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sábado, 14 de julho de 2012

Homoparentalidades e heteroparentalidades: desafios à igualdade

Ana Liési Thurler
Âmbito Jurídico

Resumo: No Brasil, as lutas anti-sexistas e anti-racistas que ocorrem em espaços governamentais e na sociedade civil têm contribuído para o fortalecimento das mobilizações por direitos civis e políticos LGBTTT, e das demandas por igualdade nas homos e nas heteroparentalidades. Esses investimentos não eliminam o delineamento de um quadro tensionado, em que coexistem resistências conservadoras e alguns progressos na área dos direitos parentais, especialmente no Judiciário, com algumas atuações inovadoras de segmentos de operadores do Direito.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Travestis envelhecem?

Pedro Paulo Sammarco Antunes
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
Mestrado em Gerontologia
São Paulo, 2010

Resumo: O presente estudo tem o objetivo de conhecer o período do processo de vida, chamado de velhice e envelhecimento daquelas que foram designadas como travestis. Essas denominações foram construídas para organizar o funcionamento social. As ciências biomédicas foram importantes na categorização dessas pessoas. Apropriaram-se dos corpos humanos e determinaram o que é considerado normal, portanto desejável e o que é considerado anormal, logo patológico e indesejável. A intenção é compreender o impacto que tais diagnósticos terão sobre aqueles que são reconhecidos como anormais em relação ao que foi denominado de gênero sexual. Devido ao número quase inexistente de pesquisas sobre envelhecimento e velhice de travestis, fez-se necessário esse estudo, que não pretende esgotar o tema, mas sim iniciar uma importante discussão. Os aspectos de gênero, bem como os de velhice foram relacionados. Percebeu-se que tanto o gênero como a velhice são compostos por atos, que constantemente reiterados, dão a impressão que há uma essência natural de gênero e velhice, inerentes a todos os corpos, manifestando-se ao longo da vida. Foram realizadas três entrevistas abertas com o foco em histórias de vida. Por serem consideradas, desviantes e anormais, travestis já são vistas como não humanas desde tenra idade. Atravessam a vida como invisíveis e sob muito preconceito. Por causa disso, improvisam suas existências em contextos violentos. Suas expectativas de vida são baixas. As que vivem até a chamada velhice, podem ser consideradas verdadeiras sobreviventes. Acabam servindo de referência e exemplo para as mais jovens. O objetivo principal da pesquisa resultou no levantamento de demandas e necessidades em relação às travestis. Percebe-se que precisam urgentemente de políticas públicas que as reconheçam como humanas desde sempre. Dessa forma chegarão à velhice com dignidade e respeito, já assegurados pelos Direitos Humanos Universais.




domingo, 8 de abril de 2012

Identidade e diversidade sexual no Estado do Rio de Janeiro: o caso das travestis e transexuais

Denise dos Santos Rodrigues; Cristiane da Silva Santana
Revista Espaço Acadêmico, Ano XI, n.º 131, abril de 2012

Resumo: A relação entre sexualidade e políticas socais tem produzido um debate público acerca das recentes transformações no campo das instituições, incluindo desde os serviços públicos até a família, discursos e práticas da sexualidade. O desafio de compreensão das reinvenções de normas e convenções sociais suscita a uma investigação sobre os modelos de sexualidade que escapam ao padrão da heterossexualidade e compõem o que chamamos de “sexualidades dissidentes” ou a “diversidade sexual” e sobre a influência de vários fatores sobre elas. Propomos, assim, discutir alguns elementos da temática, que vão da política aos direitos sexuais, bem como ao plano das experiências individuais e as relações dos indivíduos com suas famílias. Isso inclui, ainda, questões referentes à orientação sexual e a consolidação da identidade das travestis e transexuais que vivem no Estado do Rio de janeiro.