sábado, 9 de novembro de 2013

Da transição dos corpos à socialização estática: uma análise da travestilidade no sul da Bahia

Tarcisio Dunga Pinheiro
Anais do Colóquio Nacional de Estudos de Gênero e História – LHAG/UNICENTRO,

Resumo: O léxico “travesti” sempre esteve incutido em denotações pejorativas. Perturbação, prostituição, desvio, vida fácil e, sobretudo, aproveitamento, sempre foram sinônimos indissociados a este grupo. O cerne do presente trabalho consiste na análise dos mecanismos utilizados pelos (as) mesmos (as) para subverter tal condição, utilizando com o pano de fundo as cidades de Ilhéus e Itabuna, na Bahia. Desta maneira, diagnosticaremos quais as imbricações inerentes ao fato de a travestilidade não apresentar-se como uma cidadania plena, num contexto de homofobia, agravado por resquícios do coronelismo e tradicionalismo comuns à região referida.



Um comentário:

  1. Ótimo texto. A realidade das travestis num país tão hipocritamente conservador, principalmente nos rincões do Brasil,é muito dura,mas,apesar disso, percebe-se a vontade da visibilidade, de mostrar a realidade de quem é travesti, de quem transgrediu as regras de gênero.Tenta mostrar pra sociedade que de ela não é uma coisa, ou uma não-humana,mas uma pessoa em busca da sua realização,mas que o a sociedade a empurrou para a marginalização,só pelo simples fato de transgredir as regras preestabelecidas.

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