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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pesquisa revela que mercado ainda percebe discriminação sexual na contratação

Amanda Moura
3/08/12

Pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil indica que ainda existe preconceito na hora de contratar um homossexual. Dos 400 entrevistados — homossexuais ou não —, 54% acreditam que o preconceito existe, apesar de não ser assumido; 22% dizem que a discriminação depende do tipo de área e vaga desejada e apenas 3% pensam que esse problema não existe mais. Participaram, anonimamente, representantes de 30 empresas, de médio e grande portes.

— Noto que profissionais homossexuais são, sim, contratados. Porém, dificilmente alcançam cargos de diretoria. Em áreas e empresas onde há mais competição e, por consequência, maiores salários, essas pessoas sofrem ainda mais para alcançar um patamar elevado — afirma Eliana Dutra, coach e diretora da Pro-Fit, empresa de coaching e treinamento profissional.

Renato Grinberg, diretor geral da Trabalhando.com Brasil, defende veementemente que a orientação sexual do candidato não pode ser levada em conta no momento da entrevista, bem como outros aspectos de sua intimidade.

— Em países como os Estados Unidos, por exemplo, fazer qualquer tipo de pergunta que não seja de cunho profissional no momento da entrevista, como perguntar a idade, o estado civil e se a pessoa tem filhos, é proibido por lei. O que é de fato relevante na contratação são suas competências, não o que ele faz nas horas vagas ou com quem se relaciona — explica Grinberg. Julyana Felícia, gerente de RH da MegaMatte, ressalta que a lei federal brasileira também trata do assunto:

— A nossa legislação é clara quanto a proibição de diferença de salário, exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Apesar disso, o assunto ainda é um tabu no mundo corporativo e a contratação do homossexual pode ser influenciada pelo perfil que a empresa busca. Em algumas corporações com foco em atendimento ao público, noto maior quantidade de colaboradores homossexuais, por serem geralmente vistos como muito simpáticos e atenciosos.

O levantamento mostra também que 21% dos consultados têm notado que, com o passar dos anos, o preconceito vem diminuindo. Ylana Miller, sócia-diretora da Yluminarh e professora do Ibmec, acredita que essa regressão vem acontecendo, sim, mas lentamente.

— Ainda há muitos sistemas organizacionais onde o preconceito é velado e o discurso é bem diferente da ação. Divulgam crenças e valores não preconceituosos, mas na prática não é o que vemos, tanto em relação a orientação sexual, como a religião e ao nível socioeconômico — diz Ylana.

Este ano, pela primeira vez, todas as corporações listadas no ranking das 100 melhores empresas da Fortune possuem políticas contra a discriminação, o que inclui a orientação sexual. “Não é surpreendente para mim que os lugares que são classificados como os melhores para trabalhar sejam também os que respeitam e valorizam os seus funcionários. A evolução é claramente no sentido da igualdade no local de trabalho", disse Michael Cole-Schwartz, gerente de comunicações da “Human Rights Campaign”, uma organização que defende lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros americanos, em entrevista para à CNN Money.

Disponível em http://oglobo.globo.com/emprego/pesquisa-revela-que-mercado-ainda-percebe-discriminacao-sexual-na-contratacao-5676727. Acesso em 08 dez 2012.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Brasileiros preferem casar com pessoas da mesma cor

Amanda Previdelli
17/10/2012 10:17

O Brasil não é tão miscigenado quanto se pensa. No país, pessoas brancas preferem casar com brancas, negras com negras, asiáticas com asiáticas, pardas com pardas e indígenas também preferem se unir com indígenas. Pelo menos é o que aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Censo Demográfico de 2010 - "Nupcialidade, fecundidade e migração", divulgado hoje pelo IBGE, mostra que, entre os brancos, por exemplo, 73,7% dos homens em uma união estável se relacionam com mulheres brancas. 21,1% deles são casados com pardas, 4,6% com negras e apenas 0,5% com asiáticas (o percentual de brancos casados com indígenas é muito baixo: só 0,1%).

Não são só os brancos que preferem “casar entre si” – o fenômeno se repete em todas as outras raças. Entre pardos e indígenas, casamentos intrarraciais são bastante comuns. 68,1% das pessoas pardas são casadas com outra da mesma cor, 24,4% são casadas com brancas e apenas 6,8% com negras.

Entre os indígenas, 64,6% têm casamentos intrarraciais.

No caso de negros em relacionamentos estáveis, 50,3% têm como companhia uma pessoa negra, 25,5% se casaram com brancas e 22,9% com pardas. Os homens da “cor amarela”, segundo a pesquisa do IBGE são os que mais se unem com mulheres de outra cor ou raça: 38,8% são casados com mulheres asiáticas, mas 29,2% se casaram com pardas, 22% com brancas e 9,8% com mulheres negras (o percentual que se casou com indígenas é baixo, mas ainda o maior dentre não-indígenas: 0,3%).


branca
negra
amarela
parda
indígena
branco
75,3%
3,6%
0,6%
20,4%
0,1%
negro
26,4%
39,9%
1,4%
32,1%
0,2%
amarelo
24%
6,8%
44,2%
24,7%
0,3%
pardo
26,1%
3,9%
0,9%
69%
0,1%
indígena
16,6%
3,1%
1%
13,9%
65,4%
Disponível em <http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasileiros-preferem-casar-dentro-da-propria-etnia?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html>. Acesso em 20 out 2012.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Brasil é o 11º em lista de melhores e piores países para ser mulher; veja ranking

Gladys Ferraz Magalhães 
13-06-2012

O Brasil ocupa a 11º colocação em ranking que lista os melhores e piores países, entre os membros do G20, para ser mulher, segundo revela levantamento divulgado nesta quarta-feira (13) pela Thomson Reuters Foundation.

O estudo, que ouviu 370 especialistas em gênero, levou em consideração, entre outros quesitos, as políticas dos governos voltadas às mulheres.

No que diz respeito ao Brasil, o documento aponta que as desigualdades sociais e econômicas têm um impacto desproporcional sobre as mulheres, sendo que as mais pobres, negras e indígenas são as mais afetadas.

Ranking

Por conta das fortes políticas contra a violência e a exploração combinadas com o bom acesso à educação e saúde fazem do Canadá o melhor país, entre as 20 maiores economias do mundo, para as mulheres.

Já o infanticídio e o casamento infantil são fatores que levaram a Índia a pior colocação dentre os pesquisados, conforme é possível observar na tabela a seguir. Vale lembrar que o estudo não considerou a União Europeia, que também é membro do Grupo.

Melhores e piores países do G20 para as mulheres
Colocação/País

Canadá
Alemanha
Reino Unido
Austrália
França
Estados Unidos
Japão
Itália
Argentina
10º Coreia do Sul
11º Brasil
12º Turquia
13º Rússia
14º China
15º México
16º África do Sul
17º Indonésia
18º Arábia Saudita
19º Índia

Disponível em <http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/2464376>. Acesso em 11 out 2012.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

1% da população se considera assexual

Galileu
20 de agosto de 2012 

Passei a adolescência ao lado de um amigo que não ‘pegava’ nenhuma menina. Por isso, ele era chamado pelos colegas de escola de homossexual e a própria família começou a acreditar que era esta a sua orientação sexual – pura falta de esclarecimento. Confesso que eu, no auge dos meus 17 anos, também comecei a acreditar nos boatos. Até que, um dia, ele me chamou para uma conversa.

Pensei que ele revelaria para mim, naquela hora, que gostava de meninos. Já tinha até preparado mentalmente meu discurso de aceitação, dizendo que ele teria meu apoio na hora de se assumir. Mas, na verdade, ele perguntou para mim se era normal ‘não sentir atração por ninguém‘. Nem pelas moças e nem pelos rapazes. Ele contou que se esforçou para achar mulheres atraentes, que também considerou a possibilidade de ser homossexual, mas que pensar em outra pessoa o tocando o deixava desconfortável. Não lembro da minha reação. Provavelmente, fiquei sem alguma. O fato é que, até hoje, ele se considera assexual – e é feliz assim.

Ultimamente, do alto de nossas ‘mentes abertas’, falamos de heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Mas acabamos deixando de fora os assexuais, pessoas que, como meu amigo, não sentem nenhum tipo de atração física. E, segundo uma pesquisa feita no Reino Unido com mais de 18 mil pessoas, analisada por cientistas da Universidade de Brock, no Canadá, 1% da população é assexual. Um número que, em termos mundiais, representa 70 milhões de pessoas – gente pra caramba.

E, segundo o professor responsável pela pesquisa, Anthony Bogaert, há pouquíssimos estudos sobre os assexuais e eles podem se sentir excluídos em nossa cultura, que é altamente sexualizada.

Bogaert afirma que identificou dois tipos de assexuais: aqueles que têm desejos sexuais, mas não o direcionam para ninguém (e liberam esses desejos através da masturbação) e aqueles que não tem nenhuma vontade sexual. Mas é importante notar que isso não quer dizer que eles sejam incapazes de criar vínculos emocionais com outras pessoas. E tanto homens quanto mulheres assexuais, segundo o professor, até desejam ter filhos e formar famílias – mas através de métodos como a inseminação artificial.

Em um mês, o livro Understanding Asexuality, de Bogaert, deve ser lançado. Assim que colocar as minhas mãos em um, devo postar mais informações por aqui. Enquanto isso, caso você queira dividir sua opinião, experiência ou história em relação ao assexualidade, a caixa de comentários e o meu email (do lado direito da tela) estão disponíveis.
Estudo via DailyMail

Disponível em <http://colunas.revistagalileu.globo.com/formuladoamor/2012/08/20/1-da-populacao-se-considera-assexual/>. Acesso em 07 set 2012.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O apoio da rede social a transexuais femininas

Milene Soares et al
Paidéia
jan.-abr. 2011, Vol. 21, No. 48, 83-92

Resumo: O presente estudo teve como objetivo compreender a relação atual de transexuais femininas com suas redes sociais. Participaram cinco pacientes submetidas à cirurgia de transgenitalização em um hospital público do interior do Estado de São Paulo, Brasil. Elas responderam à entrevista semi-estruturada e a perguntas para a construção de Genogramas e Mapas de Rede. Os dados foram compreendidos de forma qualitativa a partir da teoria sistêmico-cibernética novo paradigmática. As entrevistadas relataram situações em que sentiram apoio, inclusive diante da decisão de operar, mas também descreveram situações nas quais sentiram humilhação e exclusão pelo fato de expressarem e viverem sua sexualidade de forma diferente da maioria das pessoas. O estudo mostrou que ainda prevalece a posição heteronormativa, sustentando preconceitos e atos de discriminação direcionados às mulheres transexuais.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Más condições de vida favorecem transtornos mentais, alerta pesquisa

Agência Brasil
19/03/2012

A violência urbana e a falta de qualidade de vida favorecem o desenvolvimento de transtornos mentais na população, segundo a coordenadora do Núcleo Epidemiológico da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Laura Helena Andrade.

Para a pesquisadora, esses fatores são responsáveis pela prevalência de problemas como a ansiedade, depressão e uso de drogas em cerca de 30% dos paulistanos.

O dado faz parte de uma pesquisa feita em consórcio com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Universidade de Harvard, publicada em fevereiro.

REGIÕES POBRES

O estudo conseguiu identificar grupos mais vulneráveis a esses transtornos, como os migrantes que moram nas regiões pobres da cidade. "A gente vê que os homens migrantes que vão para essas regiões têm mais risco de desenvolver quadros ansiosos, do que os que migram para as regiões com melhor condição", ressaltou.

"As mulheres que vivem nessas regiões mais remotas, que são chefes de família, têm mais risco de quadros ansiosos e quadros de controle de impulso", completou.

As condições de vida dessa população fazem com que o Brasil tenha um número maior de afetados, cerca de 10%, do que outros países que participaram do estudo, além de uma ocorrência maior de casos moderados e graves.

"Em segundo lugar vem os Estados Unidos, com menos de 7%, e em outros países é menos de 5%", disse a pesquisadora.

Para Andrade, as doenças são indicativos dos problemas sociais enfrentados pela população da periferia da capital paulista.

"Essas pessoas que estão vindo para São Paulo, estão vindo para regiões mais violentas, estão mais expostas à violência. Então, acho que [elas] precisariam realmente ter políticas habitacionais. Tem que melhorar a qualidade de vida das pessoas. Melhorar a escolaridade, o ambiente onde elas vivem", declarou.

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1063868-mas-condicoes-de-vida-favorecem-transtornos-mentais-alerta-pesquisa.shtml>. Acesso em 16 jun 2012.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Eleitores insatisfeitos sexualmente tendem a votar em candidatos com discurso de protesto, diz pesquisa

BBC BRASIL
10 de abril, 2012

Entre as conclusões está a de que quem não está satisfeito com sua vida amorosa tende a votar em candidatos que se baseiam em discursos de protesto.

A pesquisa, encomendada pela revista Hot Video, entrevistou 1.400 franceses.
Os resultados foram divulgados a menos de 15 dias das eleições presidenciais no país.

De acordo com a pesquisa, 35% dos franceses não satisfeitos com sua sexualidade votarão no candidato Jean-Luc Mélenchon, da coalizão Frente de Esquerda (ultra-esquerdista).

Outros 31% dos que não se consideram satisfeitos sexualmente disseram ser eleitores de Marine Le Pen, a candidata da Frente Nacional, de ultra-direita.

Questão de intensidade?

O resultado da pesquisa sugere que a satisfação dos franceses não está relacionada à frequência com que mantêm relações sexuais.

Os eleitores de direita e centro aparentemente levam uma vida sexual menos intensa que os adeptos dos partidos mais radicais.

Segundo a pesquisa, os partidários do presidente Nicolas Sarkozy têm relações sexuais 6,7 vezes por mês.

Os eleitores da extrema-direita disseram praticar o sexo em média 7,7 vezes por mês.

Já aqueles que preferem a extrema-esquerda afirmaram ter relações sexuais oito vezes por mês.

Contudo, a relação entre sexo e política possui outra explicação, que reside nas diferenças de nível social e educacional do eleitorado de cada partido.

"Normalmente aqueles que votam na direita são pessoas de mais idade e mais religiosos que os demais franceses. Por isso têm uma atividade sexual menos frequente", disse à BBC o diretor da pesquisa François Kraus.

Troca de casais

Algumas práticas sexuais podem ser vinculadas diretamente à ideologia política dos eleitores franceses, especialmente à troca de casais.

De acordo com a pesquisa, ao menos 10% dos simpatizantes da extrema-esquerda afirmaram praticar a troca de casais - uma média duas vezes mais alta que a dos eleitores de outras correntes ideológicas.

"Nesse caso existe uma relação direta. A troca de casais se deve à visão econômica. Compartilha-se tudo, até os casais", disse Kraus.

A pesquisa concluiu ainda que a mulher de esquerda parece ser mais liberal na atividade sexual. A maioria das pesquisadas afirmou ter praticado sexo oral uma ou mais vezes na vida.

Tanto homens como mulheres eleitores da esquerda tendem a experimentar mais práticas diferentes da atividade conjugal tradicional.

Disponível em <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/04/120410_franca_sexo_dg.shtml>. Acesso em 16 jun 2012.

domingo, 27 de maio de 2012

Sair do armário não é garantia de felicidade

Mente e Cérebro
02 de abril de 2012

Pesquisas recentes apontam que pessoas que assumem sua orientação sexual publicamente apresentam aumento da autoestima e redução do risco de depressão e de suicídio. Mas nem sempre é o que acontece, segundo estudo publicado na Social Psychology and Personality Science. Psicólogos da Universidade de Essex constataram que o bem-estar em afirmar a própria sexualidade depende do contexto social em que a pessoa está inserida. 

Os pesquisadores entrevistaram 161 homossexuais de ambos os sexos e bissexuais com idade entre 18 e 65 anos sobre o nível de bemestar que sentiram ao afirmar sua orientação em cinco círculos sociais: amigos, parentes, colegas, companheiros de escola e comunidades religiosas. Os participantes, recrutados em debates públicos pelos direitos dos homossexuais, em redes sociais e em listas de e-mails de estudantes universitários, responderam aos pesquisadores por meio da internet e de forma anônima. 

Foram observados, em média, maior desconforto e, não raro, sintomas associados à ansiedade e depressão quando os voluntários se referiram à experiência de assumir sua orientação em comunidades religiosas (69%), escola (50%) e trabalho (45%). Mais de 35% dos participantes relataram sentir hostilidade por parte da família e apenas 13% disseram ter constrangimento em se abrir com os amigos. Os pesquisadores concluem que, independentemente do sexo e da idade, cada pessoa faz um balanço inconsciente entre a possível resistência que poderá enfrentar em alguns de seus círculos sociais e o apoio que encontrará em outros.

Disponível em <http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/sair_do_armario_nao_e_garantia_de_felicidade.html>. Acesso em 23 mai 2012.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência contra crianças

Folha.com
22/05/2012 - 16h34

Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que o abuso sexual é o segundo tipo de violência mais frequente entre crianças com menos de dez anos em todo o país. Os dados preliminares são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva).

Em 2011, foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças entre um e nove anos. Do total, 36% eram ocorrências de negligência e abandono, enquanto 35% eram de violência sexual.

O estudo ainda mostra que a violência sexual permanece em segundo lugar entre crianças de dez a 14 anos. Esse tipo de abuso representa 10,5% das ocorrências, ficando atrás apenas da violência física, com 13,3%.

Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, 28,3% das ocorrências são de violência física, 7,6% de violência psicológica e 5,2% de violência sexual.

A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%).

Em relação ao meio utilizado, 22,2% dos agressores usaram a força corporal ou o espancamento. Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino.

Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos, segundo o levantamento.

O levantamento utiliza dados fornecidos a partir de notificações de profissionais da saúde.

XUXA

Em depoimento ao "Fantástico", da Rede Globo, no domingo (20), a apresentadora Xuxa, 49, revelou que foi vítima de violência até os 13 anos. Ela citou que foi abusada por ao menos três pessoas, mas não disse os nomes.

Xuxa ainda contou que a violência ocorreu na infância e na adolescência, especificando apenas a idade em que sofreu o último abuso.

Os abusos, contou Xuxa, foram cometidos por pessoas ligadas ao seu meio familiar. Um dos agressores, disse, era namorado de sua avó. O outro, o melhor amigo de seu pai. "Que queria ser meu padrinho", declarou. Ela citou ainda um professor. "Não foi uma pessoa, foram várias, em momentos diferentes."

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1094035-abuso-sexual-e-o-segundo-maior-tipo-de-violencia-contra-criancas.shtml>. Acesso em 23 mai 2012.

domingo, 8 de abril de 2012

Identidade e diversidade sexual no Estado do Rio de Janeiro: o caso das travestis e transexuais

Denise dos Santos Rodrigues; Cristiane da Silva Santana
Revista Espaço Acadêmico, Ano XI, n.º 131, abril de 2012

Resumo: A relação entre sexualidade e políticas socais tem produzido um debate público acerca das recentes transformações no campo das instituições, incluindo desde os serviços públicos até a família, discursos e práticas da sexualidade. O desafio de compreensão das reinvenções de normas e convenções sociais suscita a uma investigação sobre os modelos de sexualidade que escapam ao padrão da heterossexualidade e compõem o que chamamos de “sexualidades dissidentes” ou a “diversidade sexual” e sobre a influência de vários fatores sobre elas. Propomos, assim, discutir alguns elementos da temática, que vão da política aos direitos sexuais, bem como ao plano das experiências individuais e as relações dos indivíduos com suas famílias. Isso inclui, ainda, questões referentes à orientação sexual e a consolidação da identidade das travestis e transexuais que vivem no Estado do Rio de janeiro.



domingo, 1 de abril de 2012

Sejudh divulga diagnóstico social sobre travestis e transexuais

Agência Pará de Notícias
Atualizado em 14/03/2012 às 18:43

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) divulgou na tarde desta quarta-feira (14), o diagnóstico social sobre travestis e transexuais profissionais do sexo que atuam em Belém. A pesquisa de campo foi realizada pelo Grupo de Resistência de Travestis e Transexuais da Amazônia (Gretta), com a Coordenadoria Estadual de Proteção à Livre Orientação Sexual (Clos/Sejudh), e revelou a vulnerabilidade social desse segmento.

Considerados os três grandes pontos de prostituição de travestis e transexuais da capital paraense, a Rodovia BR-316, a Avenida Almirante Barroso e ruas do bairro do Reduto foram visitadas pelos pesquisadores. Cerca de 90 pessoas foram entrevistadas individualmente. “Após uma série de entrevistas, conversas e visitas, realizamos um diagnóstico completo. A estrutura disponibilizada pela Sejudh contribuiu bastante para esta pesquisa, pois conseguimos alcançar um público maior”, explicou Bruna Lorrane, integrante do Gretta.

As condições socioeconômicas, o comportamento sexual e a acessibilidade a serviços de saúde e cidadania, como o registro civil, foram algumas das características avaliadas. Denúncias de violência e maus tratos também foram comunicadas durante a pesquisa.

Com receio de represálias, a maioria dos entrevistados informou que não procura serviços de saúde pública. A automedicação é adotada por 80% deles no tratamento de algumas doenças. O estudo também revelou que, por almejarem um corpo mais feminino, muitos usam hormônios comprados em farmácia e manipulados sem qualquer tipo de orientação médica.

Preconceito - Quanto ao grau de escolaridade, 15% completaram o ensino fundamental, e apenas 10% concluíram o ensino médio. Dentre as justificativas mais comuns está o preconceito nos ambientes escolares. “A fuga escolar e a falta de qualificação contribuem para que essas pessoas acreditem que só a prostituição é uma fonte de renda”, ressaltou Bruna.

Dos entrevistados, 72% têm como única fonte de renda a atuação como profissional do sexo, sendo que 52% destes conseguem de 1 a 3 salários mínimos mensais. Mas 77% afirmaram que, caso houvesse outra fonte de renda, abandonariam a prostituição. Dos entrevistados, 55% estão na faixa etária de 20 a 29 anos.

Com a pesquisa, a Sejudh e o Gretta pretendem que esse grupo seja priorizado nas políticas públicas voltadas ao segmento LGBT. Os organizadores do estudo também pedem a realização de rondas policiais para manter a ordem nos pontos de prostituição.

Outra medida prevista é o atendimento especializado para emissão de documentos básicos. A ação de cidadania proposta pela Sejudh visa beneficiar cerca de 70% dos entrevistados, que informaram não ter os documentos básicos.

Para os idealizadores do estudo, o enfrentamento à exclusão, à violência e ao preconceito também inclui a adequação de um hospital público para a realização da operação de transgenitalização (mudança de sexo) e de tratamentos hormonoterápicos para travestis e transexuais. “A partir da próxima segunda-feira (19), a Clos e o Gretta iniciarão os encaminhamentos para que o público trans seja atendido o mais rápido possível“, disse o coordenador Estadual de Proteção à Livre Orientação Sexual, Samuel Sardinha.

Disponível em <http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=95259>. Acesso em 25 mar 2012.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Consumo entre gays: compreendendo a construção da identidade homossexual através do consumo

Bill Pereira
Cadernos Ebape.BR, v. 4, n.º 2, jun, 2006

Resumo: Este estudo tem o objetivo de observar a subcultura gay e explorar as mudanças que ocorrem nos hábitos de consumo dos gays durante o rito de passagem da "saída do armário". Essa análise é crucial para se compreender a construção identidade homossexual. Entrevistas em profundidade foram realizadas com 10 gays residentes no Rio de Janeiro entre outubro de 2004 e janeiro de 2005. Os resultados sugerem que: os gays interagem com produtos e marcas durante a construção da identidade homossexual; e os sujeitos utilizam os produtos numa estratégia de negação, camuflagem e reforço dessa identidade.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Lançado relatório sobre violência contra mulheres e LGBT e discriminação racial

PNUD 
Salvador, 10/02/2012

A garantia de direitos e a prevenção da violência contra a população negra, LGBT e de mulheres durante o Carnaval são tema de um relatório lançado nesta sexta-feira (10) pela Secretaria da Reparação da prefeitura de Salvador (BA). O projeto conta com o apoio do PNUD, no âmbito do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG Fund).

O documento, que está em sua sexta edição, registra as ações realizadas pela prefeitura de Salvador durante o Carnaval no período de 2005 a 2011 - em que foi criado e implementado o Observatório de Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT - e traz dados de ocorrências de racismo, sexismo e homofobia.

Aponta, ainda, recomendações para o fortalecimento da gestão desta política, notadamente para a sua afirmação como mecanismo de combate à discriminação e à violência; o aprimoramento do sistema de coleta de dados; a qualificação da infraestrutura e serviços do Observatório; mobilização de entidades parceiras; a capacitação dos recursos humanos; o desenvolvimento de estratégias de comunicação; e a potencialização do Observatório como fomentador de novas políticas públicas de promoção da igualdade, garantia dos direitos humanos e geração de oportunidades de inclusão produtiva.

De acordo com o Secretário Municipal de Reparação de Salvador, Ailton Ferreira, o relatório deste ano possui um diferencial em relação aos dos anos anteriores. “Este ano optamos por fazer um relatório mais analítico, aprofundado, sobre os seis anos de atuação do Observatório. Nele incluímos recomendações para guiar as próximas gestões, a fim de que a iniciativa se consolide numa política permanente do município”.

“A parceria entre PNUD e prefeitura foi estratégica porque contribuiu para a sistematização de uma política pública de grande importância, que vem evoluindo e se aprimorando desde 2006”, afirma Frederico Lacerda, do Escritório do PNUD na Bahia. “Queremos assegurar que o Observatório se fortaleça enquanto agente fomentador de um carnaval mais igualitário, visando à garantia dos direitos humanos e à geração de oportunidades para a inclusão da população mais vulnerável”, acrescentou.

A consultora do PNUD para a sistematização do relatório, Valdecir Nascimento, considera o Observatório uma espécie de incubadora para novas perspectivas de gestão que levem em conta o enfrentamento da violência e da desigualdade. “O trabalho que está sendo feito pelo Observatório e pelos seus parceiros não vai acabar com o racismo, mas sem dúvida fomenta mudanças significativas. À medida em que foi crescendo e ampliando seu foco ao logo dos anos, o Observatório foi ‘contaminando’ positivamente parceiros como o Ministério Público, por exemplo, a pensar novos parâmetros de relações sociais”, avalia Valdecir.

Dados do relatório

O relatório apresenta informações contidas no Sistema Badauê, banco de dados especial onde as ocorrências do Carnaval são inseridas. São contemplados na pesquisa gráficos e análises sobre a razão das ocorrências, tipos de agressão, cor, gênero, identidade sexual, atividade da pessoa agredida, natureza da agressão, situação de vulnerabilidade social, entre outros. Os dados de 2011 demonstram que mais da metade das ocorrências tiveram como foco central a discriminação racial (58%), seguidas de violência contra a mulher (26%) e contra a população LGBT (16%).

O Observatório de Discriminação Racial, Violência Contra a Mulher e LGBT conta com os “observadores” – cerca de 100 servidores públicos e estudantes universitários espalhados pelos circuitos carnavalescos de Salvador, responsáveis por identificar casos de agressão contra negros, mulheres e LGBT.

Os agentes públicos estimulam ainda a população a relatar ocorrências em um dos seis postos do Observatório nos circuitos. Segundo o secretário municipal de Reparação, uma das conquistas nos últimos anos foi a Unidade Permanente da Estação da Lapa. “Esse posto funciona em um local em que circulam cerca de 400 mil pessoas por dia durante o carnaval e fica aberto durante todo o ano”, explica Ailton Ferreira.

Disponível em <http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3885&lay=cid>. Acesso em 29 fev 2012.

terça-feira, 6 de março de 2012

Ansiedade é transtorno mais comum na Grande São Paulo

Mariana Versolato
25/02/2012 - 18h05

Uma pesquisa que mapeou a frequência de doenças mentais na Grande São Paulo mostra que os transtornos de ansiedade, como estresse pós-traumático, fobias e síndrome de pânico, lideram e estão presentes em 20% da população.

Depois vêm os transtornos de humor, como depressão (11%), de controle de impulsos (4,3%) e por consumo de drogas (3,6%).

Os dados são do projeto São Paulo Megacity, um estudo realizado pelo IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas de São Paulo com 5.037 residentes dos 39 municípios da região.
A amostra é representativa das cidades, e as entrevistas foram feitas pessoalmente entre 2005 e 2007.

Dados preliminares já haviam sido apresentados em 2009, mas agora a pesquisa completa, que faz parte de um grande estudo mundial, foi publicada na revista científica "PLoS ONE".
Segundo a psiquiatra Laura Helena Andrade, coordenadora do estudo, a pesquisa procura entender o contexto relacionado a essa prevalência maior.

A violência urbana ajuda a explicar a forte presença dos transtornos mentais na população --54% dos entrevistados relataram ter vivido uma experiência ligada a crimes, como ser vítima ou testemunha de assaltos e sequestros.

Pessoas que vivem em áreas mais pobres e periféricas da cidade também tiveram maior risco de desenvolver os transtornos.

"Cada fator inerente à vida na metrópole, como transporte, violência e acesso a serviços de saúde, tem uma parcela de participação nesse resultado", afirma Paulo Rossi Menezes, professor associado da USP e epidemiologista psiquiátrico que não participou do estudo.

Gravidade

A pesquisa mostrou que 10% da população em São Paulo tem doenças psiquiátricas graves. Esse índice está acima da média de outros 14 países, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos EUA, a prevalência é de 5,7%.

Só um terço dos brasileiros com transtornos graves recebeu tratamento nos 12 meses anteriores às entrevistas.

"Os transtornos mentais são frequentes, mas pouco reconhecidos e tratados. A sociedade sabe pouco a respeito e há um estigma ligado às doenças", diz Menezes.

Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1053547-ansiedade-e-transtorno-mais-comum-na-grande-sao-paulo.shtml>. Acesso em 29 fev 2012.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Discriminação leva jovens homossexuais ao suicídio

Diogo Bercito
01/11/2010 - 07h31


"Eu sempre fui o melhor em tudo", diz Geraldo*, 19. Aluno dedicado e filho comportado, o garoto entrou em crise quando descobriu que é gay. "Vi que não seria o melhor em alguma coisa", diz.

De tanto ouvir que sua vida estava errada, ele acreditou. Há um ano, injetou ar no braço, à espera da morte. Foi socorrido no hospital. A história de Geraldo é semelhante à de quatro adolescentes norte-americanos que se mataram em setembro passado, alertando o país inteiro para um tipo de preconceito que pode ser fatal.

As mortes levaram o presidente Barack Obama a gravar um vídeo para o site It Gets Better (isso melhora, em português). A campanha (bit.ly/itgets) reúne depoimentos cuja mensagem é simples: ser gay não é errado. Ainda assim, os homossexuais são uma minoria que sofre discriminação. Às vezes, a níveis insuportáveis. Foi assim com o estudante de biologia Henrique Andrade, 21, que no dia 22 foi chamado de "bicha" durante uma comemoração de alunos da USP. "Falaram que eu estava manchando a festa." Ele levou chutes e socos.

"A homofobia está na sociedade e faz com que o gay ache que ele vale menos do que os outros", explica Lula Ramires, coordenador do Grupo Corsa (corsa.wikidot.com), que defende a diversidade sexual. A discriminação surge como ingrediente-chave nas pesquisas que apontam para a relação entre homossexualidade, juventude e suicídio. O bullying pode causar o que os psicólogos chamam de "egodistonia" --alguém não gostar de como é. "É um sofrimento muito grande se sentir fora da norma", diz Alexandre Saadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas. "A discriminação, para alguém que é humilhado em casa, por exemplo, pode se tornar insuportável."

Pais & amigos

A aceitação ou não dos pais é um fator de peso, segundo Miguel Perosa, professor de psicologia da PUC-SP. "O jovem pode sentir que não pertence a esse mundo que o discrimina", afirma. "Suicídio passa pela minha cabeça todos os dias, está cada vez mais difícil", desabafa o técnico em farmácia Caio*, 22. Demitido na semana passada, ele diz que foi dispensado porque é gay. Nos corredores, ouvia colegas o chamarem de "veado". "Me faz querer dar um fim a isso", diz. "Eu respiro fundo, mas o pensamento é forte." Há três anos, ele tomou veneno. Mas sobreviveu. Psicólogos recomendam que jovens com ideias suicidas busquem ajuda profissional imediatamente. Amigos devem ficar por perto.

Outra sugestão é procurar entidades como o GPH (Grupo de Pais de Homossexuais, www.gph.org.br), que faz reuniões quinzenais para ouvir jovens gays. Apesar de nunca ter tentado se matar, Paulo Souza, 20, participou desses encontros. Há quatro anos, ele perdeu o namorado e amigo de infância que, aos 19 anos, pulou do sétimo andar. "Ele achava que não tinha futuro sendo gay", conta. Sucesso e felicidade, no entanto, independem de orientação sexual.

Entre gays assumidos estão Ian McKellen, um dos mais premiados atores britânicos (o Gandalf de "O Senhor dos Anéis") e Klaus Wowereit, prefeito de Berlim. O ator brasileiro e gay assumido Evandro Santos, 35, diz que nunca pensou em suicídio. Famoso pelo papel de Christian Pior no "Pânico na TV", ele foi expulso de casa quando era adolescente. "Sobrevivi por um sentimento de vingança. Queria ficar vivo para as pessoas verem que eu seria famoso."

Vai melhorar

A organização do It Gets Better calcula que os vídeos da campanha já tenham sido vistos 15 milhões de vezes. "Estamos decolando!", comemora o coordenador Scott Zumwalt, que trabalhou na campanha de Obama --e conseguiu a assinatura da republicana Laura Bush para a petição contra o bullying. Segundo o Folhateen apurou, está sendo negociado um domínio brasileiro na internet para uma possível versão em português do site.

*Nome fictício

Equação da morte
  • Em 2008, 711 brasileiros entre dez e 19 anos se suicidaram; não há números específicos sobre gays
  • Suicídio é a quarta maior causa externa de morte de jovens entre 15 e 19 anos (a primeira é homicídio)
  • Estima-se que o número de tentativas de suicídio supere o número de suicídios em pelo menos dez vezes

Fonte: Ministério da Saúde

Fatores interligados

  • Pesquisas americanas mostram uma relação entre adolescência, homossexualidade e suicídio
  • Jovens gays são de duas a três vezes mais propensos a tentar o suicídio quando comparados a jovens heterossexuais

Fonte: "Gay Male and Lesbian Suicide", de Paul Gibson

Questão de sobrevivência

Sugestões para lidar com o bullying:

  1. Há situações em que é melhor não mencionar que você é gay. Se você pressente uma reação negativa, avalie se vale a pena se abrir
  2. Em caso de bullying na escola, procure o diretor ou um professor. Denuncie a discriminação. É difícil, mas necessário
  3. Ser gay não é bom nem ruim. Não determina caráter.
  4. O autopreconceito pode ser pior do que o preconceito dos outros
  5. Amigos devem acolher, compreender, aceitar e respeitar sua sexualidade

Fontes: André Fischer (do portal Mix Brasil, Miguel Perosa (professor de psicologia da PUC-SP, e Alexandre Saadeh (psiquiatra do Hospital das Clínicas)

Ódio na escola

Alunos concordam com as seguintes afirmações:
  • 26,6% - "Eu não aceito a homossexualidade"
  • 25,2% - "Pessoas homossexuais não são confiáveis"
  • 23,2% - "A homossexualidade é uma doença"
  • 21,1% - "Os alunos homossexuais não são alunos normais"
  • 17,6% - "Os alunos homossexuais deveriam estudar em salas separadas"

Fontes: Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em estudo de maio de 2009 realizado em 500 escolas públicas brasileiras

Está tudo bem


O que eles falaram sobre homossexuais ou sobre eles:

"Eu não sei o que é ser discriminado por ser gay. Mas eu sei o que é crescer sentindo que você não pertence a um lugar. (...) O que eu quero dizer é: você não está sozinho. Você não fez nada de errado. (...) E há um mundo inteiro à sua espera."
BARACK OBAMA, presidente dos EUA, na campanha It Gets Better

"Tenho orgulho de dizer que eu sou um homossexual afortunado. Sou muito abençoado por ser quem eu sou."
RICKY MARTIN, cantor, ao assumir a homossexualidade

"Não tenho vergonha. Não acho que seja errado, não estou arrasado. Estou mais livre e feliz do que na minha vida inteira."
LANCE BASS,cantor do Nsync,à revista "People"

"Sou bi. E daí?"
ANA CAROLINA, cantora, em entrevista à revista "Veja"


Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/822698-discriminacao-leva-jovens-homossexuais-ao-suicidio.shtml>. Acesso em 01 nov 2010.