. Outras constatações também foram apresentadas pelas pesquisa, como a importância das atitudes dos pais, que, muitas vezes, dificulta as tentativas das escolas para promover uma cultura anti-bullying.

Em um colégio, por exemplo, o respeito, foco das estratégias para promover um comportamento positivo, foi prejudicado por alunos que observaram que o comportamento praticado em casa era diferente do ensinado na escola.

Para Susan Gregory, diretora de educação e assistência da Ofsted, “as escolas devem desenvolver uma cultura positiva para que todos os alunos aprendam em um ambiente feliz e seguro”.

“Os professores devem receber um treinamento correto e o apoio necessário para educar os alunos sobre diversidade sexual e os efeitos do bullying”, afirma ela.


Disponível em <http://www.lezfemme.com.br/news/destaques/escolas-do-reino-unido-causam-polemica-ao-rotular-criancas-de-4-anos-como-transexuais>. Acesso em 22 jun 2012.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Garoto de 12 anos estuprou menina de 9 após assistir pornografia na web

BBC BRASIL
1 de junho, 2012

A Alta Corte de Edimburgo considerou que o menino, que não foi identificado e agora está com 14 anos, "emulou" as ações que havia visto depois de ter acesso "irrestrito" a sites de pornografia.

A juíza Anne Smith disse que o menino será mantido sob supervisão por quatro anos, o que significa que ele será observado de perto por assistentes sociais até completar 18 anos de idade.

O caso levantou debates e preocupação na Grã-Bretanha com a visão deturpada que crianças e adolescentes podem vir a desenvolver sobre sexo através do acesso a pornografia na internet.

Para o advogado de defesa do garoto, Sean Templeton, "há um risco real de que os jovens da atual geração de adolescentes estejam crescendo com uma visão distorcida do que é sexo e atividade sexual.

"Ele teve acesso irrestrito à internet e ficou claro que, a partir de muito jovem, dos 12 anos de idade, acessava pornografia hardcore", acrescenta.

Templeton disse que o menino identificou os sites visitados para a polícia.

'Comporte-se'

A juíza do caso disse ao garoto que ele deveria "se comportar" e que estava tendo a oportunidade de "fazer algo" de si mesmo. E ainda para deixar seus erros para trás e pensar cuidadosamente sobre o que a menina sentiu e como seria para ela "conviver com o que ele fez de errado".

"Você não deve considerar a pornografia um guia sobre como se comportar sexualmente", disse a juíza ao garoto durante a audiência.

O garoto, que não pode ser identificado por razões legais, admitido ter cometido crimes de estupro e agressão sexual entre 1º de dezembro de 2010 e 31 de janeiro de 2011, em uma comunidade em uma ilha escocesa.

A procuradora Jane Farquharson disse que os crimes vieram à tona depois que a menina perguntou à mãe se suas dores de estômago poderiam estar ligadas ao fato de estar esperando um bebê.

Interrogada pela mãe, a menina, histérica, revelou o que o menino tinha feito com ela em pelo menos duas ocasiões.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/06/120601_garoto_estupro_vale.shtml>. Acesso em 02 jun 2012.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência contra crianças

Folha.com
22/05/2012 - 16h34

Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que o abuso sexual é o segundo tipo de violência mais frequente entre crianças com menos de dez anos em todo o país. Os dados preliminares são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva).

Em 2011, foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças entre um e nove anos. Do total, 36% eram ocorrências de negligência e abandono, enquanto 35% eram de violência sexual.

O estudo ainda mostra que a violência sexual permanece em segundo lugar entre crianças de dez a 14 anos. Esse tipo de abuso representa 10,5% das ocorrências, ficando atrás apenas da violência física, com 13,3%.

Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, 28,3% das ocorrências são de violência física, 7,6% de violência psicológica e 5,2% de violência sexual.

A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%).

Em relação ao meio utilizado, 22,2% dos agressores usaram a força corporal ou o espancamento. Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino.

Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos, segundo o levantamento.

O levantamento utiliza dados fornecidos a partir de notificações de profissionais da saúde.

XUXA

Em depoimento ao "Fantástico", da Rede Globo, no domingo (20), a apresentadora Xuxa, 49, revelou que foi vítima de violência até os 13 anos. Ela citou que foi abusada por ao menos três pessoas, mas não disse os nomes.

Xuxa ainda contou que a violência ocorreu na infância e na adolescência, especificando apenas a idade em que sofreu o último abuso.

Os abusos, contou Xuxa, foram cometidos por pessoas ligadas ao seu meio familiar. Um dos agressores, disse, era namorado de sua avó. O outro, o melhor amigo de seu pai. "Que queria ser meu padrinho", declarou. Ela citou ainda um professor. "Não foi uma pessoa, foram várias, em momentos diferentes."

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1094035-abuso-sexual-e-o-segundo-maior-tipo-de-violencia-contra-criancas.shtml>. Acesso em 23 mai 2012.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Jovem de 18 anos é 1ª transexual a chegar à semifinal do Miss Inglaterra

BBC BRASIL
Atualizado em  8 de maio, 2012


"Quero chamar a atenção para o fato de que as pessoas transgênero são normais e de que temos os mesmos direitos que os demais", disse Jackie, em sua inscrição para o concurso.

"Eu também pretendo ajudar a ONG da qual faço parte, que dá apoio a crianças transgênero e suas famílias", afirmou.

Jackie foi citada pela mídia britânica como a pessoa mais jovem do mundo a passar por uma cirurgia completa de mudança de sexo, já que fez a operação no dia de seu aniversário de 16 anos, na Tailândia.

Na Grã-Bretanha, menores de idade não podem passar pelo procedimento.

De Jack para Jackie

Segundo sua família, desde pequeno, o menino, que então se chamava Jack, insistia em usar roupas femininas e dizia se sentir uma menina presa no corpo errado.

Após sofrer bullying, ele teria ameaçado cortar seus genitais com uma faca e teria tentado o suicídio diversas vezes.

Agora, após conseguir o apoio do público no concurso, Jackie sonha em conseguir o título de Miss Inglaterra, mas suas ambições não param por aí.

Ela também quer desfilar para a estilista Vivienne Westwood no futuro e atuar no cinema.

"Quero mostrar para crianças na minha situação que tudo é possível, desde que você seja você mesma e não se deixe abater", diz.

As semifinais do concurso Miss Inglaterra acontecem no condado de Leicestershire, no dia 30 de maio.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120508_transexual_miss_is.shtml>. Acesso em 12 mai 2012.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Criança transexual de 11 anos em risco de ser institucionalizada

Transfofa
Sexta-feira, 3 Fevereiro 2012 04:52

Alexandra, de 11 anos, vive presentemente com a sua mãe, que a apoia na sua transição. É uma criança alegre e que gosta de rosa, de Harry Potter e do seu unicórnio de peluche. Por se identificar como rapariga, espera aceder ao tratamento hormonal que atrase a sua puberdade.

Mas o seu pai, divorciado de sua mãe, opõe-se à sua decisão e considera que a sua transexualidade é na realidade uma doença mental causada pela sua mãe e quer que a sua filha seja internada e entregue ao estado.

Depois de ter sido aconselhado por uma enfermeira que trata do caso, contactou os serviços alemães que tratam do bem estar de crianças em Berlin e conseguiu obter uma ordem judicial que autoriza o internamento de Alexandra em qualquer altura.

Os serviços alegam que a criança é nova demais para poder tomar uma decisão sobre o seu género.

As autoridades também aconselharam contra qualquer tratamento hormonal que atrase a puberdade, afirmando que é o tipo de coisa que mudará a mente de Alexandra sobre o não ser rapaz, além de aconselharem “futebol e carros” para a fazer mais masculina. Como se não bastasse, querem-na com uma família de acolhimento.

Alexandra terá dado uma entrevista em Janeiro na qual afirma que, desde que se recorda, sempre se identificou no feminino, e é aceite como menina na escola, onde desde cedo foi registada como tal.

A mãe apelou para o supremo tribunal e activistas exigem que a criança seja autorizada a permanecer com a sua mãe.

Mais de 3500 pessoas já assinaram uma petição online contra a decisão das autoridades juvenis de Berlin.

A International LGBTQ Youth and Student Organisation (IGLYO), sediada em Bruxelas já expressou temor pelo bem estar da criança.

Um porta-voz afirmou que “a IGLYO segue as pesquisas que demonstram que terapias reparativas da orientação sexual ou identidade de género podem ser muito nafastas a crianças”.

“Consideramos ser extremamente irresponsável e inaceitável a remoção de qualquer criança de uma casa que apoie e dê amor sem uma pesquisa completa e sem a consulta de peritos. A institucionalização desta criança viola muitos direitos humanos, entre os quais a Convenção dos Direitos da Criança, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção Europeia sobre Direitos Humanos”, afirmou.

Aguardam-se com expectativa movimentações da Transgender Europe e da ILGA Europe sobre este caso.

Disponível em <http://portugalgay.pt/news/Y030212A/alemanha:_crianca_transexual_de_11_anos_em_risco_de_ser_institucionalizada#.TzBJhJS-RYE.facebook>. Acesso em 06 fev 2012.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Menino inicia tratamento de mudança de sexo aos 8 anos

Vírgula
01/10/2011 09h00

Com direito a tratamento à base de hormônios, o menino Thomas Lobel, da Califórnia, está mudando de sexo e vem causando polêmica. Ele, que tem 11 anos e é filho de um casal de lésbicas, iniciou o processo aos 8 anos de idade. 

As mães do menino, que agora se chama Tammy, defendem a decisão do garoto, alegando que era melhor iniciar o processo de mudança de sexo já na infância, pois na puberdade tudo seria mais complicado e, nesse período, o número de suicidas com transtorno de identidade é muito maior. 

Segundo Pauline Moreno e Debra Lobel, uma das primeiras coisas que Tammy aprendeu a falar foi “Sou uma menina”. Outro fator decisivo para o incentivo das mães foi o fato de aos 7 anos ele ameaçou mutilar o próprio órgão sexual. Foi aí que o transtorno de gêneros foi diagnosticado e no ano seguinte iniciaram a medicação - implantada em seu braço esquerdo e que impedirá o desenvolvimento de ombros largos, voz grave e pelos faciais no menino. 

Segundo informações do Daily Mail, o tratamento hormonal permitirá à Tammy ter tempo de decidir se é isso mesmo o que quer. Caso decida parar de tomar a medicação, será possível passar pela puberdade como um garoto normalmente, sem, inclusive, afetar a sua fertilidade. Mas ao resolver se tornar uma mulher definitivamente, os remédios ajudarão no desenvolvimento de características físicas femininas, como o crescimento de seios. 

A cidade de Berkeley, onde Tammy vive, é uma das quatro nos Estados Unidos (Boston, Seatle e Los Angeles são as outras) onde há um hospital com programas para crianças transexuais. Lá elas são assistidas por profissionais de saúde mental, endocrinologistas e pediatras especializados. 

Disponível em <http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2011/09/30/285355-menino-inicia-tratamento-de-mudanca-de-sexo-aos-8-anos>. Acesso em 18 jan 2012.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mais de 40 milhões se prostituem no mundo, diz estudo

Daniela Fernandes
Atualizado em  18 de janeiro, 2012 - 06:31 (Brasília) 08:31 GMT

Mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente, segundo um estudo da fundação francesa Scelles, que luta contra a exploração sexual. A grande maioria (75%) são mulheres com idades entre 13 e 25 anos.

O relatório analisa o fenômeno em 24 países, entre eles França, Estados Unidos, Índia, China e México e diz que o número de pessoas que se prostituem pode chegar a 42 milhões no mundo. O estudo revela ainda que 90% delas estão ligadas a cafetões.

O documento também analisa a questão da exploração sexual por redes de tráfico de seres humanos. De acordo com o relatório, o maior número de vítimas está concentrado na Ásia, que representa 56% dos casos.

Exploração de crianças

A América Latina e os países ricos registram, respectivamente, 10% e 10,8% do tráfico de pessoas para atividades ligadas ao sexo, afirma o "Relatório Mundial sobre a Exploração Sexual – A prostituição no coração do crime organizado", publicado em um livro.

E quase a metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.

"Essa é uma das características da prostituição nos dias de hoje: um grande número de crianças é explorada sexualmente", diz o documento. Estima-se que 2 milhões de crianças se prostituam no mundo.

Tráfico de mulheres brasileiras

O juiz Yves Charpenel, presidente da Fundação Scelles, diz que não há dados suficientes para avaliar o aumento da prostituição no mundo.

"O elemento marcante, na Europa, é a multiplicação de prostitutas vindas de países diversos, normalmente controladas por quadrilhas que as fazem circular por todo o continente", afirma.

O estudo da fundação francesa afirma, com base em dados da agência da ONU contra as drogas e o crime, que o tráfico de mulheres brasileiras na Europa estaria aumentando. O documento não revela, no entanto, números em relação a esse crescimento.

"Essas vítimas são originárias de comunidades pobres do norte do Brasil, como Amazonas, Pará, Roraima e Amapá."

"Se a maioria das prostitutas na Europa são de países do leste europeu e de ex-repúblicas soviéticas, a predominância desses grupos parece estar diminuindo no continente", diz o relatório, acrescentando que paralelamente a isso o número de brasileiras estaria aumentando.

Em dezembro passado, a polícia espanhola desmantelou uma quadrilha internacional de prostituição que mantinha dezenas de menores brasileiras sob cárcere privado.

Eventos esportivos e prostituição

O estudo também afirma que grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de futebol e os Jogos Olímpicos, contribuem para agravar o fenômeno da prostituição.

"Futebol e Olimpíadas são identificados como os cenários mais comuns da exploração sexual", afirma o relatório.

Segundo o texto, essas grandes competições internacionais permitem que as redes criminosas "aumentem a oferta" de prostitutas.

Na África do Sul, por exemplo, 1 bilhão de camisinhas foram encomendadas pelas autoridades para enfrentar eventuais riscos sanitários durante a Copa do Mundo em 2010.
O número de prostitutas no país, estimado em 100 mil, aumentou em 40 mil pessoas durante o evento.

Internet

Segundo a Fundação Scelles, a internet também contribui para ampliar a prostituição no mundo.

"As redes de cafetões agora recrutam pessoas em redes sociais como Facebook e Twitter", diz o estudo, citando um caso na Indonésia em que as autoridades prenderam suspeitos de aliciar jovens estudantes no Facebook e no Yahoo Messenger.

Nos Estados Unidos, a maioria das menores prostitutas são recrutadas por cafetões no site Craiglist, de anúncios, diz o estudo.

"Os cafetões fazem falsas propostas de trabalho como manequim e utilizam as vítimas para recrutar outras jovens."

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120118_prostituicao_df_is.shtml>. Acesso em 18 jan 2012.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Gênero na infância: análise do filme “La vie in Rose” como instrumento pedagógico em educação sexual

Aline Ariana Alcântara Anacleto; Ana Claúdia Bortolozzi Maia


Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar as questões de gênero na sexualidade infantil por meio da narrativa midiática do filme La Vie in Rose, que apresenta os temas da transexualidade, homossexualidade, identidade de gênero, discriminação social e vínculos familiares. A partir das questões teóricas sobre sexualidade na infância e a construção de gênero, utilizando-se da análise de conteúdo, elegeu-se na narrativa do filme as seguintes categorias para discussão: (a) identidades sexuais: o masculino e o feminino, (b) o gênero patológico e a heteronormatividade, (c) educação sexual oferecida pela familiar e a socialização sexista, (d) o preconceito diante da diversidade sexual. O modo como o filme apresenta essas questões pode sensibilizar o espectador para questionamentos e reflexões sobre o tema e, nesse sentido, a análise do filme pode ser utilizada como um instrumento pedagógico por educadores que almejem refletir criticamente sobre questões referentes à sexualidade humana no campo da Educação Sexual.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Garoto de 8 anos é diagnosticado transexual e fará mudança de sexo

Humberto Oliveira
16/10/2009 - 00:02


Sua família contou sua história como parte de um novo documentário do canal Channel 4. Vanessia, sua mãe, disse que Josie sempre afirmou ser uma menina, embora fosse constantemente corrigida por ela. “Quando ela começou a falar, dizia que era uma menina. Nós costumávamos corrigi-la e dizer: ‘Não, você é um menino’”. Aos cinco anos, ela recusava-se a cortar os cabelos e só usava cores como laranja e rosa.


Quando completou seis anos, Josie, que também tem uma irmã adotiva, foi diagnosticada como transexual e começou a ser tratado como uma menina. Foi então que a família começou a oferecer roupas femininas e enfim observar qual seria sua reação.


Vanessia e seu marido, Joseph, um engenheiro da Força Aérea do Arizona, tomaram a decisão corajosa de contar a história de sua filha para ajudar outros pais de jovens transexuais.


“Ela costumava amarrar meu xale em volta da cintura para fazer saia. Esta era sua brincadeira favorita”, declarou ela aos jornais britânicos Daily Mail e Telegraph.


Segundo seu pai, o conservadorismo dos seus colegas militares não deixava aceitar a condição de sua filha. Entretanto, eles decidiram apostar no bem-estar da criança e resolveram ignorar o preconceito. “Nós percebemos que tínhamos um menino especial. Mas pensamos: ‘Enquanto o nosso filho estiver feliz, tudo bem’”, afirmou Joseph.


Seus pais também comentaram que encontraram na internet grande fonte de informações sobre o assunto. Eles contaram que inicialmente acharam muitos sites falando sobre o assunto, entretanto, destinados para adultos. Logo depois, descobriram que havia outras crianças que, segundo diagnósticos médicos, nasceram com o sexo errado.


No ano passado, Joey teve todos os seus documentos trocados e agora chama-se oficialmente: Josie. Atualmente ela está sendo acompanhada por médicos e psicólogos e deverá ingerir hormônios femininos quando completar 12 anos. Sua mãe também comentou que provavelmente ela deverá ser submetida a uma cirurgia para mudança de sexo, apenas quando for adulta.


Disponível em <http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/files/2009/10/trans2.jpg&imgrefurl=http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2009/10/16/garoto-de-8-anos-e-transexual-e-fara-mudanca-de-sexo/&usg=__lUYqdFNpKjh763yCPkZc74TdrQg=&h=614&w=468&sz=76&hl=pt-BR&start=128&um=1&tbnid=kB9QeNDVwUzQ_M:&tbnh=136&tbnw=104&prev=/images%3Fq%3Dtransexual%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D126%26um%3D1>. Acesso em 10 jan 2010.